Pub Date : 2024-07-05DOI: 10.37002/revistacepsul.vol13.2544e2024004
Leonardo Martins Pinheiro, Caroline Portal, F. Sucunza, Paulo Henrique Ott
In southern Brazil, various fishing gear is used to capture numerous species of fish. The present study aims to describe a new technique used by artisanal fishers on thenorth coast of Rio Grande do Sul, southern Brazil. For three days, in June 2019, direct observations of fishing operations and interviews were carried out with three pairs of fishers who used cast nets and "stand-up paddle" boards, aiming to capture mullet. 107 specimenswere sampled, of which 99% had a total length above the length at first maturation. It was not possible to make an accurate estimate of total catch. In addition, to providing the first record of a new fishing technique, with potential for expansion in the region, this study reinforces that constant fishing monitoring is essential for understanding fishing dynamics, as well as for the management of the activity.
{"title":"Fishing on boards: a new fishing technique in the south coast of Brazil","authors":"Leonardo Martins Pinheiro, Caroline Portal, F. Sucunza, Paulo Henrique Ott","doi":"10.37002/revistacepsul.vol13.2544e2024004","DOIUrl":"https://doi.org/10.37002/revistacepsul.vol13.2544e2024004","url":null,"abstract":"In southern Brazil, various fishing gear is used to capture numerous species of fish. The present study aims to describe a new technique used by artisanal fishers on thenorth coast of Rio Grande do Sul, southern Brazil. For three days, in June 2019, direct observations of fishing operations and interviews were carried out with three pairs of fishers who used cast nets and \"stand-up paddle\" boards, aiming to capture mullet. 107 specimenswere sampled, of which 99% had a total length above the length at first maturation. It was not possible to make an accurate estimate of total catch. In addition, to providing the first record of a new fishing technique, with potential for expansion in the region, this study reinforces that constant fishing monitoring is essential for understanding fishing dynamics, as well as for the management of the activity.","PeriodicalId":201724,"journal":{"name":"Revista CEPSUL - Biodiversidade e Conservação Marinha","volume":" 6","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-07-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141676366","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-02-06DOI: 10.37002/revistacepsul.vol13.2473e2024002
Daliana Bordin, José Maria De Souza da Conceição, Henry Louis Spach, Lilyane De Oliveira Santos Fontoura, André Pereira Cattani, Johnatas Adelir-Alves
Este trabalho procurou avaliar a utilização de áreas entremarés por peixes. As coletas foram realizadas com uma rede picaré, em treze áreas entremarés distribuídas ao longo da Baía Babitonga, Santa Catarina, sul do Brasil. Foram coletados 13.310 indivíduos, de 23 famílias, distribuídos em 46 espécies. Gerreidae, Atherinopsidae e Engraulidae, dominaram em números de indivíduos. Em número de espécies por família, Carangidae (7 espécies), Engraulidae (5 espécies) e Sciaenidae (4 espécies), foram as mais diversas. Eucinostomus gula apresentou a maior frequência relativa em todo o período de estudo (25,11%), seguida de Atherinella brasiliensis (23,97%) e Lycengraulis grossidens (12,63%). Com 52% de similaridade foram formados três grupos de meses, com a análise de similaridade de percentagens não revelando diferença entre os grupos (Rglobal= 0,878, p = 0,1%). Diferenças significativas foram observadas entre as médias mensais do número de espécies, número de indivíduos e equitabilidade de Pielou. Nenhuma diferença estatística foi observada entre as médias mensais do índice de Shannon-Wiener. Quatro agrupamentos de áreas entremarés foram identificados com 56% de similaridade, apresentando diferença geral entre os grupos (Rglobal= 0,945, p = 0,1%).
