{"title":"Inserção de profissionais de Educação Física no Sistema Único de Saúde","authors":"Rodrigo Ossoda Moura Bandeira, Carinne Magnago, José Rodrigues Freire Filho, Aldaísa Cassanho Forster","doi":"10.22456/1982-8918.122874","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este ensaio explora a configuração histórica da Educação Física (EF), destacando as suas aproximações e distanciamentos com a saúde pública, e discute os aspectos críticos da incorporação do profissional de EF no contexto do Sistema Único de Saúde (SUS). Inicialmente configurada como componente escolar, a EF expandiu seu campo de atuação para o Esporte/Lazer e, mais tardiamente, para a Saúde, quando as práticas corporais/atividades físicas (PC/AF) foram incorporadas por políticas públicas de saúde. Numericamente insuficientes no SUS, os profissionais de EF são formados a partir de um modelo ancorado em discursos preventistas e comportamentalistas, que desconsideram a determinação social dos processos saúde-doença. O núcleo da EF precisa transcender a prática baseada na prescrição de PC/AF sob o pretexto único de aumento do gasto energético para a prevenção e controle de doenças crônicas não transmissíveis, e os processos de formação precisam ser direcionados para a compreensão da saúde enquanto direito.","PeriodicalId":46349,"journal":{"name":"Movimento","volume":"36 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.6000,"publicationDate":"2022-10-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Movimento","FirstCategoryId":"95","ListUrlMain":"https://doi.org/10.22456/1982-8918.122874","RegionNum":4,"RegionCategory":"教育学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"Q3","JCRName":"EDUCATION & EDUCATIONAL RESEARCH","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Este ensaio explora a configuração histórica da Educação Física (EF), destacando as suas aproximações e distanciamentos com a saúde pública, e discute os aspectos críticos da incorporação do profissional de EF no contexto do Sistema Único de Saúde (SUS). Inicialmente configurada como componente escolar, a EF expandiu seu campo de atuação para o Esporte/Lazer e, mais tardiamente, para a Saúde, quando as práticas corporais/atividades físicas (PC/AF) foram incorporadas por políticas públicas de saúde. Numericamente insuficientes no SUS, os profissionais de EF são formados a partir de um modelo ancorado em discursos preventistas e comportamentalistas, que desconsideram a determinação social dos processos saúde-doença. O núcleo da EF precisa transcender a prática baseada na prescrição de PC/AF sob o pretexto único de aumento do gasto energético para a prevenção e controle de doenças crônicas não transmissíveis, e os processos de formação precisam ser direcionados para a compreensão da saúde enquanto direito.