{"title":"AVALIAÇÃO DO USO DE ANTIDEPRESSIVOS E SUA RELAÇÃO COM A INCIDÊNCIA DE SUICÍDIO","authors":"Bruna Cristina Ramelo, Gabriela Franco Ceccatto, Karen Cristina Pires, Michelle Carneiro Polli Parise","doi":"10.24933/rep.v5i1.237","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":" \n. A depressão é conhecida como a quinta maior questão de saúdepública, caracterizada como uma síndrome que não incluí somentealteração de humor, mas também vários outros aspectos como alteraçõescognitivas, psicomotoras e vegetativas, e na sua forma mais grave osuicídio. Representa, portanto, uma das patologias psiquiátricas maiscomuns da atualidade. A depressão deriva da relação entre os fatorespsicológicos, ambientais, sociais e biológicos. A prescrição deantidepressivos representa o tratamento de 1ª linha em casos de depressãomoderada a grave, sendo que, nas últimas décadas, o consumo deantidepressivos aumentou significativamente em todo o mundo. Observase diversas publicações questionando o uso dessa classe de fármacos,principalmente em relação ao risco de aumentarem o comportamentosuicida do paciente ou se essa ideação é causada pela própria doença.Diante do exposto, o trabalho objetiva avaliar o potencial risco dos fármacosantidepressivos no aumento da ideação suicida nos pacientes emtratamento. Observou-se que todas as classes de antidepressivos podemestar associados, mesmo que em intensidades diferentes ao risco deideação suicida. Esse risco aumentado relaciona-se a um \"efeito ativadorprecoce\", como resultado da ação terapêutica dos antidepressivos, quepode proporcionar ao paciente deprimido a energia necessária paraconcretizar as ideações suicidas pré-existentes. A prescrição deantidepressivos em pacientes com depressão moderada e grave deve serconsiderada uma boa prática na prevenção do suicídio, desde queassegurada uma cuidadosa monitorização do paciente, principalmente nasprimeiras 3 a 4 semanas.Palavras-chave: depressão-suicí","PeriodicalId":21320,"journal":{"name":"Revista Ensaios Pioneiros","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-08-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Ensaios Pioneiros","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.24933/rep.v5i1.237","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
. A depressão é conhecida como a quinta maior questão de saúdepública, caracterizada como uma síndrome que não incluí somentealteração de humor, mas também vários outros aspectos como alteraçõescognitivas, psicomotoras e vegetativas, e na sua forma mais grave osuicídio. Representa, portanto, uma das patologias psiquiátricas maiscomuns da atualidade. A depressão deriva da relação entre os fatorespsicológicos, ambientais, sociais e biológicos. A prescrição deantidepressivos representa o tratamento de 1ª linha em casos de depressãomoderada a grave, sendo que, nas últimas décadas, o consumo deantidepressivos aumentou significativamente em todo o mundo. Observase diversas publicações questionando o uso dessa classe de fármacos,principalmente em relação ao risco de aumentarem o comportamentosuicida do paciente ou se essa ideação é causada pela própria doença.Diante do exposto, o trabalho objetiva avaliar o potencial risco dos fármacosantidepressivos no aumento da ideação suicida nos pacientes emtratamento. Observou-se que todas as classes de antidepressivos podemestar associados, mesmo que em intensidades diferentes ao risco deideação suicida. Esse risco aumentado relaciona-se a um "efeito ativadorprecoce", como resultado da ação terapêutica dos antidepressivos, quepode proporcionar ao paciente deprimido a energia necessária paraconcretizar as ideações suicidas pré-existentes. A prescrição deantidepressivos em pacientes com depressão moderada e grave deve serconsiderada uma boa prática na prevenção do suicídio, desde queassegurada uma cuidadosa monitorização do paciente, principalmente nasprimeiras 3 a 4 semanas.Palavras-chave: depressão-suicí