{"title":"巴西游戏和游戏化研究的自拍:姿势、场景和批评观点","authors":"Kléber Aparecido Silva","doi":"10.23925/2318-7115.2022v43i2a4","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":": É notório que o binômio jogos e gamificação tem sido frequentemente utilizado na literatura em Linguística Aplicada (GEE, 2004; SQUIRE, 2011; KAPP, 2012; LEFFA, 2014; QUADROS, 2016; LEFFA e VETROMILLE-CASTRO, 2019). Em contrapartida, poucos estudos se propuseram a apresentar e discutir este binômio em “poses” críticas no e/ou para o ensino de línguas (FINARDI et. al., 2019; ALEXANDRE e KOMESU, 2019; SILVA, 2019), alinhavando assim os resultados propiciados em e/ou fora de sala de aula para (trans)formar as práticas pedagógicas de professores de línguas no século XXI. Frente a essa lacuna presente em nosso campo de investigação (LEFFA e VETROMILLE-CASTRO, 2019), procuraremos neste artigo propiciar condições de tirar uma selfie da área, a partir de diferentes cenários de pesquisa, apresentando, realçando e discutindo questões teórico-metodológicas que despontam em estudos científicos realizados na última década no contexto brasileiro. Para cumprir esses objetivos, tecemos considerações terminológicas e conceituais a respeito da gamificação no ensino de línguas e, a partir de recorte temporal específico (2009-2019), realizamos uma pesquisa documental-crítica que, além de sucintamente pontuar o histórico dos estudos sobre jogos/gamificação no ensino de línguas no Brasil, discute as pesquisas realizadas em nível de Mestrado e Doutorado com foco nesse tópico em suas repercussões teórico-metodológicas em periódicos qualificados da área. Essa premissa nos possibilitará mecanismos para o desvendar de novos horizontes de pesquisa e nos propiciará também condições de esboçar propostas para uma política sensível às demandas educacionais, visto que este novo contexto de ensino-aprendizagem engendra especificidades e que, assim sendo, o professor de línguas precisa ser preparado para atuar neste lócus de aprendizagens.","PeriodicalId":415858,"journal":{"name":"The Especialist","volume":"74 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-09-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Uma selfie dos estudos sobre jogos e gamificação no Brasil: poses, cenários e perspectivas críticas\",\"authors\":\"Kléber Aparecido Silva\",\"doi\":\"10.23925/2318-7115.2022v43i2a4\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\": É notório que o binômio jogos e gamificação tem sido frequentemente utilizado na literatura em Linguística Aplicada (GEE, 2004; SQUIRE, 2011; KAPP, 2012; LEFFA, 2014; QUADROS, 2016; LEFFA e VETROMILLE-CASTRO, 2019). Em contrapartida, poucos estudos se propuseram a apresentar e discutir este binômio em “poses” críticas no e/ou para o ensino de línguas (FINARDI et. al., 2019; ALEXANDRE e KOMESU, 2019; SILVA, 2019), alinhavando assim os resultados propiciados em e/ou fora de sala de aula para (trans)formar as práticas pedagógicas de professores de línguas no século XXI. Frente a essa lacuna presente em nosso campo de investigação (LEFFA e VETROMILLE-CASTRO, 2019), procuraremos neste artigo propiciar condições de tirar uma selfie da área, a partir de diferentes cenários de pesquisa, apresentando, realçando e discutindo questões teórico-metodológicas que despontam em estudos científicos realizados na última década no contexto brasileiro. Para cumprir esses objetivos, tecemos considerações terminológicas e conceituais a respeito da gamificação no ensino de línguas e, a partir de recorte temporal específico (2009-2019), realizamos uma pesquisa documental-crítica que, além de sucintamente pontuar o histórico dos estudos sobre jogos/gamificação no ensino de línguas no Brasil, discute as pesquisas realizadas em nível de Mestrado e Doutorado com foco nesse tópico em suas repercussões teórico-metodológicas em periódicos qualificados da área. Essa premissa nos possibilitará mecanismos para o desvendar de novos horizontes de pesquisa e nos propiciará também condições de esboçar propostas para uma política sensível às demandas educacionais, visto que este novo contexto de ensino-aprendizagem engendra especificidades e que, assim sendo, o professor de línguas precisa ser preparado para atuar neste lócus de aprendizagens.\",\"PeriodicalId\":415858,\"journal\":{\"name\":\"The Especialist\",\"volume\":\"74 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2022-09-20\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"The Especialist\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.23925/2318-7115.2022v43i2a4\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"The Especialist","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.23925/2318-7115.2022v43i2a4","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Uma selfie dos estudos sobre jogos e gamificação no Brasil: poses, cenários e perspectivas críticas
: É notório que o binômio jogos e gamificação tem sido frequentemente utilizado na literatura em Linguística Aplicada (GEE, 2004; SQUIRE, 2011; KAPP, 2012; LEFFA, 2014; QUADROS, 2016; LEFFA e VETROMILLE-CASTRO, 2019). Em contrapartida, poucos estudos se propuseram a apresentar e discutir este binômio em “poses” críticas no e/ou para o ensino de línguas (FINARDI et. al., 2019; ALEXANDRE e KOMESU, 2019; SILVA, 2019), alinhavando assim os resultados propiciados em e/ou fora de sala de aula para (trans)formar as práticas pedagógicas de professores de línguas no século XXI. Frente a essa lacuna presente em nosso campo de investigação (LEFFA e VETROMILLE-CASTRO, 2019), procuraremos neste artigo propiciar condições de tirar uma selfie da área, a partir de diferentes cenários de pesquisa, apresentando, realçando e discutindo questões teórico-metodológicas que despontam em estudos científicos realizados na última década no contexto brasileiro. Para cumprir esses objetivos, tecemos considerações terminológicas e conceituais a respeito da gamificação no ensino de línguas e, a partir de recorte temporal específico (2009-2019), realizamos uma pesquisa documental-crítica que, além de sucintamente pontuar o histórico dos estudos sobre jogos/gamificação no ensino de línguas no Brasil, discute as pesquisas realizadas em nível de Mestrado e Doutorado com foco nesse tópico em suas repercussões teórico-metodológicas em periódicos qualificados da área. Essa premissa nos possibilitará mecanismos para o desvendar de novos horizontes de pesquisa e nos propiciará também condições de esboçar propostas para uma política sensível às demandas educacionais, visto que este novo contexto de ensino-aprendizagem engendra especificidades e que, assim sendo, o professor de línguas precisa ser preparado para atuar neste lócus de aprendizagens.