G. Takahashi, G. Braz, Fellipe Goulart Machado, A. L. D. L. Barroso, Antônio Jussier da Silva Solino
Em parte da região Centro-Oeste do Brasil o algodoeiro tem sido cultivado em segundasafra, semeado após a colheita de soja. Nestas áreas, tem sido comum a ocorrência deplantas voluntárias de soja interferindo no desenvolvimento do algodoeiro. Neste sentido, oobjetivo deste trabalho foi avaliar a eficácia de herbicidas aplicados em pós-emergência noalgodoeiro para o controle de soja voluntária contendo diferentes transgenias. Doisexperimentos foram conduzidos em casa de vegetação, utilizando um cultivar de soja comtecnologia Liberty Link® (LL®), que confere tolerância ao glufosinate, e no outro cultivarRoundup Ready® (RR®), que possui tolerância ao glyphosate. Em ambos os experimentosfoi utilizado o delineamento de blocos casualizados, em arranjo fatorial 7 x 2, com 4repetições. O primeiro fator foi constituído por herbicidas registrados para o algodoeiro:2,4-D, dicamba, glyphosate, pyrithiobac, trifloxysulfuron, S-metolachlor, além de umatestemunha sem aplicação; enquanto que o segundo fator consistiu da associação ou nãocom o glufosinate. Para aferir o desempenho dos tratamentos herbicidas, foram realizadasavaliações de porcentagem de controle, altura e massa seca de parte aérea das plantas desoja. Para soja voluntária LL®, dicamba e glyphosate isolados, além da associação deglufosinate com dicamba, 2,4-D ou glyphosate, consistiram nos tratamentos com maioreficácia, proporcionando níveis de controle acima de 80,0%. Para a soja RR®, dicamba,trifloxysulfuron e 2,4-D isolados apresentaram eficácia no controle das plantas voluntárias,visualizando-se incrementos nos níveis de controle quando se procedeu a adição deglufosinate à calda de aplicação destes herbicidas.
{"title":"CONTROLE DE SOJA VOLUNTÁRIA COM HERBICIDAS REGISTRADOS PARA ALGODOEIRO","authors":"G. Takahashi, G. Braz, Fellipe Goulart Machado, A. L. D. L. Barroso, Antônio Jussier da Silva Solino","doi":"10.7824/RBH.V19I4.707","DOIUrl":"https://doi.org/10.7824/RBH.V19I4.707","url":null,"abstract":"Em parte da região Centro-Oeste do Brasil o algodoeiro tem sido cultivado em segundasafra, semeado após a colheita de soja. Nestas áreas, tem sido comum a ocorrência deplantas voluntárias de soja interferindo no desenvolvimento do algodoeiro. Neste sentido, oobjetivo deste trabalho foi avaliar a eficácia de herbicidas aplicados em pós-emergência noalgodoeiro para o controle de soja voluntária contendo diferentes transgenias. Doisexperimentos foram conduzidos em casa de vegetação, utilizando um cultivar de soja comtecnologia Liberty Link® (LL®), que confere tolerância ao glufosinate, e no outro cultivarRoundup Ready® (RR®), que possui tolerância ao glyphosate. Em ambos os experimentosfoi utilizado o delineamento de blocos casualizados, em arranjo fatorial 7 x 2, com 4repetições. O primeiro fator foi constituído por herbicidas registrados para o algodoeiro:2,4-D, dicamba, glyphosate, pyrithiobac, trifloxysulfuron, S-metolachlor, além de umatestemunha sem aplicação; enquanto que o segundo fator consistiu da associação ou nãocom o glufosinate. Para aferir o desempenho dos tratamentos herbicidas, foram realizadasavaliações de porcentagem de controle, altura e massa seca de parte aérea das plantas desoja. Para soja voluntária LL®, dicamba e glyphosate isolados, além da associação deglufosinate com dicamba, 2,4-D ou glyphosate, consistiram nos tratamentos com maioreficácia, proporcionando níveis de controle acima de 80,0%. Para a soja RR®, dicamba,trifloxysulfuron e 2,4-D isolados apresentaram eficácia no controle das plantas voluntárias,visualizando-se incrementos nos níveis de controle quando se procedeu a adição deglufosinate à calda de aplicação destes herbicidas.","PeriodicalId":265066,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Herbicidas","volume":"16 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"134317904","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
R. M. Pedroso, Roberto Costa Avila Neto, D. Dourado Neto
A utilização de herbicidas pré-emergentes oferece alternativa promissora para o manejo depopulações de plantas daninhas de difícil controle na cultura da soja, como aquelasapresentando tolerância ao herbicida glifosato como a poaia-branca (Richardia brasiliensis).Neste trabalho, objetivamos analisar avaliar possíveis diferenças na eficiência de controle eseletividade à soja quando pré-emergentes são aplicados anteriormente, ou logo após asemeadura da cultura. Para tal, conduziu-se experimento de campo empregando 10herbicidas pré-emergentes (além de testemunhas sem controle e capinadas), com 4repetições e aplicando-se os tratamentos antes ou após a semeadura da soja. Resultadosindicam que o momento de aplicação de herbicidas pré-emergentes em relação à semeadurada soja alterou significativamente a eficiência de controle de alguns ingredientes ativossobre plantas daninhas, porém não afetou a seletividade destes. Contudo, os herbicidasdiclosulam, mesotrione, flumioxazina, e a mistura flumioxazina + imazethapyr foramigualmente eficientes para o controle de poaia-branca e caruru, independentemente domomento de aplicação. Os únicos tratamentos com herbicidas que propiciaram controlesatisfatório (>70%) de todas as espécies avaliadas (poaia-branca, caruru e aveia-preta,Avena strigosa Schreb.) foram flumioxazina, e a mistura flumioxazin + imazethapyr.Aplicações em plante-e-aplique resultaram em ganhos produtivos médios de mais de 600 kgha-1 em relação ao aplique-e-plante, possivelmente devido ao controle superior de plantasdaninhas latifoliadas. Em conjunto, estas informações são úteis ao sojicultor, visto que nãoacarretam elevação no custo de manejo, somente afetando o momento de entrada na áreapara aplicação dos pré-emergentes.
