Edivan Gonçalves da Silva Júnior, Luisa Fernanda González
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Abstract
Introdução: Os probióticos são microrganismos vivos que, ao serem administrados em doses adequadas, conferem diversos benefícios à saúde dos pacientes, contribuindo para o equilíbrio da microbiota intestinal e a melhora da resposta imunológica com a regulação do metabolismo, hematopoese, inflamação e imunidade. Objetivo: Analisar o uso dos probióticos e seus benefícios para o Sistema Imunológico. Metodologia: Foi realizada uma pesquisa bibliográfica nas bases de dados Scielo, PubMed, LILACS e Google Acadêmico, com a utilização dos descritores “Probióticos” e “Sistema Imune” considerando-se publicações de artigos científicos entre os anos de 2018 a 2022, tendo sido utilizados dez artigos. Resultados e discussão: Vários estudos na literatura descreveram os efeitos imunoestimuladores dos probióticos, tais como a estimulação do linfócito B, produção de IGA e o favorecimento da atividade fagocitária inespecífica dos macrófagos alveolares. Estes microrganismos também modulam a resposta imunológica, estimulam a citotoxicidade das células Natural Killers e interferem no equilíbrio da resposta inflamatória pela regulação da exposição de citotoxinas pró e anti-inflamatórias. Nos pacientes com HIV alguns autores apontam que seu uso acarreta um aumento da contagem das células T CD4 e a redução do d-dímero, o que indica a melhora da função imune e a diminuição do risco de infecções oportunistas. Contudo, conforme a RDC 241/2018 da ANVISA, para sua utilização deve-se avaliar a segurança, com a comprovação inequívoca das linhagens dos microrganismos e seus efeitos benéficos. Entre as limitações para o uso correto de probióticos estão: baixas definições de doses terapêuticas, a variabilidades da microbiologia das cepas e fatores como tempo de utilização e técnicas invasivas e com alto custo de coleta de amostras. Conclusão: A literatura é congruente no sentido de que os probióticos apresentam diversos efeitos benéficos à saúde humana, constituindo uma abordagem para o restabelecimento do equilíbrio imunológico. Contudo, é fundamental a manutenção de sua viabilidade para a garantia dos seus efeitos e a constância das características organolépticas em sua utilização. Devem, portanto, haver mais estudos a fim de promover mais segurança e eficácia em sua prescrição.