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Abstract
Este artigo estuda a implementação das tele-aulas em Angola, como uma das principais acções e medidas de política adoptadas pelo sector da educação em resposta à suspensão das actividades lectivas presenciais no país. O estudo tem como objectivo reflectir sobre os resultados da avaliação das tele-aulas feita pelos encarregados de educação da província de Luanda durante o período de Estado de Emergência. Trata-se de um estudo exploratório, cuja sustentação teórica é feita com suporte aos estudos de Souza & Aguiar (2020) e Bahia (2020), articulados com a análise de relatórios do Ministério da Educação (2019; 2020), do Instituto Nacional de Estatística (2016; 2017), de alguns referentes bibliográficos internacionais, com particular realce para as recomendações da UNESCO (2020), OCDE (2020), Organização Mundial da Saúde (2020), estudos da EdTechHub & Elearning Africa (2020) e da Save the Children International (2020). Para compreender a avaliação das tele-aulas realizou-se um inquérito por questionário online aplicado a cento e dezassete (117) encarregados de educação durante o mês de Abril do ano 2020. O estudo concluiu que a produção das tele-aulas foi uma boa alternativa à suspensão das aulas presenciais, apesar de 23,1% das crianças não as terem acompanhado por desatenção e falta de acompanhamento dos encarregados de educação, constantes de cortes de energia eléctrica e da sua falta em algumas zonas, associado à falta de sinal de televisão, bem como a não posse de aparelho de televisão da parte de alguns agregados familiares pela débil situação socioeconómica que os caracterizam.