{"title":"PRE-EMERGENT HERBICIDE APPLICATION PERFORMED AFTER CROP SOWING FAVORS PIGWEED (AMARANTHUS SPP.) AND WHITE-EYE (RICHARDIA BRASILIENSIS) CONTROL IN SOYBEANS","authors":"R. M. Pedroso, Roberto Costa Avila Neto, D. Dourado Neto","doi":"10.7824/rbh.v19i1.717","DOIUrl":"https://doi.org/10.7824/rbh.v19i1.717","url":null,"abstract":"A utilização de herbicidas pré-emergentes oferece alternativa promissora para o manejo depopulações de plantas daninhas de difícil controle na cultura da soja, como aquelasapresentando tolerância ao herbicida glifosato como a poaia-branca (Richardia brasiliensis).Neste trabalho, objetivamos analisar avaliar possíveis diferenças na eficiência de controle eseletividade à soja quando pré-emergentes são aplicados anteriormente, ou logo após asemeadura da cultura. Para tal, conduziu-se experimento de campo empregando 10herbicidas pré-emergentes (além de testemunhas sem controle e capinadas), com 4repetições e aplicando-se os tratamentos antes ou após a semeadura da soja. Resultadosindicam que o momento de aplicação de herbicidas pré-emergentes em relação à semeadurada soja alterou significativamente a eficiência de controle de alguns ingredientes ativossobre plantas daninhas, porém não afetou a seletividade destes. Contudo, os herbicidasdiclosulam, mesotrione, flumioxazina, e a mistura flumioxazina + imazethapyr foramigualmente eficientes para o controle de poaia-branca e caruru, independentemente domomento de aplicação. Os únicos tratamentos com herbicidas que propiciaram controlesatisfatório (>70%) de todas as espécies avaliadas (poaia-branca, caruru e aveia-preta,Avena strigosa Schreb.) foram flumioxazina, e a mistura flumioxazin + imazethapyr.Aplicações em plante-e-aplique resultaram em ganhos produtivos médios de mais de 600 kgha-1 em relação ao aplique-e-plante, possivelmente devido ao controle superior de plantasdaninhas latifoliadas. Em conjunto, estas informações são úteis ao sojicultor, visto que nãoacarretam elevação no custo de manejo, somente afetando o momento de entrada na áreapara aplicação dos pré-emergentes.","PeriodicalId":265066,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Herbicidas","volume":"73 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-08-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114956804","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
S. Carvalho, Gilmar José Picoli Junior, R. F. L. Ovejero
Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar alternativas para controle químico de plantas voluntárias de soja e algodão, comparando-se cultivares comerciais tolerantes ao glyphosate com novos cultivares transgênicos tolerantes ao herbicida dicamba, em dois estádios fenológicos de aplicação. Quatro experimentos independentes foram desenvolvidos em casa-de-vegetação, repetidos por dois anos sucessivos. Em vasos, simulou-se a infestação de plantas voluntárias de algodão e soja, com dois materiais genéticos distintos. Para a cultura do algodão, adotou-se um cultivar tolerante ao glyphosate (Roundup Ready Flex®) e outro cultivar tolerante a dicamba e a glufosinato de amônio (DGT). O mesmo experimento foi repetido em plantas com duas ou quatro folhas definitivas. Para a soja, adotou-se um cultivar tolerante ao glyphosate (Intacta®) e outro tolerante ao glyphosate e ao dicamba (Xtend®). O mesmo experimento foi repetido em plantas com dois ou quatro trifólios completamente expandidos. O momento de aplicação e a dose dos herbicidas são fatores mais importantes a serem observados para atingir o controle consistente das plantas para cada tecnologia, principalmente para os herbicidas de contato. Quando os tratamentos foram aplicados no estádio e na dose recomendada, não foram observadas diferenças significativas de controle entre tecnologias presentes nos cultivares. Desta forma, independente das tecnologias contidas nos cultivares, as plantas voluntárias de algodão poderão ser controladas com 2,4-D, paraquat e flumiclorac, enquanto que as de soja com 2,4-D, paraquat e atrazina.
