Dhyovana Guerra, Amanda Melchiotti Gonçalves, Simone Sandri, I. M. Z. Figueiredo
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Abstract
Este artigo trata dos argumentos do Banco Mundial – BM para justificar a denominada crise de aprendizagem: entre 1980 e 1990, a baixa escolaridade e a falta de capital humano explicavam a pobreza; com a atual expansão da oferta escolar, a condição econômica dos países seria gerada pela crise de aprendizagem na escola. Discute-se, então, como a noção de crise de aprendizagem anunciada pelo BM (2018) sustenta a ressignificação e a intensificação das recentes reformas educacionais brasileiras. Para isso, adotou-se a abordagem qualitativa, com pesquisa nos documentos do BM sobre essa crise, e a pesquisa bibliográfica para interlocução com esses dados. Como principais resultados, tem-se continuidade e aprofundamento do gerencialismo nas atuais reformas educacionais, centralizando a responsabilidade pela crise na escola, em professores/as e no desempenho de estudantes. O BM ressignifica os termos para intensificar o projeto de educação dos anos de 1990.