Thainá Laís Cangussu Silva, Ana Lídia dos Santos Pereira, Lorena Oliveira de Souza, A. Santos
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Materiais e métodos: A busca do seguinte estudo foi realizada por meio de pesquisa bibliográfica e leitura crítica, através das fontes: PubMed, Google Acadêmico, NCBI publicados entre os anos de 2014 até o presente momento. Resultados: A população carcerária é extremamente suscetível a diversos tipos de doenças infecciosas, dentre elas as mais comuns são HIV, sífilis, hepatite e tuberculose. Tais patologias estão diretamente ligadas à superlotação dos presídios, onde a alta densidade espacial das celas e as condições precárias das instalações acarretam na propagação de infecções pelo ar, também, a falta de itens básicos de higiene como preservativos para uso sexual, levam a propagação de infecções sexualmente transmissíveis. Ademais, é notável que a incidência das doenças infectocontagiosas é comum em todos os âmbitos sociais, no entanto, em populações privadas de liberdade a prevalência das mesmas é mais comum, onde é possível notar que essa prevalência possui uma média de cerca de 10% a mais que na população geral, além disso, essa população enfrenta uma maior dificuldade no tratamento, resultado da falta de diagnóstico precoce. A fim de diminuir a disseminação dessas infecções na população carcerária, é necessário que haja a implementação de uma triagem preventiva que realize diagnósticos prévios, diminuindo a propagação dessas doenças infectocontagiosas nos presídios. Conclusão: Em suma, pode-se concluir que diversas doenças infectocontagiosas têm sua prevalência em população carcerária, devido às condições precárias que lhes são proporcionadas e a falta de itens básicos de higiene. Portanto, é necessário que haja incentivo a meios de prevenção e de tratamento para amenizar os inúmeros efeitos negativos que tais doenças causam.","PeriodicalId":435751,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Doenças Infectocontagiosas On-line","volume":"40 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-10-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"DOENÇAS INFECTOCONTAGIOSAS E SUA PREVALÊNCIA EM POPULAÇÃO PRIVADA DE LIBERDADE\",\"authors\":\"Thainá Laís Cangussu Silva, Ana Lídia dos Santos Pereira, Lorena Oliveira de Souza, A. Santos\",\"doi\":\"10.51161/rems/2179\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Introdução: O número da população carcerária brasileira cresce a cada dia e junto a ela, cresce também a complexidade das questões de saúde e segurança dessa população. 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DOENÇAS INFECTOCONTAGIOSAS E SUA PREVALÊNCIA EM POPULAÇÃO PRIVADA DE LIBERDADE
Introdução: O número da população carcerária brasileira cresce a cada dia e junto a ela, cresce também a complexidade das questões de saúde e segurança dessa população. Fatores como, a falta de higiene, a singular circulação de ar, superlotação, o uso de drogas injetáveis e as práticas sexuais, estão entre os principais contribuintes para o aumento da transmissão de doenças infectocontagiosas dentro das prisões. Objetivo: Dito isso, o presente estudo teve como objetivo analisar como se dá a propagação de doenças infectocontagiosas na população carcerária e sua prevalência. Materiais e métodos: A busca do seguinte estudo foi realizada por meio de pesquisa bibliográfica e leitura crítica, através das fontes: PubMed, Google Acadêmico, NCBI publicados entre os anos de 2014 até o presente momento. Resultados: A população carcerária é extremamente suscetível a diversos tipos de doenças infecciosas, dentre elas as mais comuns são HIV, sífilis, hepatite e tuberculose. Tais patologias estão diretamente ligadas à superlotação dos presídios, onde a alta densidade espacial das celas e as condições precárias das instalações acarretam na propagação de infecções pelo ar, também, a falta de itens básicos de higiene como preservativos para uso sexual, levam a propagação de infecções sexualmente transmissíveis. Ademais, é notável que a incidência das doenças infectocontagiosas é comum em todos os âmbitos sociais, no entanto, em populações privadas de liberdade a prevalência das mesmas é mais comum, onde é possível notar que essa prevalência possui uma média de cerca de 10% a mais que na população geral, além disso, essa população enfrenta uma maior dificuldade no tratamento, resultado da falta de diagnóstico precoce. A fim de diminuir a disseminação dessas infecções na população carcerária, é necessário que haja a implementação de uma triagem preventiva que realize diagnósticos prévios, diminuindo a propagação dessas doenças infectocontagiosas nos presídios. Conclusão: Em suma, pode-se concluir que diversas doenças infectocontagiosas têm sua prevalência em população carcerária, devido às condições precárias que lhes são proporcionadas e a falta de itens básicos de higiene. Portanto, é necessário que haja incentivo a meios de prevenção e de tratamento para amenizar os inúmeros efeitos negativos que tais doenças causam.