{"title":"CONTROLE QUÍMICO DE PLANTAS VOLUNTÁRIAS DE SOJA E ALGODÃO TOLERANTES A DICAMBA","authors":"S. Carvalho, Gilmar José Picoli Junior, R. F. L. Ovejero","doi":"10.7824/rbh.v19i2.695","DOIUrl":"https://doi.org/10.7824/rbh.v19i2.695","url":null,"abstract":"Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar alternativas para controle químico de plantas voluntárias de soja e algodão, comparando-se cultivares comerciais tolerantes ao glyphosate com novos cultivares transgênicos tolerantes ao herbicida dicamba, em dois estádios fenológicos de aplicação. Quatro experimentos independentes foram desenvolvidos em casa-de-vegetação, repetidos por dois anos sucessivos. Em vasos, simulou-se a infestação de plantas voluntárias de algodão e soja, com dois materiais genéticos distintos. Para a cultura do algodão, adotou-se um cultivar tolerante ao glyphosate (Roundup Ready Flex®) e outro cultivar tolerante a dicamba e a glufosinato de amônio (DGT). O mesmo experimento foi repetido em plantas com duas ou quatro folhas definitivas. Para a soja, adotou-se um cultivar tolerante ao glyphosate (Intacta®) e outro tolerante ao glyphosate e ao dicamba (Xtend®). O mesmo experimento foi repetido em plantas com dois ou quatro trifólios completamente expandidos. O momento de aplicação e a dose dos herbicidas são fatores mais importantes a serem observados para atingir o controle consistente das plantas para cada tecnologia, principalmente para os herbicidas de contato. Quando os tratamentos foram aplicados no estádio e na dose recomendada, não foram observadas diferenças significativas de controle entre tecnologias presentes nos cultivares. Desta forma, independente das tecnologias contidas nos cultivares, as plantas voluntárias de algodão poderão ser controladas com 2,4-D, paraquat e flumiclorac, enquanto que as de soja com 2,4-D, paraquat e atrazina.","PeriodicalId":265066,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Herbicidas","volume":"49 5","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-06-06","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131992676","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
D. Miranda, R. Santos, Allan Lopes Bacha, Juliana de Souza Rodrigues, P. Alves, M. A. Kuva
Para a tomada de decisão sobre qual estratégia é melhor para manejo de plantas daninhas podem ser usadas ferramentas estatísticas, como análise multivariada, principalmente quando se dispõe de quantidade elevada de dados. Assim, objetivou-se avaliar a viabilidade da utilização da análise multivariada para estudos de seleção da flora de plantas daninhas em decorrência da aplicação de diferentes herbicidas. O experimento foi conduzido em campo, em delineamento experimental blocos ao acaso, com quatro repetições, e a área foi dividida em 32 parcelas com 3 x 5 metros de comprimento, com 8 parcelas por bloco. Os tratamentos experimentais foram: 1-glifosato; 2- 2,4D; 3- glifosato + 2,4D; 4- carfentrazone-ethyl; 5- glifosato + carfentrazone-ethyl; 6- haloxyfop-methyl; 7- cletodim; 8- glufosinato de amônio. Foram feitos os levantamentos da comunidade infestante em cada parcela antes da aplicação e aos 30 dias após a aplicação dos tratamentos. Os dados foram submetidos à análise de agrupamento e componentes principais. As espécies de plantas daninhas mais discriminantes foram Alternanthera tenella e Commelina benghalensis, seguidas das gramíneas Panicum maximum, Cenchrus echinatus e Eleusine indica. Os resultados da análise de agrupamento foram bastante similares àqueles obtidos pela análise dos componentes principais. As técnicas de estatística multivariada foram capazes de agrupar tratamentos químicos de acordo com a composição específica independentemente do índice fitossociológico considerado.
{"title":"ESTUDO DE SELEÇÃO DA COMUNIDADE INFESTANTE POR HERBICIDAS UTILIZANDO TÉCNICAS DE ANÁLISE MULTIVARIADA","authors":"D. Miranda, R. Santos, Allan Lopes Bacha, Juliana de Souza Rodrigues, P. Alves, M. A. Kuva","doi":"10.7824/rbh.v19i2.688","DOIUrl":"https://doi.org/10.7824/rbh.v19i2.688","url":null,"abstract":"Para a tomada de decisão sobre qual estratégia é melhor para manejo de plantas daninhas podem ser usadas ferramentas estatísticas, como análise multivariada, principalmente quando se dispõe de quantidade elevada de dados. Assim, objetivou-se avaliar a viabilidade da utilização da análise multivariada para estudos de seleção da flora de plantas daninhas em decorrência da aplicação de diferentes herbicidas. O experimento foi conduzido em campo, em delineamento experimental blocos ao acaso, com quatro repetições, e a área foi dividida em 32 parcelas com 3 x 5 metros de comprimento, com 8 parcelas por bloco. Os tratamentos experimentais foram: 1-glifosato; 2- 2,4D; 3- glifosato + 2,4D; 4- carfentrazone-ethyl; 5- glifosato + carfentrazone-ethyl; 6- haloxyfop-methyl; 7- cletodim; 8- glufosinato de amônio. Foram feitos os levantamentos da comunidade infestante em cada parcela antes da aplicação e aos 30 dias após a aplicação dos tratamentos. Os dados foram submetidos à análise de agrupamento