跨专业团队协作量表II (AITCS II)评估的验证和跨文化适应过程

Emanuella Pinheiro de Farias Bispo, R. Rossit
{"title":"跨专业团队协作量表II (AITCS II)评估的验证和跨文化适应过程","authors":"Emanuella Pinheiro de Farias Bispo, R. Rossit","doi":"10.14295/JMPHC.V8I3.599","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Introdução: A construção e validação transcultural de instrumentos é um processo complexo. Nos últimos 30 anos de estudos, diversos instrumentos internacionais foram elaboradas, desenvolvidos e testados com objetivo de avaliar a colaboração interprofissional. Dentre os instrumentos destaca-se o Assessment of Interprofessional Team Collaboration Scale II - AITCS II (ORCHARD, 2015), devido a sua pertinência e a possibilidade de avaliar a competência dos profissionais de saúde quanto à colaboração interprofissional. O AITCS II é um instrumento diagnóstico desenvolvido para medir a colaboração interprofissional entre os membros de uma equipe. Consiste de 23 assertivas com características da colaboração interprofissional (como uma equipe trabalha e atua). Os itens da escala representam três dimensões consideradas fundamentais para a prática colaborativa: 1) Parceria – 8 itens; 2) Cooperação – 8 itens; e, 3) Coordenação – 7 itens. Neste contexto, a validação do AITCS II representa um avanço diante da escassez de instrumentos de avaliação da Educação Interprofissional (EIP), aprendizagens compartilhadas e práticas colaborativas disponíveis no Brasil. Dessa forma, os temas centrais desenvolvidos no presente estudo versam sobre a EIP e a prática colaborativa em saúde. Vale ressaltar que na EIP as profissões aprendem conjuntamente sobre o trabalho coletivo e as especificidades de cada área profissional, orientadas para o trabalho colaborativo em equipe interprofissional (OMS, 2010). Para Ellery (2014), a prática colaborativa diz respeito ao trabalho em equipe realizado nos serviços de saúde. Os resultados da aprendizagem na perspectiva da EIP e da prática colaborativa é ter um profissional de saúde colaborativo e preparado para a prática interprofissional (WILLGERODT, 2015; OMS, 2010). Contudo, para que se haja informações sobre o nível de colaboração dentro de ambientes de saúde, requer-se mecanismos para avaliar esta prática. Desse modo, com a notória escassez de estudos brasileiros na investigação de processos relacionados à avaliação da interprofissionalidade, este texto apresenta um recorte da construção de uma tese de doutorado em andamento, a qual possui como uma das etapas a tradução e a adaptação transcultural do Assessment of Interprofessional Team Collaboration Scale II - AITCS II (ORCHARD, 2015). Objetivo: O estudo teve como objetivo realizar a tradução e a adaptação transcultural da versão do Assessment of Interprofessional Team  Collaboration Scale II - AITCS II (ORCHARD, 2015) para o português brasileiro. Método: O presente estudo, de caráter metodológico, foi realizado no período de Agosto de 2016 a Outubro de 2017 e percorreu as seguintes etapas: no Processo de Tradução e Validação: Avaliação de equivalências conceitual e de itens; Avaliação da equivalência semântica; Equivalência Operacional; Equivalência de Mensuração. A tradução do inglês para o português e a adaptação transcultural da versão do AITCS II está fundamentada e baseada na descrição original do Assessment of Interprofessional Team Collaboration Scale II (ORCHARD, 2015). Para este processo obteve-se a autorização oficial da autora canadense do AITCS-II, Drª Carole Orchard. Resultados: Procedimentos de Validação - A seguir descreve-se o procedimento utilizado para a tradução e validação transcultural do instrumento. Na Etapa 1 “Avaliação de equivalências conceitual e de itens”, foi examinado se havia relevância e correspondência dos conceitos, de modo semelhante, nas duas culturas, originária e alvo. Para essa etapa, foi utilizada revisão bibliográfica e discussões com especialistas da área.  