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Este artigo tem como objetivo abordar criticamente a colonialidade arqueológica e aponta a necessidade urgente de mudanças epistemológicas no conhecimento arqueológico. Concebida como uma desobediência epistemológica afroguianesa, a Arqueologia Griótica representa uma tentativa de distanciar-se da reiteração disciplinar da violência colonial. Esta abordagem e o engajamento de duas comunidades, Moun’Roura e Moun’Wayam, permitiram abrir espaço para o conhecimento, as memórias, e as percepções de mundo afroguianesas e indígenas no âmbito do trabalho arqueológico realizado em Habitation La Caroline, um sítio de escravização na Guiana.