e componentes principais. As espécies de plantas daninhas mais discriminantes foram Alternanthera tenella e Commelina benghalensis, seguidas das gramíneas Panicum maximum, Cenchrus echinatus e Eleusine indica. Os resultados da análise de agrupamento foram bastante similares àqueles obtidos pela análise dos componentes principais. As técnicas de estatística multivariada foram capazes de agrupar tratamentos químicos de acordo com a composição específica independentemente do índice fitossociológico considerado.","PeriodicalId":265066,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Herbicidas","volume":"471 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-06-06","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"126731496","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
M. Peripolli, S. Dornelles, V. S. Trivisiol, E. A. Nunes, J. C. Cassol, Aliana Teixeira Flores
A ocorrência de biótipos de Cyperus difformis L. com característica de resistência à aplicação de herbicidas no setor da orizicultura é uma preocupação mundial. Nesse sentido, objetivou-se avaliar a eficiência do controle de C. difformis por herbicidas inibidores da acetolactato sintase (ALS) e mimetizador de auxina. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com quatro repetições, totalizando 252 unidades experimentais compostas por vasos com 12 quilogramas de solo e os tratamentos arranjados em esquema fatorial 3x7x2x2: três herbicidas (dois inibidores da ALS pirazossulfurom-etílico e bispiribaque-sódico e um mimetizador de auxina triclopir-butotílico); sete doses dos herbicidas (0.0x, 0.5x, 1x, 2x, 4x, 8x e 16x a dose de registro); dois biótipos de C. difformis (Santa Rosa do Sul e Meleiro, Santa Catarina (SC)); e duas umidades de solo (100% saturado e lâmina d’água de 5,0 cm). O biótipo C. difformis de Meleiro-SC é 8x (320 g. i.a. ha-1) mais resistente a dose de registro do bispiribaque-sódico, já o biótipo de Santa Rosa do Sul-SC é mais sucetivel, reduzindo 50% da massa seca da parte aérea com 0.5x da dose de registro (20 g i.a. ha-1). O pirazossulfurom-etílico demostrou-se ineficiente na redução da massa seca da parte aérea em ambos os biótipos. Os biótipo C. difformis de Santa Rosa do Sul-SC e Meleiro-SC, nas duas condições de umidade do solo são suscetíveis ao triclopir-butotílico, reduzindo 50% da massa seca da parte aérea com 0.5x (166 g. i.a. ha-1) a dose de registro.
在水稻栽培中,具有抗除草剂特性的莎草生物型的出现是全世界关注的问题。在此意义上,本研究旨在评价乙酰乳酸合成酶抑制剂(ALS)和生长素模拟剂对二甲双胍的防治效果。完全casualizado实验设计,四个重复实验,总计252个单位组成的血管和12公斤的土壤因子和独特的治疗方案3 x7x2x2:三种除草剂(两种ALS抑制剂pirazossulfurom -etílico和bispiribaque碘和mimetizador生长素triclopir -butotílico);7种除草剂剂量(0.0x、0.5x、1x、2x、4x、8x和16x注册剂量);C. difformis的两种生物类型(Santa Rosa do Sul和Meleiro, Santa Catarina (SC));和两种土壤湿度(100%饱和和水深5.0厘米)。的生活小区c . difformis Meleiro 8 x (320 g智能。1)有着很强的剂量记录bispiribaque碘,生活小区南圣罗莎是比较sucetivel减少50%的地上部分干重和剂量.5x记录(20克哈1)人工智能。吡唑硫醚对两种生物类型的茎干质量均无显著降低效果。在两种土壤水分条件下,Santa Rosa do Sul-SC和Meleiro-SC生物型对丁基三氯皮敏感,以0.5倍(166 g.i.a. ha-1)的记录剂量减少50%的茎干质量。
{"title":"CONTROLE DE Cyperus difformis L. POR HERBICIDAS ALS E MIMETIZADORES DE AUXINAS","authors":"M. Peripolli, S. Dornelles, V. S. Trivisiol, E. A. Nunes, J. C. Cassol, Aliana Teixeira Flores","doi":"10.7824/rbh.v19i2.697","DOIUrl":"https://doi.org/10.7824/rbh.v19i2.697","url":null,"abstract":"A ocorrência de biótipos de Cyperus difformis L. com característica de resistência à aplicação de herbicidas no setor da orizicultura é uma preocupação mundial. Nesse sentido, objetivou-se avaliar a eficiência do controle de C. difformis por herbicidas inibidores da acetolactato sintase (ALS) e mimetizador de auxina. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com quatro repetições, totalizando 252 unidades experimentais compostas por vasos com 12 quilogramas de solo e os tratamentos arranjados em esquema fatorial 3x7x2x2: três herbicidas (dois inibidores da ALS pirazossulfurom-etílico e bispiribaque-sódico e um mimetizador de auxina triclopir-butotílico); sete doses dos herbicidas (0.0x, 0.5x, 1x, 2x, 4x, 8x e 16x a dose de registro); dois biótipos de C. difformis (Santa Rosa do Sul e Meleiro, Santa Catarina (SC)); e duas umidades de solo (100% saturado e lâmina d’água de 5,0 cm). O biótipo C. difformis de Meleiro-SC é 8x (320 g. i.a. ha-1) mais resistente a dose de registro do bispiribaque-sódico, já o biótipo de Santa Rosa do Sul-SC é mais sucetivel, reduzindo 50% da massa seca da parte aérea com 0.5x da dose de registro (20 g i.a. ha-1). O pirazossulfurom-etílico demostrou-se ineficiente na redução da massa seca da parte aérea em ambos os biótipos. Os biótipo C. difformis de Santa Rosa do Sul-SC e Meleiro-SC, nas duas condições de umidade do solo são suscetíveis ao triclopir-butotílico, reduzindo 50% da massa seca da parte aérea com 0.5x (166 g. i.a. ha-1) a dose de registro.","PeriodicalId":265066,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Herbicidas","volume":"127 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-06-06","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115627233","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Q. Savaris, M. Inoue, K. F. Mendes, C. Maciel, E. O. Helvig
