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Exporemos alguns traços que demonstram haver um processo contínuo de retomada da antiguidade na tradição ocidental, tendo por foco o modo como a antiguidade serviu de ideia norteadora na busca de uma solução para a crise do tempo. Veremos primeiramente como autores modernos – como Deslandes, Brucker, Tennemann, Reinhold – buscaram elaborar uma noção nova de historia da filosofia. Essa elaboração de um tempo histórico encontra um de seus pontos mais altos em Winckelmann, que toma os gregos como modelo. Após percorrer este quadro teórico, em segundo lugar, analisaremos como a visão de um novo tempo futuro carrega como núcleo teórico o recurso à antiguidade, principalmente grega. Neste segundo ponto, serão abordados autores alemães do século XVIII (como Winckelmann, Herder e Schiller) e sua relação com Rousseau, resultando na ressignificação e revivificação da antiguidade justamente nos pontos nodais das crises quanto ao tempo, à liberdade e à estética.