No que diz respeito a equivalência conceitual foi realizado estudos e reflexões sobre a teoria que envolve o construto “prática colaborativa interprofissional” e o domínio alcançado pela utilização do instrumento. Para tanto, foi revisado o modelo conceitual que dá sustentação teórica ao construto, com base em uma revisão da literatura nacional e internacional sobre a temática. A Etapa 2 “Avaliação da equivalência semântica” avaliou a transferência de significados entre línguas. Fez parte do processo a atenção às especificidades de significado referencial e conotativo. Esta etapa foi subdivida em quatro fases: 1. Tradução do instrumento original: Nesta fase, dois tradutores foram convidados para realizar as traduções do instrumento original do inglês para o português. Estes tradutores tiveram conhecimento   do objetivo da pesquisa e realizaram traduções do original em inglês para o português, de modo independente, gerando duas traduções. 2. Retraduções. Nesta fase de retradução, outros dois tradutores realizam a tradução de volta ao idioma original (back-translation) do português para o inglês. 3. Revisão pelo Comitê de Juízes. Para esta fase do processo de “Equivalência Semântica” foi organizado um Comitê de Juízes. O Comitê de Juízes consolidou todas as versões produzidas em uma única versão, em português, por meio da avaliação dos itens quanto às equivalências semântica, idiomática, cultural e conceitual. 4. Pré-teste. Esta etapa correspondeu a aplicação, da versão adaptada, em um grupo de 20 a 30 profissionais que apresentavam características da população-alvo. Para este momento, o instrumento foi aplicado em pré-teste com 20 docentes do curso de fonoaudiologia de uma universidade pública. O pré-teste teve por finalidade assegurar se a versão, após, a revisão pelo Comitê de Juízes, preservou equivalência à versão original, além de detectar possíveis equívocos, pois avaliou não somente a qualidade da tradução, como também os aspectos práticos de sua aplicação. A Etapa 3 “Equivalência Operacional” consistiu em manter as características operacionais do procedimento original, propiciando maior confiabilidade e validade do instrumento. Esta fase foi confirmada, também, com o pré-teste realizado na Etapa 2 (Avaliação da equivalência semântica). Algumas modificações foram realizadas, o que tornou o instrumento mais compreensível e mais familiar ao cenário cultural brasileiro. A Etapa 4 “Equivalência de Mensuração” consistiu em avaliar as medidas de confiabilidade e a validade da versão final do instrumento. Para esta etapa, foi conduzido um estudo-piloto    com uma amostra de 15 docentes de diversas áreas de conhecimento na Saúde e teve como objetivo verificar os detalhes sobre a aplicabilidade do instrumento como a clareza e tempo de aplicação. Após 15 dias da primeira aplicação, o teste foi reaplicado com a mesma amostra de docentes. Considerações: O instrumento foi submetido à análise estatística após passar por todas as etapas do processo de tradução e validação transcultural, inclusive, após ter sido submetido a fase final de Equivalência de Mensuração. O AITCS II está sendo preparado para ser aplicado com docentes dos cursos de Terapia Ocupacional das Instituições de Ensino Superior (IES) do Nordeste do Brasil, para atender ao objetivo de Avaliar a formação do docente para o ensino e a prática colaborativa interprofissional dos cursos de Terapia Ocupacional do Nordeste do Brasil como parte da tese em andamento, intitulada “O olhar dos docentes de Terapia Ocupacional do Nordeste: formação e prática interprofissional”. A etapa de tradução e adaptação transcultural está em andamento e espera-se que os índices estatísticos de consistência e concordância sejam viáveis para dar prosseguimento à fase de Equivalência Operacional.","PeriodicalId":358918,"journal":{"name":"JMPHC | Journal of Management & Primary Health Care | ISSN 2179-6750","volume":"75 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2018-09-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"3","resultStr":"{\"title\":\"Processo de validação e adaptação transcultural do assessment of interprofessional team collaboration SCALE II (AITCS II)\",\"authors\":\"Emanuella Pinheiro de Farias Bispo, R. Rossit\",\"doi\":\"10.14295/JMPHC.V8I3.599\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Introdução: A construção e validação transcultural de instrumentos é um processo complexo. 