The herbicides indaziflam and amicarbazone effectively control weeds, as they persist for long extensions in the soil. The objective of this work was to evaluate the residual effect of indaziflam and amicarbazone in contrasting textures. Two experiments were conducted, one experiment for each herbicide using a the randomized block design, with four replications, in a 2x6+1 factorial scheme, that is, two types of soils, six application times (0, 20, 40, 60, 80 and 100 days after application - DAA) and a control. Used as doses of 100 and 1.400 g ha-1, for indaziflam and amicarbazone, respectively. At each evaluation period, the cucumber (Cucumis sativus L.) was sown and the visual intoxication of the species was measured at 21 days after sowing. At 0, 20 and 40 DAA of amicarbazone, phytointoxication was 100% for both soils. It was observed at 100 DAA, ditostically reducing phytointoxication, close to 0%, in sandy soil (DT50 @ 56 days) and 30% in clayey soil (DT50 @ 59 days). Indaziflam provided 100% phytointoxication at all times. It was concluded that the indaziflam had greater residual activity than amicarbazone, regardless of the soil. Already, for the amicarbazone, the effect was higher on the clay texture.
由于杂草在土壤中长时间存在,除草剂吲唑吡喃和氨基脲能有效地控制杂草。本研究的目的是评价茚地夫兰和氨基脲酮在不同质地下的残留效果。2个试验采用随机区组设计,每种除草剂1个试验,4个重复,2 × 6+1因子方案,即2种土壤类型,6个施用量(施药后0、20、40、60、80和100 d)和1个对照。分别以100和1.400 g / ha / 1剂量用于茚地夫兰和氨基脲。在每个评价期播种黄瓜(Cucumis sativus L.),并在播种后21天测量该品种的视觉中毒情况。在氨基脲浓度为0、20和40 DAA时,两种土壤的植物中毒率均为100%。在100 DAA时观察到,在沙质土壤(DT50 @ 56天)和粘土土壤(DT50 @ 59天)中,单胞性地减少植物中毒,接近0%,30%。茚地夫兰在任何时候都提供100%的植物中毒。结果表明,在不同土壤条件下,茚地夫兰的残留活性均高于氨基脲。对于氨基脲来说,它对粘土质地的影响更大。
{"title":"DETERMINATION OF RESIDUAL EFFECT OF INDAZIFLAM AND AMICARBAZONE IN TWO SOILS THROUGH BIOASSAY","authors":"Q. Savaris, M. Inoue, K. F. Mendes, C. Maciel, E. O. Helvig","doi":"10.7824/rbh.v18i3.617","DOIUrl":"https://doi.org/10.7824/rbh.v18i3.617","url":null,"abstract":"The herbicides indaziflam and amicarbazone effectively control weeds, as they persist for long extensions in the soil. The objective of this work was to evaluate the residual effect of indaziflam and amicarbazone in contrasting textures. Two experiments were conducted, one experiment for each herbicide using a the randomized block design, with four replications, in a 2x6+1 factorial scheme, that is, two types of soils, six application times (0, 20, 40, 60, 80 and 100 days after application - DAA) and a control. Used as doses of 100 and 1.400 g ha-1, for indaziflam and amicarbazone, respectively. At each evaluation period, the cucumber (Cucumis sativus L.) was sown and the visual intoxication of the species was measured at 21 days after sowing. At 0, 20 and 40 DAA of amicarbazone, phytointoxication was 100% for both soils. It was observed at 100 DAA, ditostically reducing phytointoxication, close to 0%, in sandy soil (DT50 @ 56 days) and 30% in clayey soil (DT50 @ 59 days). Indaziflam provided 100% phytointoxication at all times. It was concluded that the indaziflam had greater residual activity than amicarbazone, regardless of the soil. Already, for the amicarbazone, the effect was higher on the clay texture.","PeriodicalId":265066,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Herbicidas","volume":"17 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-09-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125063659","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
C. Cruz, A. Silva, N. Garlich, Taise Florêncio, R. Pitelli
Os objetivos deste estudo foram determinar a eficácia de controle dos herbicidas imazamox e saflufenacil, isolados e em mistura com hidróxido de cobre (fonte de íon cobre) no controle da macrófita (Ceratophyllum demersum) e determinar a eficácia de controle de alga unicelular (Ankistrodesmus gracilis) e filamentosa (Pitophora kewensis) das misturas imazamox + 0,1% de cobre e saflufenacil + 0,1% de cobre, em condição de laboratório. Para o controle de C. demersum, os experimentos foram instalados com as concentrações de 0,01; 0,1; 1,0; 2,5; 5,0; e 10,0 mg L-1 imazamox e saflufenacil isolados ou acrescido de 0,1% de fonte cobre. Para os experimentos com alga unicelular (70 mL da água coletada) e alga filamentosa (1,0g) foi utilizado a concentrações 0,01; 0,1; 1,0; 2,5; 5,0; e 10,0 mg L-1 imazamox e saflufenacil acrescidos de 0,1% de cobre. Após o término do experimento foi determinado à concentração de clorofila a e feofitina a presentes nas amostras. Com a utilização de imazamox + 0,1% de cobre ocorreu redução de 100% do peso e do comprimento da macrófita a partir de 2,5 mg L-1. Com o saflufenacil + 0,1% de cobre ocorreu 100% de mortalidade das plantas em 1,0 mg L-1. As misturas testadas também foram eficazes na redução da atividade fotossintética de algas unicelulares e filamentosas. A aplicação dos herbicidas imazamox e saflufenacil acrescidos de 0,1% de hidróxido de cobre apresenta sinergismo no controle de macrófitas submersas e pode apresentar efeito secundário algicida.
