Everton Raí Soares de Souza, Sergio Pimentel de Carvalho, Bianca Leite Pereira, Katia Maria Amorim Esquerdo, Jefta Rodrigues Pereira, Raynara Karen De Sousa Silva, Iraide Oliveira da Fonseca, Antônio Salles Arraes Pedrosa Barreto, Ronny Pimentel Assis, Arimatéia Portela de Azevedo
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Metodologia: Estudo do tipo retrospectivo, descritivo com uma abordagem quantitativa. Resultados: O perfil microbiológico de resistência observado nas culturas de pacientes internados nas enfermarias de um hospital referência em infectologia mostrou que, 58% das infecções eram causadas por Escherichia coli seguidos por 22,5% Klebsiella pneumoniae e 19,5% Pseudômonas aeruginosa. Em relação ao perfil de resistência, 12,5% eram resistentes aos carbapenêmicos de espectro estendido, 12,5% as cefalosporinas de 4° geração e 12,5% as cefalosporinas de 3° geração. Também foram analisadas informações existentes em 98 planilhas com registros de auditorias internas, destas, 57% continham erros cometidos por servidores e estas não-conformidades poderiam estar intimamente ligadas a contaminação intra-hospitalares, o restante (43%) eram relacionadas ao ambiente. Conclusão: O estudo mostra que para auxiliar na prevenção da quebra de cadeia de transmissão de bactérias multirresistentes se faz necessário a instauração de protocolos de cultura de vigilância que se resume na coleta de amostras de pacientes internados ou que necessitam de internação, principalmente em unidades onde albergam pacientes imunossuprimidos.","PeriodicalId":127295,"journal":{"name":"Revista Feridas","volume":"71 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-09-12","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Demonstrativo do crescimento de cepas multirresistentes fora do ambiente de UTI em hospital referencia em infectologia\",\"authors\":\"Everton Raí Soares de Souza, Sergio Pimentel de Carvalho, Bianca Leite Pereira, Katia Maria Amorim Esquerdo, Jefta Rodrigues Pereira, Raynara Karen De Sousa Silva, Iraide Oliveira da Fonseca, Antônio Salles Arraes Pedrosa Barreto, Ronny Pimentel Assis, Arimatéia Portela de Azevedo\",\"doi\":\"10.36489/feridas.2022v10i55p1985-1990\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Introdução: Atualmente existem muitos microrganismos resistentes a diferentes classes de antimicrobianos e são considerados como importante causadores de infecções hospitalares pela fácil transmissibilidade de uma pessoa à outra por meio do contato das mãos e de materiais contaminados. 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Demonstrativo do crescimento de cepas multirresistentes fora do ambiente de UTI em hospital referencia em infectologia
Introdução: Atualmente existem muitos microrganismos resistentes a diferentes classes de antimicrobianos e são considerados como importante causadores de infecções hospitalares pela fácil transmissibilidade de uma pessoa à outra por meio do contato das mãos e de materiais contaminados. Objetivo: Descrever perfil de cepas resistentes e os possíveis fatores predisponentes para o aparecimento destas em pacientes imunossuprimidos internados em enfermarias de um hospital de referência em infectologia. Metodologia: Estudo do tipo retrospectivo, descritivo com uma abordagem quantitativa. Resultados: O perfil microbiológico de resistência observado nas culturas de pacientes internados nas enfermarias de um hospital referência em infectologia mostrou que, 58% das infecções eram causadas por Escherichia coli seguidos por 22,5% Klebsiella pneumoniae e 19,5% Pseudômonas aeruginosa. Em relação ao perfil de resistência, 12,5% eram resistentes aos carbapenêmicos de espectro estendido, 12,5% as cefalosporinas de 4° geração e 12,5% as cefalosporinas de 3° geração. Também foram analisadas informações existentes em 98 planilhas com registros de auditorias internas, destas, 57% continham erros cometidos por servidores e estas não-conformidades poderiam estar intimamente ligadas a contaminação intra-hospitalares, o restante (43%) eram relacionadas ao ambiente. Conclusão: O estudo mostra que para auxiliar na prevenção da quebra de cadeia de transmissão de bactérias multirresistentes se faz necessário a instauração de protocolos de cultura de vigilância que se resume na coleta de amostras de pacientes internados ou que necessitam de internação, principalmente em unidades onde albergam pacientes imunossuprimidos.