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Neste contexto, a validação do AITCS II representa um avanço diante da escassez de instrumentos de avaliação da Educação Interprofissional (EIP), aprendizagens compartilhadas e práticas colaborativas disponíveis no Brasil. Dessa forma, os temas centrais desenvolvidos no presente estudo versam sobre a EIP e a prática colaborativa em saúde. Vale ressaltar que na EIP as profissões aprendem conjuntamente sobre o trabalho coletivo e as especificidades de cada área profissional, orientadas para o trabalho colaborativo em equipe interprofissional (OMS, 2010). Para Ellery (2014), a prática colaborativa diz respeito ao trabalho em equipe realizado nos serviços de saúde. Os resultados da aprendizagem na perspectiva da EIP e da prática colaborativa é ter um profissional de saúde colaborativo e preparado para a prática interprofissional (WILLGERODT, 2015; OMS, 2010). Contudo, para que se haja informações sobre o nível de colaboração dentro de ambientes de saúde, requer-se mecanismos para avaliar esta prática. Desse modo, com a notória escassez de estudos brasileiros na investigação de processos relacionados à avaliação da interprofissionalidade, este texto apresenta um recorte da construção de uma tese de doutorado em andamento, a qual possui como uma das etapas a tradução e a adaptação transcultural do Assessment of Interprofessional Team Collaboration Scale II - AITCS II (ORCHARD, 2015). Objetivo: O estudo teve como objetivo realizar a tradução e a adaptação transcultural da versão do Assessment of Interprofessional Team  Collaboration Scale II - AITCS II (ORCHARD, 2015) para o português brasileiro. Método: O presente estudo, de caráter metodológico, foi realizado no período de Agosto de 2016 a Outubro de 2017 e percorreu as seguintes etapas: no Processo de Tradução e Validação: Avaliação de equivalências conceitual e de itens; Avaliação da equivalência semântica; Equivalência Operacional; Equivalência de Mensuração. A tradução do inglês para o português e a adaptação transcultural da versão do AITCS II está fundamentada e baseada na descrição original do Assessment of Interprofessional Team Collaboration Scale II (ORCHARD, 2015). Para este processo obteve-se a autorização oficial da autora canadense do AITCS-II, Drª Carole Orchard. Resultados: Procedimentos de Validação - A seguir descreve-se o procedimento utilizado para a tradução e validação transcultural do instrumento. Na Etapa 1 “Avaliação de equivalências conceitual e de itens”, foi examinado se havia relevância e correspondência dos conceitos, de modo semelhante, nas duas culturas, originária e alvo. Para essa etapa, foi utilizada revisão bibliográfica e discussões com especialistas da área.  No que diz respeito a equivalência conceitual foi realizado estudos e reflexões sobre a teoria que envolve o construto “prática colaborativa interprofissional” e o domínio alcançado pela utilização do instrumento. Para tanto, foi revisado o modelo conceitual que dá sustentação teórica ao construto, com base em uma revisão da literatura nacional e internacional sobre a temática. A Etapa 2 “Avaliação da equivalência semântica” avaliou a transferência de significados entre línguas. Fez parte do processo a atenção às especificidades de significado referencial e conotativo. Esta etapa foi subdivida em quatro fases: 1. Tradução do instrumento original: Nesta fase, dois tradutores foram convidados para realizar as traduções do instrumento original do inglês para o português. Estes tradutores tiveram conhecimento   do objetivo da pesquisa e realizaram traduções do original em inglês para o português, de modo independente, gerando duas traduções. 