{"title":"O quefazer do revisor:","authors":"T. Pimentel","doi":"10.5752/p.2358-3428.2022v26n56p360-371","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Partindo de uma pressuposta volatilidade inerente à atividade de revisão de textos, aborda-se o quefazer do revisor tendo como suporte da análise a posta em conflito de diferentes vertentes de estudos sobre o tema. Assim sendo, introdutoriamente, discute-se a noção de autoria em oposição ao dialogismo – trazido ao estudo como um importante aspecto da teoria bakhtiniana. Logo em seguida, são os limites do que se considera como uma “boa” comunicação que aparecem em discordância com a potência intrínseca à ideia de um estilo. Por fim, tem-se como objetivo ressaltar que, em consonância com a condição de restritividade de um texto, a amplitude da função do revisor se ajusta para que ao profissional revisor lhe caiba tanto o papel de desobscurecer a faculdade comunicativa de uma obra, quanto trazer à superfície textual aqueles “fragmentos absolutamente estranhos”. \n ","PeriodicalId":52749,"journal":{"name":"Scripta Alumni","volume":"22 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-11-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Scripta Alumni","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.5752/p.2358-3428.2022v26n56p360-371","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Partindo de uma pressuposta volatilidade inerente à atividade de revisão de textos, aborda-se o quefazer do revisor tendo como suporte da análise a posta em conflito de diferentes vertentes de estudos sobre o tema. Assim sendo, introdutoriamente, discute-se a noção de autoria em oposição ao dialogismo – trazido ao estudo como um importante aspecto da teoria bakhtiniana. Logo em seguida, são os limites do que se considera como uma “boa” comunicação que aparecem em discordância com a potência intrínseca à ideia de um estilo. Por fim, tem-se como objetivo ressaltar que, em consonância com a condição de restritividade de um texto, a amplitude da função do revisor se ajusta para que ao profissional revisor lhe caiba tanto o papel de desobscurecer a faculdade comunicativa de uma obra, quanto trazer à superfície textual aqueles “fragmentos absolutamente estranhos”.