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As “rodas” são os locais privilegiados de troca de experiência entre os dançarinos de break dance, quando jovens de diferentes coletivos e territórios confraternizam por meio da dança. A partir da filmagem dessas “rodas” num evento de break dance, problematiza-se o ritual performático dos b-boys e das b-girls, composto por um rico repertório de movimentos, estéticas, gestos e expressões faciais. Vividas como momentos liminares, essas performances simulam ora confrontos simbólicos salpicados de violência teatralizada, ora a pertença a uma mesma cultura urbana, transformando uma massa de dançarinos numa comunidade de sentido.