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abordagem da pessoa humana na perspectiva do cérebro e seus limites
Este artigo oferece uma concepção da pessoa humana com base nas estruturas e funcionalidades do cérebro e algumas dificuldades advindas de um compromisso ontológico com o materialismo reducionista. Primeiramente, a pessoalidade será tratada sob os aspectos anatômicos, funcionais e cognitivo-comportamentais, procurando identificar alguns elementos para se afirmar a existência de uma pessoa humana. Questões sobre a redução da pessoalidade a entidades ou a processos mais básicos, ou se é possível explicar a pessoalidade por meio do organismo ou mais propriamente pelo seu cérebro, serão discutidas. Na segunda parte, propõe-se uma crítica à concepção reducionista da pessoa ao cérebro. Espera-se encontrar uma resposta favorável aos achados oferecidos pelas neurociências, com a rejeição do reducionismo da pessoa, em razão dos limites filosóficos inerentes às ciências do cérebro.