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O texto faz um apanhado histórico mostrando como o tema do sincretismo foi tratado em diversos períodos pela pesquisa acadêmica. Desde o começo do texto, porém, firmamos e buscamos justificar nossa opção por entender o sincretismo como o definiu Pierre Sanchis: como um universal humano de quando uma cultura entra em contato como outra, como processo e não como resultado, como uma apropriação de relações entre o universo próprio e o do outro. O sincretismo não seria também um processo exclusivo dos sistemas religiosos, sendo que estes podem, inclusive, entrar em processo de sincretismo com conceitos e ideias de sistemas não religiosos de sentido: a Modernidade, por exemplo. Entender assim o sincretismo nos livra de imaginá-lo como uma característica própria do povo brasileiro ou como algo pejorativo.