Denyse Maria Leite, A. Aguiar, Valderes Aparevida Sousa, Maria Marta Loddi, Anna Paula Holzmann Mass, Marson Warpechowiski, Ricardo Zanella
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Verificou-se grande variabilidade morfológica dos suínos crioulos estudados, sendo os maiores valores dos coeficientes de variação observados para comprimento e largura da garupa, peso vivo e comprimento de focinho. Através das médias obtidas os suínos foram classificados como elipométricos, mesocefálicos, longilíneos, concavilíneos. Foram observadas diferenças significativas entre Faxinal para largura de garupa, comprimento do corpo, focinho e garupa, altura da garupa e distância interorbital, e dos índices cefálico, facial e pélvico. As diferenças significativas entre sexo foram observadas para altura da cernelha, comprimento do focinho, perímetro da canela e distância interorbital. Verificou-se interação significativa de Faxinal*sexo para algumas variáveis zoométricas. Para as medidas corporais as correlações foram altas e significativas, sendo o perímetro torácico, o perímetro abdominal e o comprimento do corpo as que melhor se correlacionaram com o peso vivo. Já as medidas cranianas (comprimento do focinho, orelha e cabeça e a distância interorbital) foram de moderadas a baixas. Para inferir a estrutura populacional foi aplicado um modelo estatístico baseado em uma abordagem bayesiana de acordo com o software Structure Harvester. Foi possível identificar três agrupamentos fenotípicos, corroborando com os resultados das variáveis qualitativas. 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Caracterização fenotípica de suínos crioulos da região Centro-Sul do Paraná, Brasil
Esta pesquisa teve como objetivo caracterizar fenotipicamente 55 suínos provenientes de comunidades tradicionais, chamadas de Faxinal. Em cada suíno foram mensuradas 24 variáveis: 8 morfológicas qualitativas, 16 quantitativa / zoométrica e determinado 5 índices zoométricos. De acordo com as tabelas de frequência das variáveis qualitativas, observou-se que a maioria dos suínos apresentaram semelhanças aos padrões morfológicos observados nas raças brasileiras Moura, Piau e Canastra. Para os dados das variáveis zoométricas e os índices zoométricos foram aplicados a análise estatística descritiva e a de variância. Verificou-se grande variabilidade morfológica dos suínos crioulos estudados, sendo os maiores valores dos coeficientes de variação observados para comprimento e largura da garupa, peso vivo e comprimento de focinho. Através das médias obtidas os suínos foram classificados como elipométricos, mesocefálicos, longilíneos, concavilíneos. Foram observadas diferenças significativas entre Faxinal para largura de garupa, comprimento do corpo, focinho e garupa, altura da garupa e distância interorbital, e dos índices cefálico, facial e pélvico. As diferenças significativas entre sexo foram observadas para altura da cernelha, comprimento do focinho, perímetro da canela e distância interorbital. Verificou-se interação significativa de Faxinal*sexo para algumas variáveis zoométricas. Para as medidas corporais as correlações foram altas e significativas, sendo o perímetro torácico, o perímetro abdominal e o comprimento do corpo as que melhor se correlacionaram com o peso vivo. Já as medidas cranianas (comprimento do focinho, orelha e cabeça e a distância interorbital) foram de moderadas a baixas. Para inferir a estrutura populacional foi aplicado um modelo estatístico baseado em uma abordagem bayesiana de acordo com o software Structure Harvester. Foi possível identificar três agrupamentos fenotípicos, corroborando com os resultados das variáveis qualitativas. Estudos de caracterização genética deverão ser realizados nestas populações para que sirvam de base na definição de ações estratégicas para programas de conservação e uso sustentável desses recursos genéticos.