{"title":"查尔斯·泰勒个人身份形成中的承认、危机与对话","authors":"Jean Rodrigo Pinheiro, V. Costa","doi":"10.31512/MISSIONEIRA.V21I1.2988","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O presente artigo quer trazer a pesquisa entorno do pensamento ético/político de Charles Taylor na compreensão das fontes da identidade pessoal. Para isso, a relação entre reconhecimento e identidade é fundamental na construção do self e no reconhecimento de sua originalidade. Reconhecer a identidade pessoal é um movimento contínuo que se desenvolve na troca dialógica, no espaço moral, numa formação positiva ou pela via negativa do reconhecimento da identidade. Por isso, o agente humano deve estar inserido no contexto social e reconhecer-se na cultura da comunidade como pertencente à mesma. O reconhecimento não se dá de forma monológica, isolado, mas pela troca, no diálogo do agente social com seus significantes humanos. Todavia, a identidade pessoal requer uma narrativa da pergunta “quem sou eu”, que é desvelada na medida em que o agente vai se relacionando no espaço social e se projetando. Por isso, reconhecer “quem sou” é narrar o “quem fui” e o “quem quero ser”. Reconhecer a identidade pessoal é reconhecer o seu lugar no mundo e, assim, ser o protagonista da própria história a partir daquilo que desenvolve em relação aos demais agentes sociais. ","PeriodicalId":378127,"journal":{"name":"Revista Missioneira","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2019-04-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Reconhecimento, crise e diálogo na formação da identidade pessoal em Charles Taylor\",\"authors\":\"Jean Rodrigo Pinheiro, V. Costa\",\"doi\":\"10.31512/MISSIONEIRA.V21I1.2988\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"O presente artigo quer trazer a pesquisa entorno do pensamento ético/político de Charles Taylor na compreensão das fontes da identidade pessoal. Para isso, a relação entre reconhecimento e identidade é fundamental na construção do self e no reconhecimento de sua originalidade. Reconhecer a identidade pessoal é um movimento contínuo que se desenvolve na troca dialógica, no espaço moral, numa formação positiva ou pela via negativa do reconhecimento da identidade. Por isso, o agente humano deve estar inserido no contexto social e reconhecer-se na cultura da comunidade como pertencente à mesma. O reconhecimento não se dá de forma monológica, isolado, mas pela troca, no diálogo do agente social com seus significantes humanos. Todavia, a identidade pessoal requer uma narrativa da pergunta “quem sou eu”, que é desvelada na medida em que o agente vai se relacionando no espaço social e se projetando. Por isso, reconhecer “quem sou” é narrar o “quem fui” e o “quem quero ser”. Reconhecer a identidade pessoal é reconhecer o seu lugar no mundo e, assim, ser o protagonista da própria história a partir daquilo que desenvolve em relação aos demais agentes sociais. \",\"PeriodicalId\":378127,\"journal\":{\"name\":\"Revista Missioneira\",\"volume\":\"1 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2019-04-21\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Revista Missioneira\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.31512/MISSIONEIRA.V21I1.2988\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Missioneira","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.31512/MISSIONEIRA.V21I1.2988","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Reconhecimento, crise e diálogo na formação da identidade pessoal em Charles Taylor
O presente artigo quer trazer a pesquisa entorno do pensamento ético/político de Charles Taylor na compreensão das fontes da identidade pessoal. Para isso, a relação entre reconhecimento e identidade é fundamental na construção do self e no reconhecimento de sua originalidade. Reconhecer a identidade pessoal é um movimento contínuo que se desenvolve na troca dialógica, no espaço moral, numa formação positiva ou pela via negativa do reconhecimento da identidade. Por isso, o agente humano deve estar inserido no contexto social e reconhecer-se na cultura da comunidade como pertencente à mesma. O reconhecimento não se dá de forma monológica, isolado, mas pela troca, no diálogo do agente social com seus significantes humanos. Todavia, a identidade pessoal requer uma narrativa da pergunta “quem sou eu”, que é desvelada na medida em que o agente vai se relacionando no espaço social e se projetando. Por isso, reconhecer “quem sou” é narrar o “quem fui” e o “quem quero ser”. Reconhecer a identidade pessoal é reconhecer o seu lugar no mundo e, assim, ser o protagonista da própria história a partir daquilo que desenvolve em relação aos demais agentes sociais.