Natália dos Santos de Almeida, Maria Eduarda Castelhano de Campos, Nathalia Pinto Cerqueira Borges, Kallyne Lourenço De Moraes
{"title":"ANÁLISE DAS TAXAS DE PREVALÊNCIA DA HANSENÍASE NO PARÁ ENTRE OS ANOS DE 2015 E 2020","authors":"Natália dos Santos de Almeida, Maria Eduarda Castelhano de Campos, Nathalia Pinto Cerqueira Borges, Kallyne Lourenço De Moraes","doi":"10.51161/REMS/1482","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Introdução: Os primeiros casos de hanseníase no Brasil foram registrados por volta de 1600; hoje, o país é o segundo com maior incidência no mundo, ficando atrás somente da Índia. Por conta disso, analisar a epidemiologia da doença é imprescindível para atuar em sua prevenção e, assim, reduzir o número de casos. Objetivos: Analisar as taxas de prevalência da hanseníase no estado do Pará entre 2015 e 2020 de acordo com os dados epidemiológicos coletados. Metodologia: Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo com coleta de dados no portal de saúde TABNET/DATASUS. Para o tratamento dos dados, utilizou-se as variáveis: sexo, faixa etária e lesões cutâneas e posterior cálculo das taxas de prevalência. Resultados: A taxa de prevalência do sexo masculino e feminino entre os anos de 2016 e 2019 manteve-se na média de 11% e 7%, respectivamente. Em 2020, houve redução de 40% no número de casos no sexo masculino (n = 1.360) e 43% no sexo feminino (n = 777) em relação aos números de ambos os sexos em 2019 (n = 2.284 e n = 1339, respectivamente). Ainda nesta variável, o número de casos foi maior no sexo masculino (n = 12.338) e menor no sexo feminino (n = 7.384) entre 2015 e 2020. Casos com mais de 5 lesões (n = 8.267) foram mais notificados em relação aos casos de uma única lesão (n = 4.322). Houve maior número de casos na faixa de 30 a 39 anos (n = 3.960), seguida da faixa de 40 a 49 anos (n = 3.403); a faixa etária com menor número de casos foi entre 1 e 4 anos (n = 36). Conclusão: Conclui-se que o gênero masculino é o mais afetado por não dar atenção à estética e à saúde preventiva. Quanto ao número de lesões e faixa etária, observou-se que a demora na procura dos serviços de saúde e o tempo prolongado de exposição ao bacilo inferem diretamente. Por fim, a queda no número de casos diagnosticados em 2020 pode ser explicada pelo isolamento social devido à pandemia da COVID-19.","PeriodicalId":275879,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Brasileiro de Saúde On-line","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-07-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Anais do II Congresso Brasileiro de Saúde On-line","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.51161/REMS/1482","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
ANÁLISE DAS TAXAS DE PREVALÊNCIA DA HANSENÍASE NO PARÁ ENTRE OS ANOS DE 2015 E 2020
Introdução: Os primeiros casos de hanseníase no Brasil foram registrados por volta de 1600; hoje, o país é o segundo com maior incidência no mundo, ficando atrás somente da Índia. Por conta disso, analisar a epidemiologia da doença é imprescindível para atuar em sua prevenção e, assim, reduzir o número de casos. Objetivos: Analisar as taxas de prevalência da hanseníase no estado do Pará entre 2015 e 2020 de acordo com os dados epidemiológicos coletados. Metodologia: Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo com coleta de dados no portal de saúde TABNET/DATASUS. Para o tratamento dos dados, utilizou-se as variáveis: sexo, faixa etária e lesões cutâneas e posterior cálculo das taxas de prevalência. Resultados: A taxa de prevalência do sexo masculino e feminino entre os anos de 2016 e 2019 manteve-se na média de 11% e 7%, respectivamente. Em 2020, houve redução de 40% no número de casos no sexo masculino (n = 1.360) e 43% no sexo feminino (n = 777) em relação aos números de ambos os sexos em 2019 (n = 2.284 e n = 1339, respectivamente). Ainda nesta variável, o número de casos foi maior no sexo masculino (n = 12.338) e menor no sexo feminino (n = 7.384) entre 2015 e 2020. Casos com mais de 5 lesões (n = 8.267) foram mais notificados em relação aos casos de uma única lesão (n = 4.322). Houve maior número de casos na faixa de 30 a 39 anos (n = 3.960), seguida da faixa de 40 a 49 anos (n = 3.403); a faixa etária com menor número de casos foi entre 1 e 4 anos (n = 36). Conclusão: Conclui-se que o gênero masculino é o mais afetado por não dar atenção à estética e à saúde preventiva. Quanto ao número de lesões e faixa etária, observou-se que a demora na procura dos serviços de saúde e o tempo prolongado de exposição ao bacilo inferem diretamente. Por fim, a queda no número de casos diagnosticados em 2020 pode ser explicada pelo isolamento social devido à pandemia da COVID-19.