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SEMEANDO A RESISTÊNCIA CAMPONESA: UMA ANÁLISE DA COOPERAÇÃO NA HISTÓRIA DOS BANCOS COMUNITÁRIOS DE SEMENTES NO SEMIÁRIDO DE ALAGOAS
No semiárido alagoano camponeses realizam desde a década de 1980 um trabalho coletivo voltado para a preservação das sementes crioulas, prática que a partir de 1990 passou a ser conduzida pela Cooperativa dos Pequenos Produtores Agrícolas dos Bancos Comunitários de Sementes, criada para organizar e expandir o trabalho de guarda das cultivares crioulas nas comunidades rurais. Frente a essa realidade grupos do agronegócio, a fim de suplantar os organismos crioulos, vem disseminando produtos híbridos e transgênicos no Semiárido do Alagoas, colocando assim novos desafios para a luta campesina. Ancorado em uma abordagem quantitativa-quantitativa, o artigo objetiva analisar o papel do trabalho cooperativo para a salvaguarda das sementes crioulas no contexto do Semiárido alagoano, de modo a evidenciar a relevância dessa pratica para a reprodução e resistência camponesa.