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Quentin Blake ilustrou vários trabalhos de Roald Dahl possibilitando um diálogo instigante entre texto verbal e imagens. Apresentamos uma proposta de análise de “Chapeuzinho Vermelho e o lobo” e “Os três porquinhos” buscando a melhor compreensão de como o texto dahliano e as ilustrações de Blake se articulam à luz do percurso sugerido por Sophie Van der Linden detendo-nos, principalmente, nas relações e funções estabelecidas entre os textos verbal e visual. Observamos as vinhetas e as ilustrações que ocupam página inteira e como as imagens relacionam-se com o texto em língua inglesa bem como as traduções publicadas no Brasil e em Portugal. Como resultado de nossa análise verificamos que as ilustrações de Blake mantêm relação dinâmica com o texto verbal ora repetindo, ora ampliando o sentido do texto além de contribuir para a atualização dos contos proporcionando uma experiência bem-humorada de fruição dos textos. Concluímos que, embora o diálogo entre as ilustrações de Quentin Blake e o texto de Dahl se dê de forma diversa no que tange a língua, os leitores podem ter uma experiência rica e estimulante.