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ALGUMAS NOTAS ACERCA DA PROBLEMÁTICA DO SI-MESMO RICOEURIANO E SUA DIMENSÃO ÉTICA
Resumo: Dentre as muitas discussões presentes no pensamento de Paul Ricoeur, estaremos nesse trabalho elencando a noção de si-mesmo e sua hermenêutica do si, problemática essa que está no cerne de qualquer discussão ricoeuriana acerca da constituição do estatuto da identidade pessoal. Tal hermenêutica se denomina pela interrogação Quem? Nessa pergunta, surge a problematização das permanências temporais: ipseidade e mesmidade e a vinculação do si com o mundo, com a alteridade e com sua permanência no tempo. Todavia, num primeiro momento estaremos extraindo da hermenêutica do si uma discussão acerca da exaltação do “eu” (superestimação do Cogito) com Descartes e sua decadência (anti-Cogito) com a filosofia de Nietzsche; para Ricoeur, a sua hermenêutica é uma possibilidade de pensar o si longe de tais extremos filosóficos. Sendo assim, nosso objetivo é elucidar o percurso que o filósofo faz para mostrar como a constituição do si se passa numa esteira ética vinculada com suas narrativas individuais mas também coletivas, de toda uma cultura.