{"title":"Gênero carta argumentativa e o tema vandalismo","authors":"F. Santos, Leandra Inês Seganfredo Santos","doi":"10.4025/actascilangcult.v43i2.54207","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O contexto contemporâneo aponta a necessidade de formar cidadãos com capacidade de comunicar-se significativamente para que possam interagir em uma pluralidade de situações comunicativas, digitais ou não. Em meio a tantas exigências, ora sociais, ora institucionais, o projeto de letramento revela-se uma oportunidade de professores e alunos aproximarem-se do trabalho com a linguagem em uso social. Assim, o presente trabalho tem por objetivo partilhar experiências de um projeto de letramento organizado de forma a realizar um conjunto de atividades que preconizam a leitura e a escrita como práticas sociais. Trata-se de uma proposta de intervenção desenvolvida em uma escola estadual no norte de Mato Grosso, com uma turma de 9º ano, em que a situação-problema surgiu de um fato narrado e debatido pelos alunos, informalmente, em sala de aula com relação ao vandalismo na escola. A fundamentação teórica seguiu a perspectiva de projeto de letramento de Kleiman (2009) e de Oliveira, Tinoco, e Santos (2014), bem como os ensinamentos de Marcuschi (2004, 2008), Bortoni-Ricardo (2008), Rojo (2007, 2009), Rojo & Moura (2012), Dolz, Noverraz e Schneuwly (2004), dentre outros. Buscou-se conciliar estudo e diálogo, uma vez que no projeto de letramento os alunos são também agentes de sua aprendizagem, leitura e produção proporcionando um espaço reflexivo e colaborativo. Os resultados da intervenção evidenciam que as atividades proporcionaram um avanço na capacidade de escrita dos alunos, bem como na competência argumentativa. Por meio da interação com as tecnologias digitais da informação e da comunicação, construíram conhecimento em relação ao fenômeno social estudado, desenvolvendo segurança e autonomia, e o mais relevante, por interesse próprio.<","PeriodicalId":38982,"journal":{"name":"Acta Scientiarum Language and Culture","volume":"26 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-12-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Acta Scientiarum Language and Culture","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.4025/actascilangcult.v43i2.54207","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"Q3","JCRName":"Arts and Humanities","Score":null,"Total":0}
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Abstract
O contexto contemporâneo aponta a necessidade de formar cidadãos com capacidade de comunicar-se significativamente para que possam interagir em uma pluralidade de situações comunicativas, digitais ou não. Em meio a tantas exigências, ora sociais, ora institucionais, o projeto de letramento revela-se uma oportunidade de professores e alunos aproximarem-se do trabalho com a linguagem em uso social. Assim, o presente trabalho tem por objetivo partilhar experiências de um projeto de letramento organizado de forma a realizar um conjunto de atividades que preconizam a leitura e a escrita como práticas sociais. Trata-se de uma proposta de intervenção desenvolvida em uma escola estadual no norte de Mato Grosso, com uma turma de 9º ano, em que a situação-problema surgiu de um fato narrado e debatido pelos alunos, informalmente, em sala de aula com relação ao vandalismo na escola. A fundamentação teórica seguiu a perspectiva de projeto de letramento de Kleiman (2009) e de Oliveira, Tinoco, e Santos (2014), bem como os ensinamentos de Marcuschi (2004, 2008), Bortoni-Ricardo (2008), Rojo (2007, 2009), Rojo & Moura (2012), Dolz, Noverraz e Schneuwly (2004), dentre outros. Buscou-se conciliar estudo e diálogo, uma vez que no projeto de letramento os alunos são também agentes de sua aprendizagem, leitura e produção proporcionando um espaço reflexivo e colaborativo. Os resultados da intervenção evidenciam que as atividades proporcionaram um avanço na capacidade de escrita dos alunos, bem como na competência argumentativa. Por meio da interação com as tecnologias digitais da informação e da comunicação, construíram conhecimento em relação ao fenômeno social estudado, desenvolvendo segurança e autonomia, e o mais relevante, por interesse próprio.<