{"title":"Ocorrência de peixes em áreas entremarés na Baía Babitonga, região Sul do Brasil","authors":"Daliana Bordin, José Maria De Souza da Conceição, Henry Louis Spach, Lilyane De Oliveira Santos Fontoura, André Pereira Cattani, Johnatas Adelir-Alves","doi":"10.37002/revistacepsul.vol13.2473e2024002","DOIUrl":"https://doi.org/10.37002/revistacepsul.vol13.2473e2024002","url":null,"abstract":"Este trabalho procurou avaliar a utilização de áreas entremarés por peixes. As coletas foram realizadas com uma rede picaré, em treze áreas entremarés distribuídas ao longo da Baía Babitonga, Santa Catarina, sul do Brasil. Foram coletados 13.310 indivíduos, de 23 famílias, distribuídos em 46 espécies. Gerreidae, Atherinopsidae e Engraulidae, dominaram em números de indivíduos. Em número de espécies por família, Carangidae (7 espécies), Engraulidae (5 espécies) e Sciaenidae (4 espécies), foram as mais diversas. Eucinostomus gula apresentou a maior frequência relativa em todo o período de estudo (25,11%), seguida de Atherinella brasiliensis (23,97%) e Lycengraulis grossidens (12,63%). Com 52% de similaridade foram formados três grupos de meses, com a análise de similaridade de percentagens não revelando diferença entre os grupos (Rglobal= 0,878, p = 0,1%). Diferenças significativas foram observadas entre as médias mensais do número de espécies, número de indivíduos e equitabilidade de Pielou. Nenhuma diferença estatística foi observada entre as médias mensais do índice de Shannon-Wiener. Quatro agrupamentos de áreas entremarés foram identificados com 56% de similaridade, apresentando diferença geral entre os grupos (Rglobal= 0,945, p = 0,1%).","PeriodicalId":201724,"journal":{"name":"Revista CEPSUL - Biodiversidade e Conservação Marinha","volume":"98 12","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-02-06","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139801291","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-02-06DOI: 10.37002/revistacepsul.vol13.2473e2024002
Daliana Bordin, José Maria De Souza da Conceição, Henry Louis Spach, Lilyane De Oliveira Santos Fontoura, André Pereira Cattani, Johnatas Adelir-Alves
Este trabalho procurou avaliar a utilização de áreas entremarés por peixes. As coletas foram realizadas com uma rede picaré, em treze áreas entremarés distribuídas ao longo da Baía Babitonga, Santa Catarina, sul do Brasil. Foram coletados 13.310 indivíduos, de 23 famílias, distribuídos em 46 espécies. Gerreidae, Atherinopsidae e Engraulidae, dominaram em números de indivíduos. Em número de espécies por família, Carangidae (7 espécies), Engraulidae (5 espécies) e Sciaenidae (4 espécies), foram as mais diversas. Eucinostomus gula apresentou a maior frequência relativa em todo o período de estudo (25,11%), seguida de Atherinella brasiliensis (23,97%) e Lycengraulis grossidens (12,63%). Com 52% de similaridade foram formados três grupos de meses, com a análise de similaridade de percentagens não revelando diferença entre os grupos (Rglobal= 0,878, p = 0,1%). Diferenças significativas foram observadas entre as médias mensais do número de espécies, número de indivíduos e equitabilidade de Pielou. Nenhuma diferença estatística foi observada entre as médias mensais do índice de Shannon-Wiener. Quatro agrupamentos de áreas entremarés foram identificados com 56% de similaridade, apresentando diferença geral entre os grupos (Rglobal= 0,945, p = 0,1%).
{"title":"Ocorrência de peixes em áreas entremarés na Baía Babitonga, região Sul do Brasil","authors":"Daliana Bordin, José Maria De Souza da Conceição, Henry Louis Spach, Lilyane De Oliveira Santos Fontoura, André Pereira Cattani, Johnatas Adelir-Alves","doi":"10.37002/revistacepsul.vol13.2473e2024002","DOIUrl":"https://doi.org/10.37002/revistacepsul.vol13.2473e2024002","url":null,"abstract":"Este trabalho procurou avaliar a utilização de áreas entremarés por peixes. As coletas foram realizadas com uma rede picaré, em treze áreas entremarés distribuídas ao longo da Baía Babitonga, Santa Catarina, sul do Brasil. Foram coletados 13.310 indivíduos, de 23 famílias, distribuídos em 46 espécies. Gerreidae, Atherinopsidae e Engraulidae, dominaram em números de indivíduos. Em número de espécies por família, Carangidae (7 espécies), Engraulidae (5 espécies) e Sciaenidae (4 espécies), foram as mais diversas. Eucinostomus gula apresentou a maior frequência relativa em todo o período de estudo (25,11%), seguida de Atherinella brasiliensis (23,97%) e Lycengraulis