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A epigenética busca analisar mecanismos moleculares responsáveis pelo controle da expressão de um gene, onde uma modificação epigenética alterada pode ser herdada, como a hipometilação do DNA, porém é reversível. Objetivo: Neste contexto, o trabalho tem como objetivo descrever, através da revisão de literatura, uma das principais alterações epigenéticas a hipometilação de DNA no melanoma em cães. Materiais e Métodos: A pesquisa bibliográfica teve caráter descritivo. A busca foi pela bases de dados: Pubvet, SciELO e Google Acadêmico. Pela análise de periódicos, artigos, teses e dissertações. Resultados: Foi possível verificar que no melanoma cutâneo, os genes relacionados com algumas neoplasias apresentam uma metilação aberrante do DNA , ela consiste na junção do radical metil(CH3) à posição 5 do anel de citosina de um nucleotídeo CpG e estão concentrados em regiões específicas denominados de ilhotas de CpG , em região promotora ao gene e pode ocorrer alterações, tornando-as hipometiladas. A hipometilação poderá causar instabilidade cromossômica, ocorrendo mutações, aumento de expressão de oncogêneses, recombinações e progressão tumoral. Alguns estudos, notou-se que os níveis de metilação (hipometilação) estão relacionados com estágios tumorais no melanoma cutâneo. Conclusão: O melanoma cutâneo é maligno e grande importância na medicina veterinária e está associado a um prognóstico ruim. A evolução em cães está relacionada a uma alteração no padrão global de metilação do DNA. 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MECANISMO EPIGENÉTICO NO MELANOMA CUTÂNEO EM CÃES: HIPOMETILAÇÃO DO DNA: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Introdução:O câncer é uma doença de etiologia multifatorial, resultantes de alterações genéticas, fatores ambientais dentre elas agentes extrínsecos e intrínsecos. O melanoma é uma neoplasia maligna, de origem a partir dos melanócitos. Os melanócitos são células derivadas da crista neural e são encontradas intercaladas entre os queratinócitos nas camadas basais da epiderme, responsáveis pela produção de pigmento foto-protetor, a melanina. Estão presentes em regiões como pele, olho e cabelo. Em cães o melanoma estima-se de 9-20% de todos os tumores de pele, com predisposição genética diferente dos humanos, onde está relacionado à exposição solar. Algumas alterações são descritas: mutações e expressão de genes supressores p53, Rb-1, ink-4 entre outras, alterando o ciclo celular. A epigenética busca analisar mecanismos moleculares responsáveis pelo controle da expressão de um gene, onde uma modificação epigenética alterada pode ser herdada, como a hipometilação do DNA, porém é reversível. Objetivo: Neste contexto, o trabalho tem como objetivo descrever, através da revisão de literatura, uma das principais alterações epigenéticas a hipometilação de DNA no melanoma em cães. Materiais e Métodos: A pesquisa bibliográfica teve caráter descritivo. A busca foi pela bases de dados: Pubvet, SciELO e Google Acadêmico. Pela análise de periódicos, artigos, teses e dissertações. Resultados: Foi possível verificar que no melanoma cutâneo, os genes relacionados com algumas neoplasias apresentam uma metilação aberrante do DNA , ela consiste na junção do radical metil(CH3) à posição 5 do anel de citosina de um nucleotídeo CpG e estão concentrados em regiões específicas denominados de ilhotas de CpG , em região promotora ao gene e pode ocorrer alterações, tornando-as hipometiladas. A hipometilação poderá causar instabilidade cromossômica, ocorrendo mutações, aumento de expressão de oncogêneses, recombinações e progressão tumoral. Alguns estudos, notou-se que os níveis de metilação (hipometilação) estão relacionados com estágios tumorais no melanoma cutâneo. Conclusão: O melanoma cutâneo é maligno e grande importância na medicina veterinária e está associado a um prognóstico ruim. A evolução em cães está relacionada a uma alteração no padrão global de metilação do DNA. O estudo epigenético desses genes alterados podem ser marcadores de um diagnóstico mais preciso, auxiliando em tratamentos e maior entendimento da biologia tumoral.