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REGIÕES DO CÉREBRO E NEUROTRANSMISSORES RELACIONADOS AOS PRINCIPAIS COMPORTAMENTOS
A causalidade da psicose reside no fato de que a interação entre fatores genéticos, biológicos, ambientais, sociais e psicodinâmicos permanece pouco compreendida. Além da possível interação com hormônio como testosterona, serotonina e corticoides, o papel da genética na determinação da violência e comportamento agressivo tem sido examinado recentemente. Também acredita-se que o polimorfismo do gene MAOA possua uma associação interativa com a adversidade da infância para prever a agressividade em adultos. Análises de polimorfismos de nucleotídeos único (SNPs) em uma amostra de adolescentes com dependência de drogas e com comportamento antissocial, relataram associações genéticas significativas para dois genes, CHRNA2 e OPRM1. A estrutura e função cerebral, neurotransmissores e hormônios são frequentemente classificados como fatores de risco biológicos; no entanto, a forma como se manifestam e se alteram nessas estruturas pode ter causas genéticas e ambientais, ou refletir interações entre os dois, o que é chamado de interação biossocial. Esta observação tem sido repetida em vários estudos e oferece um exemplo interessante de uma possível interação da genética com fatores ambientais. Foram relatados achados semelhantes para uma conexão genética em um diagnóstico duplo de abuso de substâncias e sintomas de transtorno de conduta.