K. Fernandes, G. Almeida, Luiz Fernando Framil Fernandes, A. Santos
{"title":"梅毒与HIV合并感染病例分析","authors":"K. Fernandes, G. Almeida, Luiz Fernando Framil Fernandes, A. Santos","doi":"10.51161/rems/2208","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Introdução: A sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível de evolução natural lenta que tem como seu agente etiológico a bactéria Treponema pallidum, sendo transmitido predominantemente através do contato sexual. Hodiernamente, observa-se que a coinfecção da sífilis com o HIV age de maneira sinérgica, aumentando assim, a taxa de transmissão do HIV e modifica o histórico natural da doença. Objetivo: Analisar os casos de sífilis e a coinfecção com o vírus HIV. Materiais e métodos: Neste estudo, foram usufruídos os métodos de leitura crítica, pesquisas bibliográficas e procuras epidemiológicas através de dados. As buscas foram realizadas através das principais bases de dados de artigos científicos, como: PubMed, SciELO, BDTD. Resultados: A seguinte pesquisa aponta que: No estado de São Paulo, foram constatados 648 casos de sífilis adquirida, entre as idades de 25 à 34 anos, sendo 98% do sexo masculino, onde 88% eram homossexuais e a 56,5% apresentavam prevalência de coinfecção com o HIV. Em outra pesquisa realizada em Porto Alegre, local onde se tem 2% de gestantes com a coinfecção, houve-se a participação de 1 500 gestantes HIV-positivas, de 2010 a 2013, onde 155 também eram infectadas por sífilis, correspondendo a uma taxa de coinfecção de 10,2%. Em relação à região centro-oeste, em Goiânia, no período de setembro de 2014 à agosto de 2015, foram recrutados 355 indivíduos em situação de rua, o qual eram testados positivos para os marcadores sorológicos para anti-HIV 1 e 2, e anti-Treponema pallidum, Das 355 amostras testadas para sífilis, 22,0% foram positivas, tendo uma prevalência de coinfecção HIV/sífilis de 0,6%. Conclusão: Portanto, observa-se que as pesquisas referentes a infecções aumentaram consequentes a elevação epidemiológica de infectados, visto que os jovens são os que menos tem acompanhamentos individuais relacionados ao uso de preservativos e de drogas injetáveis, acabando por perdurar com a doença. A coinfecção do HIV e sífilis acaba agindo para uma piora do quadro do paciente que as contrai, necessitando de um atendimento mais eficaz e cauteloso para pacientes que apresentam ambas as doenças.","PeriodicalId":435751,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Doenças Infectocontagiosas On-line","volume":"51 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-10-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"ANÁLISE DE CASOS DE COINFECÇÃO DE SÍFILIS E HIV\",\"authors\":\"K. Fernandes, G. Almeida, Luiz Fernando Framil Fernandes, A. 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Resultados: A seguinte pesquisa aponta que: No estado de São Paulo, foram constatados 648 casos de sífilis adquirida, entre as idades de 25 à 34 anos, sendo 98% do sexo masculino, onde 88% eram homossexuais e a 56,5% apresentavam prevalência de coinfecção com o HIV. Em outra pesquisa realizada em Porto Alegre, local onde se tem 2% de gestantes com a coinfecção, houve-se a participação de 1 500 gestantes HIV-positivas, de 2010 a 2013, onde 155 também eram infectadas por sífilis, correspondendo a uma taxa de coinfecção de 10,2%. Em relação à região centro-oeste, em Goiânia, no período de setembro de 2014 à agosto de 2015, foram recrutados 355 indivíduos em situação de rua, o qual eram testados positivos para os marcadores sorológicos para anti-HIV 1 e 2, e anti-Treponema pallidum, Das 355 amostras testadas para sífilis, 22,0% foram positivas, tendo uma prevalência de coinfecção HIV/sífilis de 0,6%. 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Introdução: A sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível de evolução natural lenta que tem como seu agente etiológico a bactéria Treponema pallidum, sendo transmitido predominantemente através do contato sexual. Hodiernamente, observa-se que a coinfecção da sífilis com o HIV age de maneira sinérgica, aumentando assim, a taxa de transmissão do HIV e modifica o histórico natural da doença. Objetivo: Analisar os casos de sífilis e a coinfecção com o vírus HIV. Materiais e métodos: Neste estudo, foram usufruídos os métodos de leitura crítica, pesquisas bibliográficas e procuras epidemiológicas através de dados. As buscas foram realizadas através das principais bases de dados de artigos científicos, como: PubMed, SciELO, BDTD. Resultados: A seguinte pesquisa aponta que: No estado de São Paulo, foram constatados 648 casos de sífilis adquirida, entre as idades de 25 à 34 anos, sendo 98% do sexo masculino, onde 88% eram homossexuais e a 56,5% apresentavam prevalência de coinfecção com o HIV. Em outra pesquisa realizada em Porto Alegre, local onde se tem 2% de gestantes com a coinfecção, houve-se a participação de 1 500 gestantes HIV-positivas, de 2010 a 2013, onde 155 também eram infectadas por sífilis, correspondendo a uma taxa de coinfecção de 10,2%. Em relação à região centro-oeste, em Goiânia, no período de setembro de 2014 à agosto de 2015, foram recrutados 355 indivíduos em situação de rua, o qual eram testados positivos para os marcadores sorológicos para anti-HIV 1 e 2, e anti-Treponema pallidum, Das 355 amostras testadas para sífilis, 22,0% foram positivas, tendo uma prevalência de coinfecção HIV/sífilis de 0,6%. Conclusão: Portanto, observa-se que as pesquisas referentes a infecções aumentaram consequentes a elevação epidemiológica de infectados, visto que os jovens são os que menos tem acompanhamentos individuais relacionados ao uso de preservativos e de drogas injetáveis, acabando por perdurar com a doença. A coinfecção do HIV e sífilis acaba agindo para uma piora do quadro do paciente que as contrai, necessitando de um atendimento mais eficaz e cauteloso para pacientes que apresentam ambas as doenças.