O. M. Fujita, Raquel Gomes de Oiveira, Maria Cecília Fonçatti, É. A. Rodrigues
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Seu percurso analisa o processo de formação de professores de Matemática e Ciências da Natureza para a implementação do currículo, bem como seus reflexos na prática docente. Os resultados revelam que os professores entendem parcialmente essa contribuição curricular para seu trabalho docente. A maioria deles não reconhece no currículo e em seus pressupostos questões referentes à gestão curricular, autonomia docente e flexibilidade para o desenvolvimento dos conteúdos. Como consequência, os docentes, ou acatam o uso desse material, ou negam sua utilização. Esses resultados reforçam a necessidade de desenvolvimento de saberes e de competências de pressupostos. Tal competência profissional, que deveria habilitar o professor desde a formação inicial. 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Professores de matemática e percepções acerca do uso de materiais institucionalizados pelo currículo do estado de São Paulo
Este texto analisa as percepções dos professores de Matemática quanto à utilização de materiais curriculares institucionalizados pela Secretaria de Educação do Estado de São Paulo (SEESP). O Caderno do Professor e o do Aluno compõem tais materiais, cujas finalidades e utilização motivaram questionamentos e reflexões a respeito de suas características, de suas necessidades e das condições de sua aplicabilidade. Indagar os professores sobre a contribuição desses materiais na prática docente significa a linha mestra deste trabalho. As ações de descrever e de analisar as respostas desse questionamento fazem parte de uma pesquisa qualitativa, descritivo-interpretativa. Seu percurso analisa o processo de formação de professores de Matemática e Ciências da Natureza para a implementação do currículo, bem como seus reflexos na prática docente. Os resultados revelam que os professores entendem parcialmente essa contribuição curricular para seu trabalho docente. A maioria deles não reconhece no currículo e em seus pressupostos questões referentes à gestão curricular, autonomia docente e flexibilidade para o desenvolvimento dos conteúdos. Como consequência, os docentes, ou acatam o uso desse material, ou negam sua utilização. Esses resultados reforçam a necessidade de desenvolvimento de saberes e de competências de pressupostos. Tal competência profissional, que deveria habilitar o professor desde a formação inicial. Igualmente, ela deveria ser oferecida, por meio da formação continuada, a partir de ações institucionalizadas da SEESP.