grossidens (12,63%). Com 52% de similaridade foram formados três grupos de meses, com a análise de similaridade de percentagens não revelando diferença entre os grupos (Rglobal= 0,878, p = 0,1%). Diferenças significativas foram observadas entre as médias mensais do número de espécies, número de indivíduos e equitabilidade de Pielou. Nenhuma diferença estatística foi observada entre as médias mensais do índice de Shannon-Wiener. Quatro agrupamentos de áreas entremarés foram identificados com 56% de similaridade, apresentando diferença geral entre os grupos (Rglobal= 0,945, p = 0,1%).","PeriodicalId":201724,"journal":{"name":"Revista CEPSUL - Biodiversidade e Conservação Marinha","volume":"67 4","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-02-06","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139861024","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-02-05DOI: 10.37002/revistacepsul.vol13.2506e2024003
Maurício Lang dos Santos, Valéria Marques Lemos, João Paes Vieira
A pesca de emalhe fixo na zona de arrebentação (PEF-ZA) de praias arenosas é uma modalidade artesanal que ocorre ao longo de toda região costeira do Rio Grande do Sul (RS). Descrevemos quali-quantitativamente a PEF-ZA no litoral sul do RS, ao longo de 23 km da Praia do Cassino (município de Rio Grande). Foram entrevistados um total de 24 pescadores, utilizando-se de um questionário semiestruturado obtendo informações sobre os petrechos de pesca, as formas de operações e o perfil socioeconômico dos pescadores. As redes de tresmalhe (“feiticeiras”) atuando em profundidades de até 2 m, com comprimento variando entre 20 a 50 m, foram predominantes. Distintas formas de fixação das redes refletem diferentes dimensões dos petrechos e de dinâmica de pesca. Foram observadas três modalidades de PEF-ZA: pesca de cabo, pesca mista e pesca de calão. A operação de pesca das três modalidades é dependente de condições meteorológicas e oceanográficas favoráveis. Foram observadas quatro áreas de concentração de pesca, associadas a áreas de menor atividade antrópica na região. O perfil socioeconômico dos pescadores é de baixa renda e reduzida escolaridade. A PEF-ZA é uma atividade realizada de maneira informal, sendo que a maioria dos pescadores tem a pesca como fonte complementar de renda e de proteína para a alimentação. A falta de regulamentação da PEF-ZA no RS ocasiona diversos problemas que impossibilitam o desenvolvimento sustentável desta atividade, agravando conflitos existentes e impedindo a gestão adequada dos recursos pesqueiros explorados na zona de arrebentação.
在沙滩的冲浪区(PEF-ZA)捕捞鲷鱼是南里奥格兰德州(Rio Grande do Sul,RS)整个沿海地区的一种手工作业方式。我们对南里约格朗德州南海岸卡西诺海滩(里约格朗德市)23 公里长的 PEF-ZA 进行了定性和定量描述。共采访了 24 名渔民,采用半结构化问卷调查的方式了解渔具、作业形式和渔民的社会经济概况。在水深不超过 2 米、长度从 20 米到 50 米不等的水域作业的桁架网("女巫网")占主导地位。不同的撒网方式反映了不同大小的渔具和捕捞动态。观察到的 PEF-ZA 有三种类型:缆绳捕鱼、混合捕鱼和石灰捕鱼。这三种捕鱼方式都取决于有利的气象和海洋条件。观察到四个捕鱼集中区域,与该地区人为活动较少的区域有关。渔民的社会经济状况是收入低、受教育少。PEF-ZA 是一种非正规活动,大多数渔民将捕鱼作为收入和食物蛋白质的补充来源。斯普斯卡共和国缺乏对 PEF-ZA 的管理,造成了各种问题,使这项活动无法可持续地发展,加剧了现有的冲突,妨碍了对冲浪区所开发的渔业资源的适当管理。
{"title":"A pesca com rede de emalhe fixo na zona de arrebentação no sul do Brasil: subsídios para a gestão de pescarias de beira de praia","authors":"Maurício Lang dos Santos, Valéria Marques Lemos, João Paes Vieira","doi":"10.37002/revistacepsul.vol13.2506e2024003","DOIUrl":"https://doi.org/10.37002/revistacepsul.vol13.2506e2024003","url":null,"abstract":"A pesca de emalhe fixo na zona de arrebentação (PEF-ZA) de praias arenosas é uma modalidade artesanal que ocorre ao longo de toda região costeira do Rio Grande do Sul (RS). Descrevemos quali-quantitativamente a PEF-ZA no litoral sul do RS, ao longo de 23 km da Praia do Cassino (município de Rio Grande). Foram entrevistados um total de 24 pescadores, utilizando-se de um questionário semiestruturado obtendo informações sobre os petrechos de pesca, as formas de operações e o perfil socioeconômico dos pescadores. As redes de tresmalhe (“feiticeiras”) atuando em profundidades de até 2 m, com comprimento variando entre 20 a 50 m, foram predominantes. Distintas formas de fixação das redes refletem diferentes dimensões dos petrechos e de dinâmica de pesca. Foram observadas três modalidades de PEF-ZA: pesca de cabo, pesca mista e pesca de calão. A operação de pesca das três modalidades é dependente de condições meteorológicas e oceanográficas favoráveis. Foram observadas quatro áreas de concentração de pesca, associadas a áreas de menor atividade antrópica na região. O perfil socioeconômico