Kátia Regina Sgrott Sauer Machado, Thiago Felipe De Souza
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As macroalgas podem ocorrer em dois tipos de ambientes distintos na Baía Babitonga: manguezais e costões rochosos. Os estudos já realizados com macroalgas dizem respeito à sua taxonomia, distribuição, biomassa, sucessão ecológica, taxas fotossintéticas e respiratórias e potencial para cultivo. Resultados de estudos realizados mostram que as macroalgas são um componente produtor representativo dentro do manguezal e Bostrychia radicans foi a espécie que apresentou maior produtividade, seguida por B. calliptera. A maior diversidade ocorreu na região euhalina dos manguezais, a qual apresentou 15 espécies. Verificou-se a presença de 36 espécies de algas (três pardas, 14 verdes e 19 vermelhas) associadas ao cultivo de ostras. Nos costões rochosos foram obtidas medidas de diversidade, similaridade e equitabilidade e realizados estudos de sucessão ecológica. As algas vermelhas sempre apresentaram maior riqueza de espécies, seguidas pelas algas verdes. Os estudos realizados até o momento na Baía Babitonga não acusam a presença de espécies exóticas de macroalgas neste local, mas evidenciam sua grande importância na cadeia trófica marinha.