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Entre movimentos, inclusive os sociais: reflexões sobre políticas de conhecimento e de identidade na formação de professores de matemática
Este artigo propõe uma discussão sobre políticas de conhecimento e de identidade demandadas e promovidas em cursos de formação de professores de matemática. Junto às aprendizagens que se dão no encontro entre os movimentos sociais, os cursos de Licenciatura em Educação do Campo e a formação de professores de matemática, promovem-se reflexões sobre as posições políticas e identitárias assumidas em processos formativos de professores de matemática, apontando para as contribuições do alinhamento dessas posições às demandas de coletivos historicamente subalternizados, como setores populares urbanos, periferias, indígenas, negros, adultos e idosos, camponeses, identidades sexuais, regionais, geracionais e tantas outras diversidades que compõem as territorialidades nas quais se situam esses cursos ou nas quais os sujeitos dessa formação poderão atuar. Defende-se uma educação matemática que assuma um radical posicionamento frente às resistências que os cursos de formação de professores têm de reconhecer coletivos sociais, étnicos e raciais em suas políticas de conhecimento, na valorização de suas lutas como orientadoras da construção de políticas de identidade não só desses coletivos, mas também do próprio professor de matemática quando formado em espaços que fazem reverberar essas lutas.