dos pescadores é de baixa renda e reduzida escolaridade. A PEF-ZA é uma atividade realizada de maneira informal, sendo que a maioria dos pescadores tem a pesca como fonte complementar de renda e de proteína para a alimentação. A falta de regulamentação da PEF-ZA no RS ocasiona diversos problemas que impossibilitam o desenvolvimento sustentável desta atividade, agravando conflitos existentes e impedindo a gestão adequada dos recursos pesqueiros explorados na zona de arrebentação.","PeriodicalId":201724,"journal":{"name":"Revista CEPSUL - Biodiversidade e Conservação Marinha","volume":"21 11","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-02-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139863654","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-02-05DOI: 10.37002/revistacepsul.vol13.2506e2024003
Maurício Lang dos Santos, Valéria Marques Lemos, João Paes Vieira
A pesca de emalhe fixo na zona de arrebentação (PEF-ZA) de praias arenosas é uma modalidade artesanal que ocorre ao longo de toda região costeira do Rio Grande do Sul (RS). Descrevemos quali-quantitativamente a PEF-ZA no litoral sul do RS, ao longo de 23 km da Praia do Cassino (município de Rio Grande). Foram entrevistados um total de 24 pescadores, utilizando-se de um questionário semiestruturado obtendo informações sobre os petrechos de pesca, as formas de operações e o perfil socioeconômico dos pescadores. As redes de tresmalhe (“feiticeiras”) atuando em profundidades de até 2 m, com comprimento variando entre 20 a 50 m, foram predominantes. Distintas formas de fixação das redes refletem diferentes dimensões dos petrechos e de dinâmica de pesca. Foram observadas três modalidades de PEF-ZA: pesca de cabo, pesca mista e pesca de calão. A operação de pesca das três modalidades é dependente de condições meteorológicas e oceanográficas favoráveis. Foram observadas quatro áreas de concentração de pesca, associadas a áreas de menor atividade antrópica na região. O perfil socioeconômico dos pescadores é de baixa renda e reduzida escolaridade. A PEF-ZA é uma atividade realizada de maneira informal, sendo que a maioria dos pescadores tem a pesca como fonte complementar de renda e de proteína para a alimentação. A falta de regulamentação da PEF-ZA no RS ocasiona diversos problemas que impossibilitam o desenvolvimento sustentável desta atividade, agravando conflitos existentes e impedindo a gestão adequada dos recursos pesqueiros explorados na zona de arrebentação.
在沙滩的冲浪区(PEF-ZA)捕捞鲷鱼是南里奥格兰德州(Rio Grande do Sul,RS)整个沿海地区的一种手工作业方式。我们对南里约格朗德州南海岸卡西诺海滩(里约格朗德市)23 公里长的 PEF-ZA 进行了定性和定量描述。共采访了 24 名渔民,采用半结构化问卷调查的方式了解渔具、作业形式和渔民的社会经济概况。在水深不超过 2 米、长度从 20 米到 50 米不等的水域作业的桁架网("女巫网")占主导地位。不同的撒网方式反映了不同大小的渔具和捕捞动态。观察到的 PEF-ZA 有三种类型:缆绳捕鱼、混合捕鱼和石灰捕鱼。这三种捕鱼方式都取决于有利的气象和海洋条件。观察到四个捕鱼集中区域,与该地区人为活动较少的区域有关。渔民的社会经济状况是收入低、受教育少。PEF-ZA 是一种非正规活动,大多数渔民将捕鱼作为收入和食物蛋白质的补充来源。斯普斯卡共和国缺乏对 PEF-ZA 的管理,造成了各种问题,使这项活动无法可持续地发展,加剧了现有的冲突,妨碍了对冲浪区所开发的渔业资源的适当管理。
{"title":"A pesca com rede de emalhe fixo na zona de arrebentação no sul do Brasil: subsídios para a gestão de pescarias de beira de praia","authors":"Maurício Lang dos Santos, Valéria Marques Lemos, João Paes Vieira","doi":"10.37002/revistacepsul.vol13.2506e2024003","DOIUrl":"https://doi.org/10.37002/revistacepsul.vol13.2506e2024003","url":null,"abstract":"A pesca de emalhe fixo na zona de arrebentação (PEF-ZA) de praias arenosas é uma modalidade artesanal que ocorre ao longo de toda região costeira do Rio Grande do Sul (RS). Descrevemos quali-quantitativamente a PEF-ZA no litoral sul do RS, ao longo de 23 km da Praia do Cassino (município de Rio Grande). Foram entrevistados um total de 24 pescadores, utilizando-se de um questionário semiestruturado obtendo informações sobre os petrechos de pesca, as formas de operações e o perfil socioeconômico dos pescadores. As redes de tresmalhe (“feiticeiras”) atuando em profundidades de até 2 m, com comprimento variando entre 20 a 50 m, foram predominantes. Distintas formas de fixação das redes refletem diferentes dimensões dos petrechos e de dinâmica de pesca. Foram observadas três modalidades de PEF-ZA: pesca de cabo, pesca mista e pesca de calão. A operação de pesca das três modalidades é dependente de condições meteorológicas e oceanográficas favoráveis. Foram observadas quatro áreas de concentração de pesca, associadas a áreas de menor atividade antrópica na região. O perfil socioeconômico dos pescadores é de baixa renda e reduzida escolaridade. A PEF-ZA é uma atividade realizada de