D. Prado, B. A. R. Júnior, Vanessa Oliveira Lopes de Moura, Hânstter Hállison Alves Rezende, A. Lopes
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Objetivos: Identificar as principais parasitoses de veiculação hídrica, os impactos causados na saúde pública e a importância do monitoramento da qualidade da água. Materiais e métodos: Trata-se de um estudo de revisão de literatura narrativo. Os artigos foram obtidos através das plataformas online Google Acadêmico, SciELO e PubMed, publicados entre os anos de 2010 a 2020. Como descritores utilizou-se doenças parasitárias, água para consumo humano e transmissão hídrica. Resultados: Dentre as helmintíases, destaca-se a esquistossomose, doença endêmica diretamente relacionada à falta de saneamento básico. Giardia sp e Cryptosporidium sp são protozoários causadores da giardíase e criptosporidiose respectivamente, de ampla distribuição e relevante quadro diarreico persistente, sobretudo em crianças, que se multiplicam no trato gastrointestinal de seres humanos e outros animais. Estes são capazes de sobreviver por longos períodos em meio aquático, sendo que, cistos de Giardia e oocistos de Cryptosporidium, são resistentes ao tratamento convencional da água. Conclusão: Visto que, o saneamento é uma medida de promoção à saúde pública e as parasitoses intestinais estão associadas a fatores como precárias condições sanitárias, contaminação do solo e da água, consumo de alimentos e água contaminados, entre outros fatores relevantes para a saúde pública, faz-se necessário um monitoramento rigoroso do tratamento da água para consumo humano e implementação de medidas no controle de parasitos de veiculação hídrica, principalmente aos resistentes aos tratamento convencionais de potabilidade da água. 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IMPORTÂNCIA DA QUALIDADE DA ÁGUA NO CONTROLE DE DOENÇAS PARASITÁRIAS
Introdução: A água destinada ao consumo humano deve atender aos procedimentos de controle, vigilância e de potabilidade, conforme definidos pelo Anexo XX da Portaria de Consolidação nº 5 do Ministério da Saúde. A falta de saneamento básico pode propiciar a presença de agentes patogênicos causadores de doenças de veiculação hídrica, favorecendo o desenvolvimento de várias infecções, como diarreia e parasitoses intestinas. As doenças parasitárias, transmitidas principalmente por meio de água e alimentos contaminados, são consideradas um dos principais problemas de saúde pública mundial. Os parasitos encontram-se dispersos em diversos ambientes, podendo ter relação com saneamento inadequado e má distribuição de água potável, associados ao processo de urbanização desordenado. Objetivos: Identificar as principais parasitoses de veiculação hídrica, os impactos causados na saúde pública e a importância do monitoramento da qualidade da água. Materiais e métodos: Trata-se de um estudo de revisão de literatura narrativo. Os artigos foram obtidos através das plataformas online Google Acadêmico, SciELO e PubMed, publicados entre os anos de 2010 a 2020. Como descritores utilizou-se doenças parasitárias, água para consumo humano e transmissão hídrica. Resultados: Dentre as helmintíases, destaca-se a esquistossomose, doença endêmica diretamente relacionada à falta de saneamento básico. Giardia sp e Cryptosporidium sp são protozoários causadores da giardíase e criptosporidiose respectivamente, de ampla distribuição e relevante quadro diarreico persistente, sobretudo em crianças, que se multiplicam no trato gastrointestinal de seres humanos e outros animais. Estes são capazes de sobreviver por longos períodos em meio aquático, sendo que, cistos de Giardia e oocistos de Cryptosporidium, são resistentes ao tratamento convencional da água. Conclusão: Visto que, o saneamento é uma medida de promoção à saúde pública e as parasitoses intestinais estão associadas a fatores como precárias condições sanitárias, contaminação do solo e da água, consumo de alimentos e água contaminados, entre outros fatores relevantes para a saúde pública, faz-se necessário um monitoramento rigoroso do tratamento da água para consumo humano e implementação de medidas no controle de parasitos de veiculação hídrica, principalmente aos resistentes aos tratamento convencionais de potabilidade da água. Assim, evitará infecções que possam gerar danos à saúde, garantindo melhoria da qualidade de vida da população.