{"title":"EFICÁCIA DA MISTURA DE ALGICIDA COM HERBICIDAS EM MACRÓFITAS E CONTROLE SECUNDÁRIO DE ALGAS","authors":"C. Cruz, A. Silva, N. Garlich, Taise Florêncio, R. Pitelli","doi":"10.7824/rbh.v18i3.673","DOIUrl":"https://doi.org/10.7824/rbh.v18i3.673","url":null,"abstract":"Os objetivos deste estudo foram determinar a eficácia de controle dos herbicidas imazamox e saflufenacil, isolados e em mistura com hidróxido de cobre (fonte de íon cobre) no controle da macrófita (Ceratophyllum demersum) e determinar a eficácia de controle de alga unicelular (Ankistrodesmus gracilis) e filamentosa (Pitophora kewensis) das misturas imazamox + 0,1% de cobre e saflufenacil + 0,1% de cobre, em condição de laboratório. Para o controle de C. demersum, os experimentos foram instalados com as concentrações de 0,01; 0,1; 1,0; 2,5; 5,0; e 10,0 mg L-1 imazamox e saflufenacil isolados ou acrescido de 0,1% de fonte cobre. Para os experimentos com alga unicelular (70 mL da água coletada) e alga filamentosa (1,0g) foi utilizado a concentrações 0,01; 0,1; 1,0; 2,5; 5,0; e 10,0 mg L-1 imazamox e saflufenacil acrescidos de 0,1% de cobre. Após o término do experimento foi determinado à concentração de clorofila a e feofitina a presentes nas amostras. Com a utilização de imazamox + 0,1% de cobre ocorreu redução de 100% do peso e do comprimento da macrófita a partir de 2,5 mg L-1. Com o saflufenacil + 0,1% de cobre ocorreu 100% de mortalidade das plantas em 1,0 mg L-1. As misturas testadas também foram eficazes na redução da atividade fotossintética de algas unicelulares e filamentosas. A aplicação dos herbicidas imazamox e saflufenacil acrescidos de 0,1% de hidróxido de cobre apresenta sinergismo no controle de macrófitas submersas e pode apresentar efeito secundário algicida.","PeriodicalId":265066,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Herbicidas","volume":"34 5","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-09-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"120919958","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Jeisiane de Fátima Andrade, Jéssica Cursino Presoto, S. Carvalho
Considera-se que o controle eficiente de plantas daninhas com o uso de herbicidas em pósemergência depende, sobretudo, do estádio de desenvolvimento das plantas alvo no momento da aplicação. Neste sentido, o estádio fenológico das plantas é uma variável importante a ser considerada no ambiente de produção, pois interfere na eficácia do produto e exige readequação das doses recomendadas. Assim sendo, este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar a suscetibilidade do capim-amargoso ao herbicida glyphosate influenciada pelo estádio fenológico no momento da aplicação. Para tanto, dois experimentos semelhantes foram realizados, nos quais os tratamentos foram organizados segundo esquema fatorial 8x5, em que oito foram as doses do herbicida glyphosate (0, 45, 90, 180, 360, 720, 1440, 2880 g ha-1) e cinco os estádios fenológicos do capim-amargoso. Comparado à variável massa seca, observou-se que a variável controle percentual promoveu melhor estimativa da suscetibilidade do capim-amargoso ao glyphosate, considerando-se diferentes estádios fenológicos; para esta variável o cálculo de DL80 resultou em excelente estimativa de suscetibilidade da espécie, obtendo-se a equação y = 26,276x – 112,42. Ou seja, a cada 10 unidades na escala BBCH, necessita-se de 150 g ha-1 adicionais de glyphosate para obter o mesmo DL80.
