Viviana Marcela León Perilla, Regina Helena Vitale Torkomian Joaquim
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Emergiram três categorias: Formação em cuidados paliativos oncológicos durante trajetória profissional; Desafios durante atuação em cuidados paliativos oncológicos no cenário hospitalar; e Desenvolvimento da categoria profissional nos cuidados paliativos. Conclusão: observou-se aumento de conteúdos sobre cuidados paliativos na formação, ainda que não garantiram uma sensação integral de preparação, bem como, a necessidade de se abordar tópicos relativos à atuação precoce com pacientes paliativos, uso de avaliações sistematizadas, tipos de intervenções e raciocínio clínico, aspectos relacionados à morte e ao morrer, diretivas antecipadas e sobre o desafio profissional na formação continuada e na graduação no contexto brasileiro, visando favorecer a preparação técnica e o sentimento de competência.","PeriodicalId":323663,"journal":{"name":"Revista Família, Ciclos de Vida e Saúde no Contexto Social","volume":"9 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-06-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Necessidades educacionais e desafios profissionais de terapeutas ocupacionais que atuam em cuidados paliativos oncológicos\",\"authors\":\"Viviana Marcela León Perilla, Regina Helena Vitale Torkomian Joaquim\",\"doi\":\"10.18554/refacs.v10i2.6138\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Objetivo: conhecer as necessidades educacionais e os desafios percebidos pelos terapeutas ocupacionais que atuam em cuidados paliativos em oncologia. 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Necessidades educacionais e desafios profissionais de terapeutas ocupacionais que atuam em cuidados paliativos oncológicos
Objetivo: conhecer as necessidades educacionais e os desafios percebidos pelos terapeutas ocupacionais que atuam em cuidados paliativos em oncologia. Método: estudo quanti-qualitativo realizado em 2018, através de questionário sociodemográfico e entrevista semiestruturada online, com interpretação por estatística descritiva e análise de conteúdo temática. Resultados: participaram 18 profissionais das regiões Sul, Sudeste e Nordeste. Verificou-se predominância sexo feminino (94,4%); metade tinha formação entre os anos 2010 a 2015; em universidades da Região Sudeste do país (55,5%); com um a três anos de experiência laboral (55,5%), seguido de três anos (22,2%); sentindo-se “pouco preparado” para trabalhar nos cuidados paliativos (78,8%); e, a busca de supervisão técnica ocorreu em 38,8%. Emergiram três categorias: Formação em cuidados paliativos oncológicos durante trajetória profissional; Desafios durante atuação em cuidados paliativos oncológicos no cenário hospitalar; e Desenvolvimento da categoria profissional nos cuidados paliativos. Conclusão: observou-se aumento de conteúdos sobre cuidados paliativos na formação, ainda que não garantiram uma sensação integral de preparação, bem como, a necessidade de se abordar tópicos relativos à atuação precoce com pacientes paliativos, uso de avaliações sistematizadas, tipos de intervenções e raciocínio clínico, aspectos relacionados à morte e ao morrer, diretivas antecipadas e sobre o desafio profissional na formação continuada e na graduação no contexto brasileiro, visando favorecer a preparação técnica e o sentimento de competência.