巴西乳腺癌死亡率的流行病学地图

Eduarda Ressurreição Portela, Bibiana Toshie Onuki de Mendonça, Péricles Jorge Raposo Guimarães, Rebeca Bomfim de Araújo de Almeida, Manoella Evelyn Santos Lopes
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Material e Métodos: Estudo observacional, retrospectivo, de cunho quantitativo, com análise do período de janeiro de 2011 a dezembro de 2019 acerca dos dados sociodemográficos e epidemiológicos do Sistema de Informações sobre Mortalidade do SUS e dados populacionais de indivíduos de 0 a 80 anos no Brasil por meio do IBGE. Foi aplicada a estatística descritiva e análise de frequências relativa e absoluta. As variáveis utilizadas foram número de indivíduos no Brasil, óbitos por ocorrência, faixa etária, regiões brasileiras, cor/raça, sexo. Resultados: Com base no IBGE, o Brasil tinha cerca de 190.732.694 pessoas em 2010. Segundo os dados coletados no SIM, no período de 2011 a 2019, 141.098 pessoas faleceram em decorrência de Câncer de Mama, tendo as três maiores regiões: 50,66% Sudeste, 21,43% Nordeste e 17,56% Sul. Constata-se ainda que há prevalência de mortes acima de 50 anos, representando 23,77% (n = 33.540), seguido por 22,07% (n =31.146) de 60 a 69 anos; 16,3% (n = 23.117) de 70 a 79 anos; e 15,9% (n = 22.528) 40 a 49 anos. Percebeu-se também, uma prevalência de óbitos em mulheres, representando 98,8% (n=1.607) dos casos, enquanto indivíduos do sexo masculino, representaram 1,13%(n=139.480) e 0,007% (n=11) sexo ignorado. No que se refere à cor/raça, constatou-se predomínio de casos entre os pacientes declarados brancos 59,17% (n = 83.496), seguido dos declarados pardos 28,79% (n = 40.626), apresentando o menor número de casos entre os indivíduos declarados indígenas 0,09% (n = 127). Conclusão: Portanto, o presente estudo demonstrou que existe um risco relevante de morte entre mulheres brancas, principalmente após os 50 anos, na região sudeste. 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摘要

简介:乳腺癌是一种由异常乳腺细胞无序增殖引起的疾病。在大多数情况下,如果治疗得当和及时,预后良好。然而,值得注意的是,最近的文献研究很少显示巴西的这一全景。目的:探讨巴西8年期间乳腺癌患者死亡的社会、人口和流行病学方面的问题。材料和方法:回顾性观察研究,定量的钩上,来分析2011年1月1日至2019年12月的结果和流行病学数据信息系统的SUS死亡率和人口数据的个体从0到80年巴西在亚洲。采用描述性统计和相对和绝对频率分析。所使用的变量是巴西的人数、按发生情况分列的死亡人数、年龄、巴西地区、肤色/种族、性别。结果:根据IBGE, 2010年巴西约有190732694人。根据SIM收集的数据,2011年至2019年期间,有141098人死于乳腺癌,其中最大的三个地区:50.66%东南部,21.43%东北部和17.56%南部。此外,50岁以上的死亡患病率为23.77% (n = 33.540),其次是60 - 69岁的22.07% (n =31.146);70 - 79岁16.3% (n = 23.117);15.9% (n = 22.528) 40 - 49岁。我们还注意到,女性的死亡患病率占病例的98.8% (n= 1607),而男性占1.13% (n=139.480), 0.007% (n=11)性别被忽略。在肤色/种族方面,白人占59.17% (n = 83.496),棕色占28.79% (n = 40.626),土著占0.09% (n = 127)。结论:因此,本研究表明,在东南部地区,白人女性,特别是50岁以上的女性,存在相关的死亡风险。因此,有必要持续监测病例测绘,以促进健康和预防疾病。
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MAPEAMENTO EPIDEMIOLÓGICO DA MORTALIDADE POR CÂNCER DE MAMA NO BRASIL
Introdução: O câncer de mama é uma doença causada pela multiplicação desordenada de células anormais da mama. Na maioria dos casos, quando tratados adequadamente e em tempo oportuno, apresentam bom prognóstico. Contudo, nota-se escassez de estudos recentes, na literatura, que mostrem esse panorama no Brasil. Objetivo: Explorar os aspectos sociais, demográficos e epidemiológicos dos óbitos de indivíduos com câncer de mama no território brasileiro em um período de oito anos. Material e Métodos: Estudo observacional, retrospectivo, de cunho quantitativo, com análise do período de janeiro de 2011 a dezembro de 2019 acerca dos dados sociodemográficos e epidemiológicos do Sistema de Informações sobre Mortalidade do SUS e dados populacionais de indivíduos de 0 a 80 anos no Brasil por meio do IBGE. Foi aplicada a estatística descritiva e análise de frequências relativa e absoluta. As variáveis utilizadas foram número de indivíduos no Brasil, óbitos por ocorrência, faixa etária, regiões brasileiras, cor/raça, sexo. Resultados: Com base no IBGE, o Brasil tinha cerca de 190.732.694 pessoas em 2010. Segundo os dados coletados no SIM, no período de 2011 a 2019, 141.098 pessoas faleceram em decorrência de Câncer de Mama, tendo as três maiores regiões: 50,66% Sudeste, 21,43% Nordeste e 17,56% Sul. Constata-se ainda que há prevalência de mortes acima de 50 anos, representando 23,77% (n = 33.540), seguido por 22,07% (n =31.146) de 60 a 69 anos; 16,3% (n = 23.117) de 70 a 79 anos; e 15,9% (n = 22.528) 40 a 49 anos. Percebeu-se também, uma prevalência de óbitos em mulheres, representando 98,8% (n=1.607) dos casos, enquanto indivíduos do sexo masculino, representaram 1,13%(n=139.480) e 0,007% (n=11) sexo ignorado. No que se refere à cor/raça, constatou-se predomínio de casos entre os pacientes declarados brancos 59,17% (n = 83.496), seguido dos declarados pardos 28,79% (n = 40.626), apresentando o menor número de casos entre os indivíduos declarados indígenas 0,09% (n = 127). Conclusão: Portanto, o presente estudo demonstrou que existe um risco relevante de morte entre mulheres brancas, principalmente após os 50 anos, na região sudeste. Dessa forma, é necessário o acompanhamento contínuo do mapeamento de casos, para promoção de saúde e prevenção da doença.
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