人们认为,种子后使用除草剂对杂草的有效控制主要取决于施用时目标植物的发育阶段。从这个意义上说,植物的物候阶段是生产环境中需要考虑的一个重要变量,因为它会干扰产品的有效性,需要调整推荐剂量。因此,本研究旨在评价苦草对草甘膦除草剂的敏感性,受施用时物候阶段的影响。为此,采用8 × 5因子设计进行了2个类似的试验,其中草甘膦除草剂剂量为0、45、90、180、360、720、1440、2880 g hm - 28个,苦草物候期为5个。与干质量变量相比,考虑到不同物候阶段,控制变量百分比能更好地估计苦草对草甘膦的敏感性;对于这个变量,DL80的计算得到了很好的物种敏感性估计,得到了方程y = 26.276 x - 112,42。也就是说,在BBCH尺度上,每10个单位,就需要额外添加150克ha-1草甘膦才能获得相同的DL80。
{"title":"INTERFERÊNCIA DO ESTÁDIO FENOLÓGICO DO CAPIM-AMARGOSO SOBRE A EFICÁCIA DO HERBICIDA GLYPHOSATE","authors":"Jeisiane de Fátima Andrade, Jéssica Cursino Presoto, S. Carvalho","doi":"10.7824/rbh.v18i3.671","DOIUrl":"https://doi.org/10.7824/rbh.v18i3.671","url":null,"abstract":"Considera-se que o controle eficiente de plantas daninhas com o uso de herbicidas em pósemergência depende, sobretudo, do estádio de desenvolvimento das plantas alvo no momento da aplicação. Neste sentido, o estádio fenológico das plantas é uma variável importante a ser considerada no ambiente de produção, pois interfere na eficácia do produto e exige readequação das doses recomendadas. Assim sendo, este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar a suscetibilidade do capim-amargoso ao herbicida glyphosate influenciada pelo estádio fenológico no momento da aplicação. Para tanto, dois experimentos semelhantes foram realizados, nos quais os tratamentos foram organizados segundo esquema fatorial 8x5, em que oito foram as doses do herbicida glyphosate (0, 45, 90, 180, 360, 720, 1440, 2880 g ha-1) e cinco os estádios fenológicos do capim-amargoso. Comparado à variável massa seca, observou-se que a variável controle percentual promoveu melhor estimativa da suscetibilidade do capim-amargoso ao glyphosate, considerando-se diferentes estádios fenológicos; para esta variável o cálculo de DL80 resultou em excelente estimativa de suscetibilidade da espécie, obtendo-se a equação y = 26,276x – 112,42. Ou seja, a cada 10 unidades na escala BBCH, necessita-se de 150 g ha-1 adicionais de glyphosate para obter o mesmo DL80.","PeriodicalId":265066,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Herbicidas","volume":"10 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-09-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131785840","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
C. C. Lima, Rafael Pires da Silva, Ana Victoria Jeronimo, P. A. Monquero, A. C. S. Hirata
A seleção da espécie Spermacoceae densiflora tem sido verificada em áreas com o uso contínuo do herbicida glifosato. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de herbicidas isolados ou associados ao glifosato aplicados em pós-emergência no controle de S. densiflora em plantas oriundas de sementes e de rebrota, em diferentes estádios fenológicos. Em ambos os casos, utilizou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, com 5 repetições, em esquema fatorial 2 x 17 + 1, sendo dois estádios fenológicos da planta daninha (4 e 8 folhas totalmente expandidas) e 16 tipos de controle químico mais a testemunha sem herbicida. Os tratamentos químicos foram: glifosato (1.440 g i.a ha-1), glufosinato de amônio (500 g i.a ha-1), 2,4-D (1.000 g i.a ha-1), chlorimuron-ethyl (20 g i.a ha-1), carfentrazone-ethyl (920 g i.a ha-1), flumioxazin (50 g i.a ha-1), s-metolachlor (960 g i.a ha-1), imazethapyr (100 g i.a ha-1), saflufenacil (50 g i.a ha-1) e a associação de glifosato com estes herbicidas, exceto com glufosinato. No segundo ensaio, plantas de S. densiflora foram cortadas rente ao solo e as plantas oriundas dos rebrotes com diferentes estádios fenológicos (4 e 8 folhas) foram submetidos aos respectivos tratamentos químicos do ensaio 1. No estádio inicial de aplicação destacaram-se os tratamentos glufosinato de amônio, flumioxazin, glifosato + chlorimuron, glifosato + flumioxazin e glifosato + saflufenacil, com controle acima de 96,00%. Para as aplicações mais tardias, os respectivos tratamentos mantiveram elevado controle (acima de 88,00%) excetuando-se glifosato + chlorimuron com 48% de controle. Para plantas oriundas de rebrote todos os tratamentos avaliados não foram eficazes no controle da espécie.