2. Retraduções. Nesta fase de retradução, outros dois tradutores realizam a tradução de volta ao idioma original (back-translation) do português para o inglês. 3. Revisão pelo Comitê de Juízes. Para esta fase do processo de “Equivalência Semântica” foi organizado um Comitê de Juízes. O Comitê de Juízes consolidou todas as versões produzidas em uma única versão, em português, por meio da avaliação dos itens quanto às equivalências semântica, idiomática, cultural e conceitual. 4. Pré-teste. Esta etapa correspondeu a aplicação, da versão adaptada, em um grupo de 20 a 30 profissionais que apresentavam características da população-alvo. Para este momento, o instrumento foi aplicado em pré-teste com 20 docentes do curso de fonoaudiologia de uma universidade pública. O pré-teste teve por finalidade assegurar se a versão, após, a revisão pelo Comitê de Juízes, preservou equivalência à versão original, além de detectar possíveis equívocos, pois avaliou não somente a qualidade da tradução, como também os aspectos práticos de sua aplicação. A Etapa 3 “Equivalência Operacional” consistiu em manter as características operacionais do procedimento original, propiciando maior confiabilidade e validade do instrumento. Esta fase foi confirmada, também, com o pré-teste realizado na Etapa 2 (Avaliação da equivalência semântica). Algumas modificações foram realizadas, o que tornou o instrumento mais compreensível e mais familiar ao cenário cultural brasileiro. A Etapa 4 “Equivalência de Mensuração” consistiu em avaliar as medidas de confiabilidade e a validade da versão final do instrumento. Para esta etapa, foi conduzido um estudo-piloto    com uma amostra de 15 docentes de diversas áreas de conhecimento na Saúde e teve como objetivo verificar os detalhes sobre a aplicabilidade do instrumento como a clareza e tempo de aplicação. Após 15 dias da primeira aplicação, o teste foi reaplicado com a mesma amostra de docentes. Considerações: O instrumento foi submetido à análise estatística após passar por todas as etapas do processo de tradução e validação transcultural, inclusive, após ter sido submetido a fase final de Equivalência de Mensuração. 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引用次数: 3

摘要

作品简介:乐器的构建和跨文化验证是一个复杂的过程。在过去30年的研究中,为了评估专业间的合作,制定、发展和测试了各种国际文书。在这些工具中,突出了跨专业团队协作量表II - AITCS II (ORCHARD, 2015)的评估,因为它的相关性和评估卫生专业人员在跨专业协作方面的能力的可能性。AITCS II是一种诊断工具,用于衡量团队成员之间的跨专业协作。它由23个具有跨专业协作特征的断言组成(一个团队如何工作和行动)。量表上的项目代表了三个被认为是合作实践基础的维度:1)伙伴关系- 8个项目;2)合作——8项;e, 3)协调- 7项。在此背景下,AITCS II的验证是在巴西缺乏跨专业教育评估工具、共享学习和合作实践的情况下向前迈出的一步。因此,本研究的中心主题是EIP和卫生领域的合作实践。值得注意的是,在EIP中,专业人员共同学习集体工作和每个专业领域的特殊性,面向跨专业团队的协作工作(who, 2010)。Ellery(2014)认为,协作实践涉及卫生服务中的团队合作。从ipe和协作实践的角度来看,学习的结果是拥有一个协作的卫生专业人员,并为跨专业实践做好准备(WILLGERODT, 2015;世卫组织,2010年)。然而,为了获得关于卫生环境中协作水平的信息,需要评估这种做法的机制。和臭名昭著的供应短缺,巴西人在调查研究过程相关的评估interprofissionalidade,本文介绍了剪纸的建设进行的博士论文,这是作为一个翻译和跨文化适应的阶段评估的贸易团队协作果园规模- AITCS II(2015)。目的:本研究旨在翻译和跨文化适应版本的跨专业团队合作量表II - AITCS II (ORCHARD, 2015)到巴西葡萄牙语。方法:本研究采用方法学方法,于2016年8月至2017年10月进行,包括以下步骤:在翻译和验证过程中:概念等效性和项目评价;语义对等评价;等效操作;测量等效性。AITCS II版本的英语到葡萄牙语翻译和跨文化适应是基于跨专业团队协作量表II (ORCHARD, 2015)的原始描述。在这个过程中,获得了AITCS-II的加拿大作者Carole Orchard博士的官方授权。结果:验证程序-以下描述了用于翻译和跨文化验证工具的程序。在第一步“概念和项目等效性的评估”中,我们检查了在两种文化中,原始文化和目标文化中,概念是否以类似的方式具有相关性和对应性。在这一步中,我们使用了文献综述和与该领域专家的讨论。在概念对等方面,对涉及建构“跨专业协作实践”的理论和工具使用所达到的领域进行了研究和反思。因此,在对国内外有关这一主题的文献综述的基础上,对为这一建构提供理论支持的概念模型进行了修订。第二步“语义对等评估”评估语言之间的意义转移。这一过程的一部分是对指称和内涵意义的特殊性的关注。这一阶段被细分为四个阶段:1。原始仪器的翻译:在这个阶段,邀请了两名翻译人员将原始仪器从英语翻译成葡萄牙语。这些翻译人员知道研究的目的,并独立地将英语原文翻译成葡萄牙语,生成两个译本。2. Retraduções。在重新翻译阶段,另外两名翻译人员将葡萄牙语翻译回英语。3. 由法官委员会审查。对于这一阶段的“语义对等”过程,已经组织了一个法官委员会。 评委委员会通过评估语义、习惯用法、文化和概念上的对等,将所有版本合并成一个单一的葡萄牙语版本。4. 预测试。这一阶段对应于在20至30名具有目标人群特征的专业人员中应用改编版本。目前,该仪器被应用于一所公立大学语言治疗课程的20名教师的预测试。前测的目的是确保在评审委员会审查后的版本保持与原版本的等效性,并发现可能的误解,因为它不仅评估翻译的质量,而且评估其应用的实际方面。步骤3“操作等效性”包括保持原始程序的操作特性,提供更大的可靠性和仪器的有效性。这一阶段也在第二步(语义等效评估)中进行的预测试中得到了证实。做了一些修改,使乐器更容易理解和熟悉的巴西文化场景。步骤4“测量等效性”包括评估仪器最终版本的信度测量和效度。在这一步中,我们对来自不同健康知识领域的15名教师进行了试点研究,目的是验证该工具适用性的细节,如清晰度和应用时间。在第一次申请15天后,对相同的教师样本重新进行测试。考虑:该仪器在经过翻译和跨文化验证过程的所有步骤后,包括在提交测量等效的最后阶段后,进行统计分析。AITCS二世正在准备申请的课程和教师职业治疗高等教育机构(iss)巴西东北,去接目的评估培训的跨部门协作的教学和实践教学课程的职业疗法的巴西东北部的论文题为“在一个教师的职业治疗东北:训练和实践团队”。翻译和跨文化适应阶段正在进行中,预计一致性和一致性的统计指标将是可行的,以继续操作对等阶段。
