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Foram estimadas a densidade do Kernel nos anos de 1999, 2005, 2008, 2015 e 2020, a fim de identificar as áreas de maior intensidade de ocorrências de focos de calor. A segunda etapa consistiu no processamento das imagens do satélite LANDSAT-sensor TM5 para o ano de 1999 e LANDSAT-8 sensor OLI para o ano de 2020. Para detecção da área queimada e reconhecimento das cicatrizes, foram calculados o Índice de Vegetação da Diferença Normalizada (NDVI), o Índice de Vegetação Ajustado para o Solo (SAVI) e o Índice da Água da Diferença Normalizada (NDWI). 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Detecção, prevenção e monitoramento de incêndios florestais no Parque Nacional da Chapada Diamantina
As Unidades de Conservação (UC) em todo o mundo são estratégias bemsucedidas para preservação dos recursos naturais, dentre os quais, a fauna e flora. A vegetação remanescente, especialmente as florestas, estão sujeitas aos incêndios não planejados de grande e alta intensidade. O estudo teve como objetivo detectar e monitorar os incêndios florestais ocorridos no Parque Nacional da Chapada Diamantina, utilizando a técnica de sensoriamento remoto. A investigação da ocorrência de incêndios consistiu em duas etapas principais, a primeira foi a análise dos focos de calor na área de estudo nos anos de 1998 a 2020 identificando 5.533 focos de calor, no período de agosto a dezembro, a partir dos dados disponibilizados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espacial (INPE). Foram estimadas a densidade do Kernel nos anos de 1999, 2005, 2008, 2015 e 2020, a fim de identificar as áreas de maior intensidade de ocorrências de focos de calor. A segunda etapa consistiu no processamento das imagens do satélite LANDSAT-sensor TM5 para o ano de 1999 e LANDSAT-8 sensor OLI para o ano de 2020. Para detecção da área queimada e reconhecimento das cicatrizes, foram calculados o Índice de Vegetação da Diferença Normalizada (NDVI), o Índice de Vegetação Ajustado para o Solo (SAVI) e o Índice da Água da Diferença Normalizada (NDWI). Os resultados obtidos na primeira e segunda etapa mostraram-se satisfatórios na identificação de cicatrizes de queimadas, tornando o Sensoriamento Remoto uma ótima ferramenta para detecção de áreas afetadas por incêndios florestais.