Tadeu Werlang, A. Luz, Vinícius Cavalli Pozzo, Lucas Andrey Schwerz, S. P. Tironi, Evandro Franz
{"title":"不同冬季覆盖管理下杂草的植物社会学","authors":"Tadeu Werlang, A. Luz, Vinícius Cavalli Pozzo, Lucas Andrey Schwerz, S. P. Tironi, Evandro Franz","doi":"10.7824/RBH.V17I3.590","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Para aumentar a eficiência do uso das coberturas de solo é importante conhecer quais espécies apresentam maior supressão de plantas daninhas e se o método de manejo das coberturas afeta o efeito de supressão. Objetivou-se, com esse trabalho, avaliar o efeito supressivo de diferentes coberturas de inverno e de diferentes manejos dessas coberturas através de índices fitossociológicos. Para isso conduziu-se um experimento em esquema fatorial 4 × 3, em um delineamento experimental de blocos casualizados, com quatro repetições. O primeiro fator foi constituído por diferentes espécies de cobertura de solo: aveia branca (Avena sativa), nabo (Raphanus raphanistrum), ervilhaca (Vicia sativa) e pousio; o segundo fator foi constituído pelos manejos de cobertura: controle químico, acamamento e sem manejo. No momento do manejo das coberturas foi quantificada a massa seca das mesmas. A comunidade infestante foi avaliada aos 75 dias após o manejo das coberturas, com avaliação do número de plantas daninhas, massa seca de plantas daninhas, frequência relativa, densidade relativa, dominância relativa e índice de valor de importância (IVI). A aveia produz a maior quantidade de massa seca. A comunidade infestante é composta por 31 espécies. No manejo químico, as coberturas de aveia e ervilhaca são as que mais suprimem o número de plantas daninhas. De modo geral, a dessecação promove maior número de plantas daninhas, porém diminui a massa seca das mesmas. As espécies Spermacoce latifolia, Conyza bonariensis e Sida rhombifolia apresentam elevados valores de IVI. A dessecação das coberturas favorece espécies tolerantes a herbicidas a se sobressaírem no ambiente.","PeriodicalId":265066,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Herbicidas","volume":"29 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2018-09-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"4","resultStr":"{\"title\":\"Fitossociologia de plantas daninhas em função de diferentes manejos de coberturas de inverno\",\"authors\":\"Tadeu Werlang, A. Luz, Vinícius Cavalli Pozzo, Lucas Andrey Schwerz, S. P. Tironi, Evandro Franz\",\"doi\":\"10.7824/RBH.V17I3.590\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Para aumentar a eficiência do uso das coberturas de solo é importante conhecer quais espécies apresentam maior supressão de plantas daninhas e se o método de manejo das coberturas afeta o efeito de supressão. Objetivou-se, com esse trabalho, avaliar o efeito supressivo de diferentes coberturas de inverno e de diferentes manejos dessas coberturas através de índices fitossociológicos. Para isso conduziu-se um experimento em esquema fatorial 4 × 3, em um delineamento experimental de blocos casualizados, com quatro repetições. O primeiro fator foi constituído por diferentes espécies de cobertura de solo: aveia branca (Avena sativa), nabo (Raphanus raphanistrum), ervilhaca (Vicia sativa) e pousio; o segundo fator foi constituído pelos manejos de cobertura: controle químico, acamamento e sem manejo. No momento do manejo das coberturas foi quantificada a massa seca das mesmas. A comunidade infestante foi avaliada aos 75 dias após o manejo das coberturas, com avaliação do número de plantas daninhas, massa seca de plantas daninhas, frequência relativa, densidade relativa, dominância relativa e índice de valor de importância (IVI). A aveia produz a maior quantidade de massa seca. A comunidade infestante é composta por 31 espécies. No manejo químico, as coberturas de aveia e ervilhaca são as que mais suprimem o número de plantas daninhas. De modo geral, a dessecação promove maior número de plantas daninhas, porém diminui a massa seca das mesmas. As espécies Spermacoce latifolia, Conyza bonariensis e Sida rhombifolia apresentam elevados valores de IVI. A dessecação das coberturas favorece espécies tolerantes a herbicidas a se sobressaírem no ambiente.\",\"PeriodicalId\":265066,\"journal\":{\"name\":\"Revista Brasileira de Herbicidas\",\"volume\":\"29 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2018-09-10\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"4\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Revista Brasileira de Herbicidas\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.7824/RBH.V17I3.590\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Brasileira de Herbicidas","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.7824/RBH.V17I3.590","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Fitossociologia de plantas daninhas em função de diferentes manejos de coberturas de inverno
Para aumentar a eficiência do uso das coberturas de solo é importante conhecer quais espécies apresentam maior supressão de plantas daninhas e se o método de manejo das coberturas afeta o efeito de supressão. Objetivou-se, com esse trabalho, avaliar o efeito supressivo de diferentes coberturas de inverno e de diferentes manejos dessas coberturas através de índices fitossociológicos. Para isso conduziu-se um experimento em esquema fatorial 4 × 3, em um delineamento experimental de blocos casualizados, com quatro repetições. O primeiro fator foi constituído por diferentes espécies de cobertura de solo: aveia branca (Avena sativa), nabo (Raphanus raphanistrum), ervilhaca (Vicia sativa) e pousio; o segundo fator foi constituído pelos manejos de cobertura: controle químico, acamamento e sem manejo. No momento do manejo das coberturas foi quantificada a massa seca das mesmas. A comunidade infestante foi avaliada aos 75 dias após o manejo das coberturas, com avaliação do número de plantas daninhas, massa seca de plantas daninhas, frequência relativa, densidade relativa, dominância relativa e índice de valor de importância (IVI). A aveia produz a maior quantidade de massa seca. A comunidade infestante é composta por 31 espécies. No manejo químico, as coberturas de aveia e ervilhaca são as que mais suprimem o número de plantas daninhas. De modo geral, a dessecação promove maior número de plantas daninhas, porém diminui a massa seca das mesmas. As espécies Spermacoce latifolia, Conyza bonariensis e Sida rhombifolia apresentam elevados valores de IVI. A dessecação das coberturas favorece espécies tolerantes a herbicidas a se sobressaírem no ambiente.