{"title":"ESTÁGIOS FENOLÓGICOS ASSOCIADOS AO CONTROLE QUÍMICO NO MANEJO DE SPERMACOCEA DENSIFLORA ORIGINADA DE SEMENTES E REBROTA","authors":"C. C. Lima, Rafael Pires da Silva, Ana Victoria Jeronimo, P. A. Monquero, A. C. S. Hirata","doi":"10.7824/rbh.v18i3.686","DOIUrl":"https://doi.org/10.7824/rbh.v18i3.686","url":null,"abstract":"A seleção da espécie Spermacoceae densiflora tem sido verificada em áreas com o uso contínuo do herbicida glifosato. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de herbicidas isolados ou associados ao glifosato aplicados em pós-emergência no controle de S. densiflora em plantas oriundas de sementes e de rebrota, em diferentes estádios fenológicos. Em ambos os casos, utilizou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, com 5 repetições, em esquema fatorial 2 x 17 + 1, sendo dois estádios fenológicos da planta daninha (4 e 8 folhas totalmente expandidas) e 16 tipos de controle químico mais a testemunha sem herbicida. Os tratamentos químicos foram: glifosato (1.440 g i.a ha-1), glufosinato de amônio (500 g i.a ha-1), 2,4-D (1.000 g i.a ha-1), chlorimuron-ethyl (20 g i.a ha-1), carfentrazone-ethyl (920 g i.a ha-1), flumioxazin (50 g i.a ha-1), s-metolachlor (960 g i.a ha-1), imazethapyr (100 g i.a ha-1), saflufenacil (50 g i.a ha-1) e a associação de glifosato com estes herbicidas, exceto com glufosinato. No segundo ensaio, plantas de S. densiflora foram cortadas rente ao solo e as plantas oriundas dos rebrotes com diferentes estádios fenológicos (4 e 8 folhas) foram submetidos aos respectivos tratamentos químicos do ensaio 1. No estádio inicial de aplicação destacaram-se os tratamentos glufosinato de amônio, flumioxazin, glifosato + chlorimuron, glifosato + flumioxazin e glifosato + saflufenacil, com controle acima de 96,00%. Para as aplicações mais tardias, os respectivos tratamentos mantiveram elevado controle (acima de 88,00%) excetuando-se glifosato + chlorimuron com 48% de controle. Para plantas oriundas de rebrote todos os tratamentos avaliados não foram eficazes no controle da espécie.","PeriodicalId":265066,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Herbicidas","volume":"42 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-09-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132896149","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Enzo Andreotti, Guilherme Mendes Pio de Oliveira, Luiz Augusto Inojosa Ferreira, Stella Mendes Pio de Oliveira, Bruno Candido Fornarolli, D. A. Fornarolli
A resistência de plantas daninhas a herbicidas demanda novas estratégias de manejo químico da comunidade intraespecífica, visto sua capacidade de interferência em sistemas de cultivo. Objetivou-se avaliar a eficácia de inibidores da ACCase aplicados em mistura ou sequencial com o herbicida 2,4-D, como alternativas de controle de capim-amargoso. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com onze tratamentos e quatro repetições, entre 2015 e 2016. Os manejos foram compostos pelos herbicidas cletodim, haloxifope-p-metílico, fenoxaprope-p-etílico, quizalofope-p-etílico e fluazifope-p-butílico em mistura ou sequencial com 2,4-D, além de aplicações de paraquate e dos graminicidas associados ao glyphosate em todos os tratamentos. Foram realizadas avaliações visuais de controle aos 5 dias antes da semeadura (DAS), e com 0; 10; 20; 40; 50 e 65 dias depois da semeadura (DDS) para determinar o controle de capim-amargoso. A aplicação dos herbicidas cletodim e haloxifope-p-metílico em mistura ou sequencial com 2,4-D não diferem no controle das plantas de capim-amargoso. A aplicação dos herbicidas fenoxaprope-p-etílico, quizalofope-p-etílico e fluazifope-p-butílico em sequencial com o herbicida 2,4-D apresentaram maior controle quando comparada com a aplicação dos mesmos em mistura com 2,4-D. O herbicida fluazifope-p-butílico em mistura com 2,4-D não é indicado para o controle de capim-amargoso.
{"title":"ALTERNATIVAS DE MANEJO QUÍMICO DE CAPIM-AMARGOSO NA CULTURA DA SOJA","authors":"Enzo Andreotti, Guilherme Mendes Pio de Oliveira, Luiz Augusto Inojosa Ferreira, Stella Mendes Pio de Oliveira, Bruno Candido Fornarolli, D. A. Fornarolli","doi":"10.7824/rbh.v18i3.668","DOIUrl":"https://doi.org/10.7824/rbh.v18i3.668","url":null,"abstract":"A resistência de plantas daninhas a herbicidas demanda novas estratégias de manejo químico da comunidade intraespecífica, visto sua capacidade de interferência em sistemas de cultivo. Objetivou-se avaliar a eficácia de inibidores da ACCase aplicados em mistura ou sequencial com o herbicida 2,4-D, como alternativas de controle de capim-amargoso. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com onze tratamentos e quatro repetições, entre 2015 e 2016. Os manejos foram compostos pelos herbicidas cletodim, haloxifope-p-metílico, fenoxaprope-p-etílico, quizalofope-p-etílico e fluazifope-p-butílico em mistura ou sequencial com 2,4-D, além de aplicações de paraquate e dos graminicidas associados ao glyphosate em todos os tratamentos. Foram realizadas avaliações visuais de controle aos 5 dias antes da semeadura (DAS), e com 0; 10; 20; 40; 50 e 65 dias depois da semeadura (DDS) para determinar o controle de capim-amargoso. A aplicação dos herbicidas cletodim e haloxifope-p-metílico em mistura ou sequencial com 2,4-D não diferem no controle das plantas de capim-amargoso. A aplicação dos herbicidas fenoxaprope-p-etílico, quizalofope-p-etílico e fluazifope-p-butílico em sequencial com o herbicida 2,4-D apresentaram maior controle quando comparada com a aplicação dos mesmos em mistura com 2,4-D. O herbicida fluazifope-p-butílico em mistura com 2,4-D não é indicado para o controle de capim-amargoso.","PeriodicalId":265066,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Herbicidas","volume":"115 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-09-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"117080453","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}