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Simone de Beauvoir (1908-1986), em Por uma moral da ambiguidade (2005 [1947]) e especificamente no tópico intitulado “A atitude estética”, dedicou-se a pensar uma concepção de estética através da definição existencialista de liberdade. A liberdade, como um movimento humano original, é o que permite ao sujeito descobrir as razões de seus próprios atos; assim, uma atitude estética pretende afirmar qualquer obra de cunho estético (seja por exemplo um livro literário, uma pintura ou uma escultura) como um dado que o criador, isto é, aquele que escreve, pinta ou esculpe, tentará justificar enquanto for matéria da própria obra produzida. Ainda assim, a atitude estética apenas é possível se houver uma temporalidade, e o presente será o elemento fundamental para que tal ato seja praticado. Portanto, neste artigo objetiva-se discutir introdutoriamente o modo como Beauvoir abordou certa concepção de estética com base no movimento autêntico do homem em direção à liberdade.