本文章由计算机程序翻译,如有差异,请以英文原文为准。
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Processo de validação e adaptação transcultural do assessment of interprofessional team collaboration SCALE II (AITCS II)
Introdução: A construção e validação transcultural de instrumentos é um processo complexo. Nos últimos 30 anos de estudos, diversos instrumentos internacionais foram elaboradas, desenvolvidos e testados com objetivo de avaliar a colaboração interprofissional. Dentre os instrumentos destaca-se o Assessment of Interprofessional Team Collaboration Scale II - AITCS II (ORCHARD, 2015), devido a sua pertinência e a possibilidade de avaliar a competência dos profissionais de saúde quanto à colaboração interprofissional. O AITCS II é um instrumento diagnóstico desenvolvido para medir a colaboração interprofissional entre os membros de uma equipe. Consiste de 23 assertivas com características da colaboração interprofissional (como uma equipe trabalha e atua). Os itens da escala representam três dimensões consideradas fundamentais para a prática colaborativa: 1) Parceria – 8 itens; 2) Cooperação – 8 itens; e, 3) Coordenação – 7 itens. Neste contexto, a validação do AITCS II representa um avanço diante da escassez de instrumentos de avaliação da Educação Interprofissional (EIP), aprendizagens compartilhadas e práticas colaborativas disponíveis no Brasil. Dessa forma, os temas centrais desenvolvidos no presente estudo versam sobre a EIP e a prática colaborativa em saúde. Vale ressaltar que na EIP as profissões aprendem conjuntamente sobre o trabalho coletivo e as especificidades de cada área profissional, orientadas para o trabalho colaborativo em equipe interprofissional (OMS, 2010). Para Ellery (2014), a prática colaborativa diz respeito ao trabalho em equipe realizado nos serviços de saúde. Os resultados da aprendizagem na perspectiva da EIP e da prática colaborativa é ter um profissional de saúde colaborativo e preparado para a prática interprofissional (WILLGERODT, 2015; OMS, 2010). Contudo, para que se haja informações sobre o nível de colaboração dentro de ambientes de saúde, requer-se mecanismos para avaliar esta prática. Desse modo, com a notória escassez de estudos brasileiros na investigação de processos relacionados à avaliação da interprofissionalidade, este texto apresenta um recorte da construção de uma tese de doutorado em andamento, a qual possui como uma das etapas a tradução e a adaptação transcultural do Assessment of Interprofessional Team Collaboration Scale II - AITCS II (ORCHARD, 2015). Objetivo: O estudo teve como objetivo realizar a tradução e a adaptação transcultural da versão do Assessment of Interprofessional Team  Collaboration Scale II - AITCS II (ORCHARD, 2015) para o português brasileiro. Método: O presente estudo, de caráter metodológico, foi realizado no período de Agosto de 2016 a Outubro de 2017 e percorreu as seguintes etapas: no Processo de Tradução e Validação: Avaliação de equivalências conceitual e de itens; Avaliação da equivalência semântica; Equivalência Operacional; Equivalência de Mensuração. A tradução do inglês para o português e a adaptação transcultural da versão do AITCS II está fundamentada e baseada na descrição original do Assessment of Interprofessional Team Collaboration Scale II (ORCHARD, 2015). Para este processo obteve-se a autorização oficial da autora canadense do AITCS-II, Drª Carole Orchard. Resultados: Procedimentos de Validação - A seguir descreve-se o procedimento utilizado para a tradução e validação transcultural do instrumento. Na Etapa 1 “Avaliação de equivalências conceitual e de itens”, foi examinado se havia relevância e correspondência dos conceitos, de modo semelhante, nas duas culturas, originária e alvo. Para essa etapa, foi utilizada revisão bibliográfica e discussões com especialistas da área.  