Jamile Aislin Silva de Almeida, Carla Yasmym De Carvalho Lima
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Publicados no período de 2018 e 2020, utilizando as palavras-chaves: “doenças crônicas não transmissíveis”, “nutrição”, “nutrigenômica” e “poliformismo”. Resultados: Estudos demonstraram que existem em nosso genoma diversos tipos de poliformismos, associados a incidência de DCNTs. Dentre eles temos os Poliformismos de Nucleotídeo Único (SNps) nos genes FTO; FADS1, ADRB2, LEPR, IL-6, LPIN1, AdipoR1, PPARγ, ZnT8, TCF7L2, BRCA1, PPM1K, RVD, DIO1-2, GPX-1,3, SEPHS1, SEPSECS e TXNRD2 e FOXO3. Com relação aos alimentos, temos aqueles à base de plantas, especialmente as frutas e hortaliças, que são fontes de uma variedade de compostos bioativos, como terpenóides, polifenóis, compostos de enxofre, alcalóides e poliaminas, em que a ingestão está ligado à proteção contra doenças crônicas. Compostos polifenóis, por exemplo, quando entram na via do fator nuclear κB (NF-κB) exercem a função de transcrição de vários genes, incluindo os que se relacionam com a produção de citocinas pró-inflamatórias, quimiocinas e moléculas essenciais para a resposta inflamatória, que irão exerce importante ação no retardo de DCNTs. Conclusão: Os resultados nutrigenômicos servem como parâmetro para a análise das DCNTs no período de três anos. Mas, é necessário corroborar que elas são resultado de uma rede de fatores, não apenas genéticos e nutricionais, mas também, ambientais, como a prática de atividade física, uso de álcool e tabaco e fatores individuais. Sendo de grande relevância entender melhor a interação gene-nutriente e seu papel para a saúde da população portadora de DCNTs ou em processo de tratamento.","PeriodicalId":260466,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Brasileiro de Biologia Molecular On-line","volume":"7 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-11-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"NUTRIGENÔMICA E AS DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ENTRE OS POLIFORMISMOS E COMPOSTOS BIOATIVOS\",\"authors\":\"Jamile Aislin Silva de Almeida, Carla Yasmym De Carvalho Lima\",\"doi\":\"10.51161/rems/2323\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Introdução: A presença de poliformismos associados ao risco de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs) se tornou um despertar de interesse para a genômica nutricional, que tem como foco o estudo da relação gene-nutriente, uma vez que vários nutrientes e compostos bioativos podem ter um papel importante na diminuição de tais doenças nos indivíduos. 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NUTRIGENÔMICA E AS DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ENTRE OS POLIFORMISMOS E COMPOSTOS BIOATIVOS
Introdução: A presença de poliformismos associados ao risco de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs) se tornou um despertar de interesse para a genômica nutricional, que tem como foco o estudo da relação gene-nutriente, uma vez que vários nutrientes e compostos bioativos podem ter um papel importante na diminuição de tais doenças nos indivíduos. Objetivo: Analisar a contribuição da nutrigenômica para precaver os casos de DCNT, como obesidade, Diabetes Mellitus II, câncer, doenças inflamatórias intestinais e outras complicações, durante os últimos 3 anos. Material e Métodos: A pesquisa foi realizada a partir de 7 estudos retirados nas bases de dados SciElo, Web of, Science e Scopus. Publicados no período de 2018 e 2020, utilizando as palavras-chaves: “doenças crônicas não transmissíveis”, “nutrição”, “nutrigenômica” e “poliformismo”. Resultados: Estudos demonstraram que existem em nosso genoma diversos tipos de poliformismos, associados a incidência de DCNTs. Dentre eles temos os Poliformismos de Nucleotídeo Único (SNps) nos genes FTO; FADS1, ADRB2, LEPR, IL-6, LPIN1, AdipoR1, PPARγ, ZnT8, TCF7L2, BRCA1, PPM1K, RVD, DIO1-2, GPX-1,3, SEPHS1, SEPSECS e TXNRD2 e FOXO3. Com relação aos alimentos, temos aqueles à base de plantas, especialmente as frutas e hortaliças, que são fontes de uma variedade de compostos bioativos, como terpenóides, polifenóis, compostos de enxofre, alcalóides e poliaminas, em que a ingestão está ligado à proteção contra doenças crônicas. Compostos polifenóis, por exemplo, quando entram na via do fator nuclear κB (NF-κB) exercem a função de transcrição de vários genes, incluindo os que se relacionam com a produção de citocinas pró-inflamatórias, quimiocinas e moléculas essenciais para a resposta inflamatória, que irão exerce importante ação no retardo de DCNTs. Conclusão: Os resultados nutrigenômicos servem como parâmetro para a análise das DCNTs no período de três anos. Mas, é necessário corroborar que elas são resultado de uma rede de fatores, não apenas genéticos e nutricionais, mas também, ambientais, como a prática de atividade física, uso de álcool e tabaco e fatores individuais. Sendo de grande relevância entender melhor a interação gene-nutriente e seu papel para a saúde da população portadora de DCNTs ou em processo de tratamento.