{"title":"Aplicativos de transporte individual: preço público e direito de empreender diante das legislações municipais","authors":"João Marcelo Rego Magalhães","doi":"10.12957/rdc.2022.53861","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A atual tecnologia dos dispositivos móveis permitiu reconfigurar a forma como serviços de caráter público podem ser prestados. Aplicativos de transporte individual se tornaram um fenômeno ao simplificar a regulação estatal própria do serviço de táxis. A norma brasileira que disciplinou os aplicativos de transporte entendeu o espírito da inovação e tratou o assunto como atividade privada a exigir apenas ordenação. Legislações municipais regulamentadoras não conseguiram compreender a inovação, o que gerou algumas imposições incabíveis, como a cobrança de preço público em face do uso intensivo do viário urbano, o que cria obstáculo ao direito de empreender na economia digital. Este estudo visa ofertar aos legisladores e gestores municipais um arcabouço jurisprudencial e doutrinário para uma melhor tomada de decisão quanto à ordenação do viário local em relação aos aplicativos de transporte individual. O método adotado foi o exame crítico de decisões judiciais e doutrinas aplicáveis ao tema. ","PeriodicalId":42405,"journal":{"name":"Revista de Direito da Cidade-City Law","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.1000,"publicationDate":"2022-04-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista de Direito da Cidade-City Law","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.12957/rdc.2022.53861","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"Q4","JCRName":"URBAN STUDIES","Score":null,"Total":0}
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Abstract
A atual tecnologia dos dispositivos móveis permitiu reconfigurar a forma como serviços de caráter público podem ser prestados. Aplicativos de transporte individual se tornaram um fenômeno ao simplificar a regulação estatal própria do serviço de táxis. A norma brasileira que disciplinou os aplicativos de transporte entendeu o espírito da inovação e tratou o assunto como atividade privada a exigir apenas ordenação. Legislações municipais regulamentadoras não conseguiram compreender a inovação, o que gerou algumas imposições incabíveis, como a cobrança de preço público em face do uso intensivo do viário urbano, o que cria obstáculo ao direito de empreender na economia digital. Este estudo visa ofertar aos legisladores e gestores municipais um arcabouço jurisprudencial e doutrinário para uma melhor tomada de decisão quanto à ordenação do viário local em relação aos aplicativos de transporte individual. O método adotado foi o exame crítico de decisões judiciais e doutrinas aplicáveis ao tema.