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REVELAÇÃO, MISSÃO E INTERCULTURALIDADE: UMA ABORDAGEM A PARTIR DA PRETENSÃO UNIVERSAL DO CRISTIANISMO
O artigo procura discutir a ambiguidade entre a validade de uma expressão religiosa, no caso aqui, mais especificamente, a indígena, e, ao mesmo tempo, a narrativa de aproximação a partir da inculturação. Com isso, pretendemos demonstrar que o uso do termo/conceito “inculturação” como principal ferramenta de abordagem missionária, carrega uma certa ambiguidade quando se admite o lugar de fala de expressões religiosas, mas ainda assim trata a cultura e a religião do outro com certas carências. Isso se dá de uma via apenas, uma vez que expressões religiosas como as indígenas, não carregam o mesmo modus operandi missionário por não terem essa incumbência, mas também por não possuírem uma religião de característica hegemônica, como é o cristianismo. Uma vez admitindo a manifestação revelacional nas demais expressões religiosas de maneira paritária e não ambivalente, a inculturação teria algumas dificuldades narrativas para fazer essa aproximação com o cristianismo e religiosidade indígena. Assim, entendemos que a interculturalidade seria um caminho para tal aproximação por favorecer meios teórico-narrativos por conter alguns elementos equitativos, não comparativos, mas também não acríticos, quando em uma perspectiva que leve em consideração a revelação em projeto teológico-missionário.Palavras-chave: Inculturação. Interculturalidade. Revelação. Missão. Indígenas.