No que diz respeito a equivalência conceitual foi realizado estudos e reflexões sobre a teoria que envolve o construto “prática colaborativa interprofissional” e o domínio alcançado pela utilização do instrumento. Para tanto, foi revisado o modelo conceitual que dá sustentação teórica ao construto, com base em uma revisão da literatura nacional e internacional sobre a temática. A Etapa 2 “Avaliação da equivalência semântica” avaliou a transferência de significados entre línguas. Fez parte do processo a atenção às especificidades de significado referencial e conotativo. Esta etapa foi subdivida em quatro fases: 1. Tradução do instrumento original: Nesta fase, dois tradutores foram convidados para realizar as traduções do instrumento original do inglês para o português. Estes tradutores tiveram conhecimento   do objetivo da pesquisa e realizaram traduções do original em inglês para o português, de modo independente, gerando duas traduções. 2. Retraduções. Nesta fase de retradução, outros dois tradutores realizam a tradução de volta ao idioma original (back-translation) do português para o inglês. 3. Revisão pelo Comitê de Juízes. Para esta fase do processo de “Equivalência Semântica” foi organizado um Comitê de Juízes. O Comitê de Juízes consolidou todas as versões produzidas em uma única versão, em português, por meio da avaliação dos itens quanto às equivalências semântica, idiomática, cultural e conceitual. 4. Pré-teste. Esta etapa correspondeu a aplicação, da versão adaptada, em um grupo de 20 a 30 profissionais que apresentavam características da população-alvo. Para este momento, o instrumento foi aplicado em pré-teste com 20 docentes do curso de fonoaudiologia de uma universidade pública. O pré-teste teve por finalidade assegurar se a versão, após, a revisão pelo Comitê de Juízes, preservou equivalência à versão original, além de detectar possíveis equívocos, pois avaliou não somente a qualidade da tradução, como também os aspectos práticos de sua aplicação. A Etapa 3 “Equivalência Operacional” consistiu em manter as características operacionais do procedimento original, propiciando maior confiabilidade e validade do instrumento. Esta fase foi confirmada, também, com o pré-teste realizado na Etapa 2 (Avaliação da equivalência semântica). Algumas modificações foram realizadas, o que tornou o instrumento mais compreensível e mais familiar ao cenário cultural brasileiro. A Etapa 4 “Equivalência de Mensuração” consistiu em avaliar as medidas de confiabilidade e a validade da versão final do instrumento. Para esta etapa, foi conduzido um estudo-piloto    com uma amostra de 15 docentes de diversas áreas de conhecimento na Saúde e teve como objetivo verificar os detalhes sobre a aplicabilidade do instrumento como a clareza e tempo de aplicação. Após 15 dias da primeira aplicação, o teste foi reaplicado com a mesma amostra de docentes. Considerações: O instrumento foi submetido à análise estatística após passar por todas as etapas do processo de tradução e validação transcultural, inclusive, após ter sido submetido a fase final de Equivalência de Mensuração. O AITCS II está sendo preparado para ser aplicado com docentes dos cursos de Terapia Ocupacional das Instituições de Ensino Superior (IES) do Nordeste do Brasil, para atender ao objetivo de Avaliar a formação do docente para o ensino e a prática colaborativa interprofissional dos cursos de Terapia Ocupacional do Nordeste do Brasil como parte da tese em andamento, intitulada “O olhar dos docentes de Terapia Ocupacional do Nordeste: formação e prática interprofissional”. A etapa de tradução e adaptação transcultural está em andamento e espera-se que os índices estatísticos de consistência e concordância sejam viáveis para dar prosseguimento à fase de Equivalência Operacional.
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