Larissa dos Santos Fávaro, Suelen Balero de Paula-Petroli, Renato Eiki Radoski, Floristher Elaine Carrara-Marroni, E. J. Venâncio
{"title":"在隆德里纳大学医院五年内恢复的假单胞菌和不动杆菌分离株的监测","authors":"Larissa dos Santos Fávaro, Suelen Balero de Paula-Petroli, Renato Eiki Radoski, Floristher Elaine Carrara-Marroni, E. J. Venâncio","doi":"10.51161/rems/1454","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Introdução: Pseudomonas spp. e Acinetobacter spp. são importantes patógenos hospitalares responsáveis por infecções de difícil tratamento e apresentam alta capacidade de adquirir novos determinantes de resistência. O monitoramento das taxas de resistência permite o conhecimento da realidade epidemiológica da instituição, elaboração adequada de estratégias de prevenção e controle de infecções, norteando as terapias empíricas. Objetivo: Determinar o perfil dos isolados clínicos de Pseudomonas spp. e Acinetobacter spp. recuperados no Hospital Universitário (HU) de Londrina no período de janeiro de 2016 a dezembro de 2020. Material e Métodos: Foram analisados dados referentes às culturas positivas para Pseudomonas spp. e Acinetobacter spp. quanto ao sexo do paciente, tipo de amostra biológica, setor de internação e perfil de sensibilidade aos antimicrobianos. Apenas uma amostra por paciente foi incluída no estudo. Resultados: Um total de 1651 isolados de Pseudomonas spp. e 1853 de Acinetobacter spp. foram incluídos no estudo. A maioria dos isolados (63,8% e 64,2%) foram recuperados de pacientes do sexo masculino internados nas Unidades de Tratamento Intensivo (35,8% e 51,4%), Unidades de Tratamento de Queimados (7,9% e 11,8%) e Enfermaria Masculina (8,1% e 7,0%), respectivamente. Secreção traqueal (38,2% e 52,0%), urina (23,4% e 11,2%), swab de vigilância (7,5% e 15,5%) e tecido (10,4% e 9,4%) foram às amostras clínicas com maior frequência de isolamento destes microrganismos. Taxas elevadas de resistência foram verificadas aos carbapenêmicos (35,6%; 83,6% - Imipenem/35,4%; 82,9% - Meropenem), fluoroquinolonas (29,4%; 59,3% - Ciprofloxacin/22,6%; 55,9% - Levofloxacin), cefalosporinas (24,8%; 62,1% - Ceftazidima/27,1%; 60,9% - Cefepime/59,3% - Ceftriaxona) e aminoglicosídeos (26,0%; 46,4% - Gentamicina/20,4%; 52,8% - Amicacina). As polimixinas apresentaram altas taxas de sensibilidade (50,2%; 30,1% - Polimixina B/47,2%; 39,7% - Colistina). Conclusão: As taxas de resistência observadas demonstram as limitações terapêuticas em infecções causadas por estes patógenos no HU, enfatizando a importância no monitoramento da resistência e adequação de estratégias efetivas de prevenção e controle de infecções.","PeriodicalId":275879,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Brasileiro de Saúde On-line","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-07-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"MONITORAMENTO DE ISOLADOS DE PSEUDOMONAS SPP. E ACINETOBACTER SPP. RECUPERADOS NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE LONDRINA EM UM PERÍODO DE CINCO ANOS\",\"authors\":\"Larissa dos Santos Fávaro, Suelen Balero de Paula-Petroli, Renato Eiki Radoski, Floristher Elaine Carrara-Marroni, E. J. 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MONITORAMENTO DE ISOLADOS DE PSEUDOMONAS SPP. E ACINETOBACTER SPP. RECUPERADOS NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE LONDRINA EM UM PERÍODO DE CINCO ANOS
Introdução: Pseudomonas spp. e Acinetobacter spp. são importantes patógenos hospitalares responsáveis por infecções de difícil tratamento e apresentam alta capacidade de adquirir novos determinantes de resistência. O monitoramento das taxas de resistência permite o conhecimento da realidade epidemiológica da instituição, elaboração adequada de estratégias de prevenção e controle de infecções, norteando as terapias empíricas. Objetivo: Determinar o perfil dos isolados clínicos de Pseudomonas spp. e Acinetobacter spp. recuperados no Hospital Universitário (HU) de Londrina no período de janeiro de 2016 a dezembro de 2020. Material e Métodos: Foram analisados dados referentes às culturas positivas para Pseudomonas spp. e Acinetobacter spp. quanto ao sexo do paciente, tipo de amostra biológica, setor de internação e perfil de sensibilidade aos antimicrobianos. Apenas uma amostra por paciente foi incluída no estudo. Resultados: Um total de 1651 isolados de Pseudomonas spp. e 1853 de Acinetobacter spp. foram incluídos no estudo. A maioria dos isolados (63,8% e 64,2%) foram recuperados de pacientes do sexo masculino internados nas Unidades de Tratamento Intensivo (35,8% e 51,4%), Unidades de Tratamento de Queimados (7,9% e 11,8%) e Enfermaria Masculina (8,1% e 7,0%), respectivamente. Secreção traqueal (38,2% e 52,0%), urina (23,4% e 11,2%), swab de vigilância (7,5% e 15,5%) e tecido (10,4% e 9,4%) foram às amostras clínicas com maior frequência de isolamento destes microrganismos. Taxas elevadas de resistência foram verificadas aos carbapenêmicos (35,6%; 83,6% - Imipenem/35,4%; 82,9% - Meropenem), fluoroquinolonas (29,4%; 59,3% - Ciprofloxacin/22,6%; 55,9% - Levofloxacin), cefalosporinas (24,8%; 62,1% - Ceftazidima/27,1%; 60,9% - Cefepime/59,3% - Ceftriaxona) e aminoglicosídeos (26,0%; 46,4% - Gentamicina/20,4%; 52,8% - Amicacina). As polimixinas apresentaram altas taxas de sensibilidade (50,2%; 30,1% - Polimixina B/47,2%; 39,7% - Colistina). Conclusão: As taxas de resistência observadas demonstram as limitações terapêuticas em infecções causadas por estes patógenos no HU, enfatizando a importância no monitoramento da resistência e adequação de estratégias efetivas de prevenção e controle de infecções.