maneira informal, sendo que a maioria dos pescadores tem a pesca como fonte complementar de renda e de proteína para a alimentação. A falta de regulamentação da PEF-ZA no RS ocasiona diversos problemas que impossibilitam o desenvolvimento sustentável desta atividade, agravando conflitos existentes e impedindo a gestão adequada dos recursos pesqueiros explorados na zona de arrebentação.","PeriodicalId":201724,"journal":{"name":"Revista CEPSUL - Biodiversidade e Conservação Marinha","volume":"17 24","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-02-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139803446","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-01-18DOI: 10.37002/revistacepsul.vol13.2456e20240001
A. Carvalho Filho, Alexandre Pires Marceniuk, Oscar M. Lasso-Alcalá, Wagner Cesar Rosa dos Santos, Alex Garcia Cavalleiro de Macedo Klautau, R. Fricke
We report the first confirmed record of the Graysby, Cephalopholis cruentata (Lacépède, 1802), from Brazilian waters, based on specimens collected at the Great Amazon Mesophotic Reef System (GAMRS), a complex environment with a consolidated bottom formed by living organisms. The new finding solves the discussion about the presence of the species in Brazilian waters and extends its distribution for about 400 km eastwards to the north coast of Brazil. Morphometric and meristic data of the specimens are provided and compared to literature. New data about the occurrence of the species in Venezuelan waters are also presented.
{"title":"First confirmed report of Cephalopholis cruentata (Lacépède, 1802) (Perciformes: Epinephelidae) from Brazilian waters with notes about its occurrence in Venezuela","authors":"A. Carvalho Filho, Alexandre Pires Marceniuk, Oscar M. Lasso-Alcalá, Wagner Cesar Rosa dos Santos, Alex Garcia Cavalleiro de Macedo Klautau, R. Fricke","doi":"10.37002/revistacepsul.vol13.2456e20240001","DOIUrl":"https://doi.org/10.37002/revistacepsul.vol13.2456e20240001","url":null,"abstract":"We report the first confirmed record of the Graysby, Cephalopholis cruentata (Lacépède, 1802), from Brazilian waters, based on specimens collected at the Great Amazon Mesophotic Reef System (GAMRS), a complex environment with a consolidated bottom formed by living organisms. The new finding solves the discussion about the presence of the species in Brazilian waters and extends its distribution for about 400 km eastwards to the north coast of Brazil. Morphometric and meristic data of the specimens are provided and compared to literature. New data about the occurrence of the species in Venezuelan waters are also presented.","PeriodicalId":201724,"journal":{"name":"Revista CEPSUL - Biodiversidade e Conservação Marinha","volume":"65 18","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-01-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139526864","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-05-12DOI: 10.37002/revistacepsul.vol12.2381e2023003
I. Cintra, D. Martins, F. Alves-Júnior, K. Silva, Alex Klautau, H. Boos
In this paper, we report for the first time the occurrence of the swimming crab Charybdis hellerii (A. Milne-Edwards, 1867) on the continental shelf of Amapá State. Four specimens were collected as bycatch fauna during industrial fishing operations targeting the southern brown shrimp. The specimens have been deposited in the Carcinological Collection of the Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade Marinha do Norte — ICMBio/CEPNOR. The occurrence fills a knowledge gap about the distribution of the species in the northern Brazilian coast since the species was recorded in French Guyana and in the northern to southeastern regions of Brazil. Primeiro registro do siri invasor Charybdis hellerii (A. Milne-Edwards, 1867) (Decapoda, Portunidae) próximo ao Grande Sistema de Recifes da Amazônia. Neste trabalho, relatamos pela primeira vez a ocorrência do siri Charybdis hellerii (A. Milne-Edwards, 1867) na plataforma continental do estado do Amapá. Foram coletados quatro exemplares como fauna acompanhante em operações de pesca industrial do camarão-rosa. Os exemplares estão depositados na Coleção Carcinológica do Centro Na-cional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade Marinha do Norte — ICMBio/CEPNOR. A ocorrência preenche uma lacuna de conhecimento sobre a distribuição da espécie no lito-ral norte brasileiro, uma vez que a espécie foi registrada na Guiana Francesa e nas regiões de Norte ao Sul do Brasil.
