Maria Carollayne Gonçalves Leite, A. Silva, Vitória Julyana Da Silva, Henrique Araújo
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Objetivos: Dessa forma, o objetivo do trabalho foi avaliar as funções das células dendríticas no microambiente tumoral, assim como avaliar o desenvolvimento de técnicas para a utilização dessas células na reprogramação imune e imunoterapia antitumoral. Materiais e métodos: O levantamento bibliográfico foi realizado nas plataformas PubMed, Scopus e SciELO, a partir do método de “Busca Avançada”, utilizando as palavras-chave: ‘’dendritic cells’’, ‘’immunotherapy’’ e ‘’cancer’’. Além disso, os critérios de inclusão envolveram a escolha de artigos publicados a partir de 2017 e que abordassem o tema escolhido. Enquanto que os critérios de exclusão envolveram artigos que não apresentavam metodologia e resultados bem definidos, assim como publicações que não estavam de acordo com o objetivo da revisão bibliográfica. Resultados: Os resultados demonstraram que as células dendríticas convencionais do tipo 1 são importantes iniciadores da resposta antitumoral, podendo então ser estendida para a imunoterapia. Ademais, foi observado o desenvolvimento de técnicas de engenharia genética, como CRISPR/CAS9 e RNAi, com o objetivo de otimizar a imunoterapia baseada em células dendríticas contra o câncer a partir do aumento da migração linfocitária, apresentação de antígenos associados a tumores, aumento do recrutamento de células imunes e redução da imunossupressão. Conclusão: As células dendríticas, especialmente as cDC1s, compreendem um tipo celular versátil capaz de se envolver múltiplas funções do sistema imunológico, podendo ser utilizadas para a modulação do sistema imune, assim como apresentar potencial efeito terapêutico a uma ampla gama de cânceres, podendo ser utilizadas para o desenvolvimento de vacinas antitumorais desenvolvidas a partir da engenharia genética.","PeriodicalId":275879,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Brasileiro de Saúde On-line","volume":"2 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-07-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"DESENVOLVIMENTO DE IMUNOTERAPIAS ANTITUMORAIS BASEADAS EM CÉLULAS DENDRÍTICAS\",\"authors\":\"Maria Carollayne Gonçalves Leite, A. 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DESENVOLVIMENTO DE IMUNOTERAPIAS ANTITUMORAIS BASEADAS EM CÉLULAS DENDRÍTICAS
Introdução: As células dendríticas são conhecidas por funcionarem como um intermediário entre o sistema imune inato e adaptativo, além de desempenharem um papel essencial no mecanismo da imunidade antitumoral, como a liberação da citocina IL-12. Ademais, células dendríticas são consideradas alvos terapêuticos para a reprogramação do sistema imune contra o câncer devido a sua capacidade de capturar e apresentar antígenos associados a tumores, conseguir migrar entre tecidos linfóides e não linfóides, assim como regular gradientes de citocinas e quimiocinas envolvidas no controle da inflamação. Objetivos: Dessa forma, o objetivo do trabalho foi avaliar as funções das células dendríticas no microambiente tumoral, assim como avaliar o desenvolvimento de técnicas para a utilização dessas células na reprogramação imune e imunoterapia antitumoral. Materiais e métodos: O levantamento bibliográfico foi realizado nas plataformas PubMed, Scopus e SciELO, a partir do método de “Busca Avançada”, utilizando as palavras-chave: ‘’dendritic cells’’, ‘’immunotherapy’’ e ‘’cancer’’. Além disso, os critérios de inclusão envolveram a escolha de artigos publicados a partir de 2017 e que abordassem o tema escolhido. Enquanto que os critérios de exclusão envolveram artigos que não apresentavam metodologia e resultados bem definidos, assim como publicações que não estavam de acordo com o objetivo da revisão bibliográfica. Resultados: Os resultados demonstraram que as células dendríticas convencionais do tipo 1 são importantes iniciadores da resposta antitumoral, podendo então ser estendida para a imunoterapia. Ademais, foi observado o desenvolvimento de técnicas de engenharia genética, como CRISPR/CAS9 e RNAi, com o objetivo de otimizar a imunoterapia baseada em células dendríticas contra o câncer a partir do aumento da migração linfocitária, apresentação de antígenos associados a tumores, aumento do recrutamento de células imunes e redução da imunossupressão. Conclusão: As células dendríticas, especialmente as cDC1s, compreendem um tipo celular versátil capaz de se envolver múltiplas funções do sistema imunológico, podendo ser utilizadas para a modulação do sistema imune, assim como apresentar potencial efeito terapêutico a uma ampla gama de cânceres, podendo ser utilizadas para o desenvolvimento de vacinas antitumorais desenvolvidas a partir da engenharia genética.