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Febre reumática é uma complicação decorrente da infecção por estreptococo beta hemolítico do grupo A de Lancefield, que pode evoluir com comprometimento cardíaco com alta morbidade e mortalidade. Apesar de se observar um declínio de sua incidência, especialmente em países desenvolvidos, diante da variabilidade socioeconômica, ainda é problema de saúde pública em vários países em desenvolvimento, como o Brasil. Seu diagnóstico é feito através dos critérios de Jones, descritos inicialmente em 1944, que apresentaram modificações e sua última revisão ocorreu em 2015. Esta última revisão adquire importância pois passa a considerar a variabilidade geográfica de sua incidência, considerando populações de baixo risco e de moderado a alto risco para o desenvolvimento da febre reumática. Além disso, ressalta a importância do ecocardiograma como ferramenta para detecção de cardite subclínica. Além disso, estabelece critérios também para a definição dos casos de recorrências de febre reumática. Com critérios classificatórios da doença mais sensíveis e considerando a realidade de cada população, é possível um diagnóstico mais precoce e estabelecimento da terapêutica adequada, além de medidas de prevenção, evitando sua complicação mais grave, a doença cardíaca reumática.
Unitermos: Febre reumática. Criança. Cardite. Jones. Coreia.