本文首次报道了在美国阿马州大陆架上出现的游泳蟹Charybdis hellerii (A. Milne-Edwards, 1867)。在以南方褐虾为目标的工业捕捞作业中,采集了4个副渔获动物群标本。这些标本已保存在马里亚哈北部国家生物多样性保护中心(ICMBio/CEPNOR)的癌症收藏馆。这一发现填补了关于该物种在巴西北部海岸分布的知识空白,因为该物种在法属圭亚那和巴西北部至东南部地区都有记录。主要的入侵物种海蛾(A. Milne-Edwards, 1867)(十足目,海蛾科)próximo ao Grande Sistema de Recifes da Amazônia。[a . Milne-Edwards, 1867 .]〔1〕〔1〕〔1〕〔1〕〔1〕〔1〕〔1〕〔1〕〔1〕〔1〕〔1〕〔1〕〔1〕〔1〕〔1〕有孔虫群落与公司群落的例子operações de pesca industrial do camar o-rosa。3 .建立国家生物多样性保护中心(ICMBio/CEPNOR) - 国家生物多样性保护中心(ICMBio/CEPNOR) - 国家生物多样性保护中心(ICMBio/CEPNOR)。1 .在巴西北部登记的电子档案档案中,有1个电子档案档案是不完整的,1个电子档案是不完整的,1个电子档案是不完整的,1个电子档案是不完整的。
{"title":"First report of the invasive swimming crab Charybdis hellerii (A. Milne-Edwards, 1867) (Decapoda, Portunidae) near the Great Amazon Reef System, Amapá, Brazil","authors":"I. Cintra, D. Martins, F. Alves-Júnior, K. Silva, Alex Klautau, H. Boos","doi":"10.37002/revistacepsul.vol12.2381e2023003","DOIUrl":"https://doi.org/10.37002/revistacepsul.vol12.2381e2023003","url":null,"abstract":"In this paper, we report for the first time the occurrence of the swimming crab Charybdis hellerii (A. Milne-Edwards, 1867) on the continental shelf of Amapá State. Four specimens were collected as bycatch fauna during industrial fishing operations targeting the southern brown shrimp. The specimens have been deposited in the Carcinological Collection of the Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade Marinha do Norte — ICMBio/CEPNOR. The occurrence fills a knowledge gap about the distribution of the species in the northern Brazilian coast since the species was recorded in French Guyana and in the northern to southeastern regions of Brazil.\u0000Primeiro registro do siri invasor Charybdis hellerii (A. Milne-Edwards, 1867) (Decapoda, Portunidae) próximo ao Grande Sistema de Recifes da Amazônia. Neste trabalho, relatamos pela primeira vez a ocorrência do siri Charybdis hellerii (A. Milne-Edwards, 1867) na plataforma continental do estado do Amapá. Foram coletados quatro exemplares como fauna acompanhante em operações de pesca industrial do camarão-rosa. Os exemplares estão depositados na Coleção Carcinológica do Centro Na-cional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade Marinha do Norte — ICMBio/CEPNOR. A ocorrência preenche uma lacuna de conhecimento sobre a distribuição da espécie no lito-ral norte brasileiro, uma vez que a espécie foi registrada na Guiana Francesa e nas regiões de Norte ao Sul do Brasil.","PeriodicalId":201724,"journal":{"name":"Revista CEPSUL - Biodiversidade e Conservação Marinha","volume":"6 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-05-12","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116827992","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-04-12DOI: 10.37002/revistacepsul.vol12.2333e20230002
M. L. Adam, Rodrigo A. Torres, Harry Boos, M. Pinheiro
O crescimento demográfico humano tem promovido extrema elevação dos impactos antrópicos, acarretando declínio da biodiversidade mundial em vários ecossistemas, tornando imprescindível a aplicação de monitoramentos eficazes e ações efetivas de conservação. Atualmente, existe uma tendência de que os monitoramentos sejam de menor custo operacional e financeiro, bem como que possam ser desenvolvidos por longa duração. Os biomarcadores de efeito (p. ex., ensaios cometa, micronúcleo e vermelho neutro), têm sido empregados com sucesso em espécies emblemáticas, que têm se mostrado um ótimo reflexo da qualidade de um ambiente. Tais espécies, nomeadas “sentinelas ambientais”, evidenciam impactos antrópicos danosos ainda nos momentos iniciais, antecipando ações de gestão que evitem danos persistentes (às vezes irreversíveis) nas espécies, populações e comunidades locais, que somente seriam constatados futuramente. Espécies sentinelas precisam ser resistentes o suficiente, residentes do ambiente em avaliação, possuir reduzida vagilidade e mostrar interação com o maior número de componentes ambientais, sejam eles abióticos ou bióticos. Os trabalhos desenvolvidos com espécies de invertebrados (p. ex., bivalves e crustáceos) e vertebrados (p. ex., peixes e mamíferos) têm mostrado a excelência e eficácia dos biomarcadores, com avaliações no nível celular e molecular. O presente estudo visa apresentar os procedimentos que devem ser adotados durante a avaliação da qualidade ambiental pelo uso de biomarcadores de efeito (genotoxicidade e citotoxicidade), desde a escolha das espécies sentinelas, os cuidados na condução dos protocolos e a eficácia dos métodos em casos reais.
