{"title":"燃烧的殖民主义的回声:为记忆而战的反种族主义打破传统","authors":"N. Alves","doi":"10.15210/rmr.v15i29.24882","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Buscamos apresentar uma reflexão acerca da iconoclastia antirracista das consequências trazidas pelo ativismo para os estudos e práticas patrimoniais. Situamos a discussão numa dimensão iconográfica. O título deste artigo traz por um lado a referência ao incêndio da figura colonial brasileira Borba Gato, ao mesmo tempo que evoca as discussões de Georges Didi-Huberman sobre as imagens que queimam, rasgam e nos afetam profundamente. Temos também o eco, enquanto parte das memórias dentro das imagens, e igualmente como metáfora para os limites deste movimento social. Acreditamos e argumentamos a fim de demonstrar que se trata de uma tomada do patrimônio pela sociedade cível, sua reação às imagens violentas do genocídio e da colonização, mais que a queima de uma materialidade, trata-se de despertar no povo o que Frantz Fanon chamou de dite de combat,que nos faz ver a história colonial mais claramente pondo-a em chamas.","PeriodicalId":445739,"journal":{"name":"Revista Memória em Rede","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-07-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Ecos de um colonialismo em chamas: a iconoclastia antirracista em disputa pela memória\",\"authors\":\"N. Alves\",\"doi\":\"10.15210/rmr.v15i29.24882\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Buscamos apresentar uma reflexão acerca da iconoclastia antirracista das consequências trazidas pelo ativismo para os estudos e práticas patrimoniais. Situamos a discussão numa dimensão iconográfica. O título deste artigo traz por um lado a referência ao incêndio da figura colonial brasileira Borba Gato, ao mesmo tempo que evoca as discussões de Georges Didi-Huberman sobre as imagens que queimam, rasgam e nos afetam profundamente. Temos também o eco, enquanto parte das memórias dentro das imagens, e igualmente como metáfora para os limites deste movimento social. Acreditamos e argumentamos a fim de demonstrar que se trata de uma tomada do patrimônio pela sociedade cível, sua reação às imagens violentas do genocídio e da colonização, mais que a queima de uma materialidade, trata-se de despertar no povo o que Frantz Fanon chamou de dite de combat,que nos faz ver a história colonial mais claramente pondo-a em chamas.\",\"PeriodicalId\":445739,\"journal\":{\"name\":\"Revista Memória em Rede\",\"volume\":\"1 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2023-07-15\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Revista Memória em Rede\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.15210/rmr.v15i29.24882\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Memória em Rede","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.15210/rmr.v15i29.24882","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Ecos de um colonialismo em chamas: a iconoclastia antirracista em disputa pela memória
Buscamos apresentar uma reflexão acerca da iconoclastia antirracista das consequências trazidas pelo ativismo para os estudos e práticas patrimoniais. Situamos a discussão numa dimensão iconográfica. O título deste artigo traz por um lado a referência ao incêndio da figura colonial brasileira Borba Gato, ao mesmo tempo que evoca as discussões de Georges Didi-Huberman sobre as imagens que queimam, rasgam e nos afetam profundamente. Temos também o eco, enquanto parte das memórias dentro das imagens, e igualmente como metáfora para os limites deste movimento social. Acreditamos e argumentamos a fim de demonstrar que se trata de uma tomada do patrimônio pela sociedade cível, sua reação às imagens violentas do genocídio e da colonização, mais que a queima de uma materialidade, trata-se de despertar no povo o que Frantz Fanon chamou de dite de combat,que nos faz ver a história colonial mais claramente pondo-a em chamas.