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EDUCAÇÃO PARA OS DIREITOS HUMANOS: INCLUSÃO, DEMOCRACIA E SUSTENTABILIDADE NO COMBATE ÀS INJUSTIÇAS NA SOCIEDADE PÓS PANDÊMICA
Diante da atual conjuntura de crise sanitária, político-econômica, humanitária e ambiental, este artigo tem o objetivo de analisar os problemas sociais intensificados pela pandemia da Covid-19, na busca de possibilidades de enfrentamento e superação das injustiças no contexto pós pandêmico. Parte-se da seguinte questão norteadora: como garantir a efetivação dos direitos humanos para as classes populares e periféricas no pós-pandemia em uma sociedade de base colonialista, capitalista, racista e patriarcal como o Brasil? Para responder à essa pergunta utiliza-se uma abordagem metodológica em uma perspectiva humanística, progressista, decolonial, antirracista e feminista, com uma postura teórico-existencial em defesa dos direitos humanos e da natureza. Parte-se do pressuposto de que a educação popular, multicultural e plurirracial, capilarizada nos diversos setores e movimentos sociais e, engajada na ação emancipatória dos sujeitos, é instrumento crucial na promoção da conscientização que fomenta a transformação da sociedade, em direção ao estabelecimento de relações socialmente mais justas, inclusivas, democráticas e ambientalmente sustentáveis. Nesse sentido, ancora-se em uma investigação bibliográfica, qualitativa e de políticas públicas para estabelecer um diálogo pautado na luta por uma educação emancipadora e para os direitos humanos. Constata-se que a educação pode corroborar no combate às injustiças e, consequentemente, contribuir para a consolidação dos direitos humanos na sociedade pós pandêmica.