{"title":"Espécies Sentinelas: Monitoramento Ambiental com Base em Biomarcadores de Efeito Cito- e Genotóxico","authors":"M. L. Adam, Rodrigo A. Torres, Harry Boos, M. Pinheiro","doi":"10.37002/revistacepsul.vol12.2333e20230002","DOIUrl":"https://doi.org/10.37002/revistacepsul.vol12.2333e20230002","url":null,"abstract":"O crescimento demográfico humano tem promovido extrema elevação dos impactos antrópicos, acarretando declínio da biodiversidade mundial em vários ecossistemas, tornando imprescindível a aplicação de monitoramentos eficazes e ações efetivas de conservação. Atualmente, existe uma tendência de que os monitoramentos sejam de menor custo operacional e financeiro, bem como que possam ser desenvolvidos por longa duração. Os biomarcadores de efeito (p. ex., ensaios cometa, micronúcleo e vermelho neutro), têm sido empregados com sucesso em espécies emblemáticas, que têm se mostrado um ótimo reflexo da qualidade de um ambiente. Tais espécies, nomeadas “sentinelas ambientais”, evidenciam impactos antrópicos danosos ainda nos momentos iniciais, antecipando ações de gestão que evitem danos persistentes (às vezes irreversíveis) nas espécies, populações e comunidades locais, que somente seriam constatados futuramente. Espécies sentinelas precisam ser resistentes o suficiente, residentes do ambiente em avaliação, possuir reduzida vagilidade e mostrar interação com o maior número de componentes ambientais, sejam eles abióticos ou bióticos. Os trabalhos desenvolvidos com espécies de invertebrados (p. ex., bivalves e crustáceos) e vertebrados (p. ex., peixes e mamíferos) têm mostrado a excelência e eficácia dos biomarcadores, com avaliações no nível celular e molecular. O presente estudo visa apresentar os procedimentos que devem ser adotados durante a avaliação da qualidade ambiental pelo uso de biomarcadores de efeito (genotoxicidade e citotoxicidade), desde a escolha das espécies sentinelas, os cuidados na condução dos protocolos e a eficácia dos métodos em casos reais.","PeriodicalId":201724,"journal":{"name":"Revista CEPSUL - Biodiversidade e Conservação Marinha","volume":"43 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-04-12","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116232896","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-03-03DOI: 10.37002/revistacepsul.vol12.2358e20230001
Sarah Maria Figueira Navi, Denis Moledo de Souza Abessa
O litoral do Estado de São Paulo (SP) está inserido nos biomas marinhos e da Mata Atlântica, sendo considerado um hotspot de biodiversidade, altamente sensível aos impactos antrópicos. Por esse motivo, abriga várias Unidades de Conservação (UC), embora sofra pressões e ameaças das múltiplas atividades humanas desenvolvidas na zona costeira, das quais destacam-se as diferentes formas de poluição aquática. Este estudo analisou as estratégias de prevenção e gestão da poluição de 20 UC marinhas e costeiras de SP, por meio de revisão de informações disponíveis na literatura e nos planos de manejo (quando existentes), focando em algumas formas de poluição, como resíduos sólidos, Petrechos de Pesca Abandonados, Perdidos ou Descartados (PP-APD), esgoto e óleo. As informações obtidas foram analisadas qualitativamente para cada subtema, organizadas conforme o modelo Pressão-Estado-Resposta, permitindo a comparação entre as UC. Todas as unidades com plano de manejo citaram a poluição como possível fonte de ameaças à conservação ambiental, e algumas já possuíram programas de monitoramento dos poluentes, porém de forma temporária ou pontual. Metade delas relatou precariedade em seus programas de fiscalização. Pode-se concluir que as UC analisadas, em sua gestão e planejamento, dão pouca importância à poluição, pois os planos geralmente dão mais ênfase à pesca e ao uso público, a despeito da possibilidade de serem afetadas por poluentes advindos de diferentes fontes. É necessário reforçar os estudos e monitoramentos sobre poluição nas UC, criar mecanismos de comunicação e educação, assim como intensificar os programas de fiscalização na gestão das unidades.
