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Profissionais de saúde da atenção primária diante do câncer infantojuvenil: sentidos e significados
Este trabalho tem como o intuito de discutir sobre os sentidos e significados que a criança com câncer tem para os profissionais da atenção primária à saúde, porta de entrada dos usuários do sistema público brasileiro. Foram realizadas entrevistas individuais de questões abertas com quatro profissionais, atuantes na atenção primária de municípios baianos e teve como embasamento o método clínico-qualitativo. As categorias de análise foram identificadas a posteriori e divididas em: afetos mobilizados pela criança com câncer e os conflitos gerados neste encontro; dificuldades e desafios no funcionamento do sistema público e formas de resolução para a autonomia da profissional. As profissionais relatam insegurança em lidar com a criança com câncer: identificam comoção e afetos como tristeza, desesperança, pena e angústia, referem não ter preparo emocional para lidar com o sofrimento da criança e da família, sentem-se impotentes pelas barreiras impostas no sistema público para cumprir com o encaminhamento, a continuidade do cuidado e a integralização da assistência e narram iniciativas individuais para lidar com essas dificuldades. Os profissionais não querem apenas discutir sobre o tema, mas também conhecer e se aprofundar no que diz a respeito da criança e adolescente com o câncer atendidos pela atenção básica, como funciona a referência e sua contrarreferência, como é realizado o acompanhamento do paciente em outros serviços e sobretudo o seu acolhimento.