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O presente trabalho, formulado inicialmente como trabalho de conclusão de um curso sobre etnografia e textualidade, apresenta parte dos resultados de pesquisa de mestrado da autora sobre publicações lésbicas de caráter periódico no Brasil e sua construção e circulação através de redes de correspondência, criando espaços para elaboração identitária, experimentação de escrita e construção política. Aqui, discuto gênero e gênero textual (gender, genre), a partir de uma perspectiva pós-estruturalista. O texto é construído através de e-mails e uma carta escrita a mão, em uma proposta de emulação do gênero epistolar, tendo o devaneio e a digressão como uma das marcas textuais empregadas para tal e a impossibilidade de edição como impulso para uma criação incremental e fragmentária dos argumentos.