{"title":"Gestão da poluição nas Unidades de Conservação marinhas e costeiras do Estado de São Paulo","authors":"Sarah Maria Figueira Navi, Denis Moledo de Souza Abessa","doi":"10.37002/revistacepsul.vol12.2358e20230001","DOIUrl":"https://doi.org/10.37002/revistacepsul.vol12.2358e20230001","url":null,"abstract":"O litoral do Estado de São Paulo (SP) está inserido nos biomas marinhos e da Mata Atlântica, sendo considerado um hotspot de biodiversidade, altamente sensível aos impactos antrópicos. Por esse motivo, abriga várias Unidades de Conservação (UC), embora sofra pressões e ameaças das múltiplas atividades humanas desenvolvidas na zona costeira, das quais destacam-se as diferentes formas de poluição aquática. Este estudo analisou as estratégias de prevenção e gestão da poluição de 20 UC marinhas e costeiras de SP, por meio de revisão de informações disponíveis na literatura e nos planos de manejo (quando existentes), focando em algumas formas de poluição, como resíduos sólidos, Petrechos de Pesca Abandonados, Perdidos ou Descartados (PP-APD), esgoto e óleo. As informações obtidas foram analisadas qualitativamente para cada subtema, organizadas conforme o modelo Pressão-Estado-Resposta, permitindo a comparação entre as UC. Todas as unidades com plano de manejo citaram a poluição como possível fonte de ameaças à conservação ambiental, e algumas já possuíram programas de monitoramento dos poluentes, porém de forma temporária ou pontual. Metade delas relatou precariedade em seus programas de fiscalização. Pode-se concluir que as UC analisadas, em sua gestão e planejamento, dão pouca importância à poluição, pois os planos geralmente dão mais ênfase à pesca e ao uso público, a despeito da possibilidade de serem afetadas por poluentes advindos de diferentes fontes. É necessário reforçar os estudos e monitoramentos sobre poluição nas UC, criar mecanismos de comunicação e educação, assim como intensificar os programas de fiscalização na gestão das unidades.","PeriodicalId":201724,"journal":{"name":"Revista CEPSUL - Biodiversidade e Conservação Marinha","volume":"40 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-03-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133122073","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-11-04DOI: 10.37002/revistacepsul.vol11.2336e2022002
Gilson Stanski, Harry Boos, Marcelo Antonio Amaro Pinheiro
As espécies exóticas invasoras (EEIs) marinhas têm mostrado crescente impacto em diversas regiões do mundo, o que é potencializado em regiões ocupadas por grandes em-preendimentos portuários. De acordo com o presente levantamento, realizado em 2021/22, os registros de EEIs em listas oficiais no sul do Brasil totalizam 28 espécies de animais mari-nhos, o que representa cerca de 40% do número de animais marinhos exóticos invasores registrados no país. Os crustáceos são o grupo taxonômico com maior número de EEI mari-nhas, tanto no Sul como em todo o litoral brasileiro. O ICMBio e MMA têm instituído guias de orientação ao manejo e programas nacionais que buscam a detecção precoce e a resposta rápida às espécies exóticas invasoras. Estas são iniciativas fundamentais para mitigar im-pactos sobre a biodiversidade brasileira.
{"title":"Animais marinhos exóticos invasores no Sul do Brasil","authors":"Gilson Stanski, Harry Boos, Marcelo Antonio Amaro Pinheiro","doi":"10.37002/revistacepsul.vol11.2336e2022002","DOIUrl":"https://doi.org/10.37002/revistacepsul.vol11.2336e2022002","url":null,"abstract":"As espécies exóticas invasoras (EEIs) marinhas têm mostrado crescente impacto em diversas regiões do mundo, o que é potencializado em regiões ocupadas por grandes em-preendimentos portuários. De acordo com o presente levantamento, realizado em 2021/22, os registros de EEIs em listas oficiais no sul do Brasil totalizam 28 espécies de animais mari-nhos, o que representa cerca de 40% do número de animais marinhos exóticos invasores registrados no país. Os crustáceos são o grupo taxonômico com maior número de EEI mari-nhas, tanto no Sul como em todo o litoral brasileiro. O ICMBio e MMA têm instituído guias de orientação ao manejo e programas nacionais que buscam a detecção precoce e a resposta rápida às espécies exóticas invasoras. Estas são iniciativas fundamentais para mitigar im-pactos sobre a biodiversidade brasileira.","PeriodicalId":201724,"journal":{"name":"Revista CEPSUL - Biodiversidade e Conservação Marinha","volume":"45 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-11-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114859202","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}