Raissa Coutinho de Lucena, Bárbara Ferreira de Almeida, Amanda Mota Vieira, R. Maia
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Material e métodos: Este é um estudo de revisão sistemática descritiva com enfoque retrospectivo dos dados epidemiológicos. Resultados: No Sul do país, a prevalência encontrada foi: Rio Grande do Sul 33,76% (2011) e RS 9,1 -15,7% (2014); Paraná 1% (2014-2018); Santa Catarina 7,65% (2019). Sudeste: São Paulo 2% (2000), 5,63% (2011) e 0,78% (2003-2011); Rio de Janeiro 10,67% (2019); Minas Gerais 5,8% (2007). Centro-Oeste: Goiás 2,77-12,5% (2017). Nordeste: Maranhão 10,83% (2014); Ceará 12,32% (2015-2018); Bahia 6% (2015). A conclusão é existe a escassez de estudos epidemiológicos sobre FIV de maneira regionalizada. Observa-se uma queda na prevalência de animais FIV positivos em São Paulo e em Goiás. A prevalência aparenta ser alta no Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Maranhão e Ceará. Maior prevalência encontrada de animais FIV positivos encontrar-se entre gatos macho. 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摘要
简介:FIV(猫免疫缺陷病毒)是一种引发危险传染病的病毒,影响免疫系统,易发生继发性疾病。试管婴儿对医疗诊所非常重要,它引发了一种影响猫的疾病。发病机制与攻击防御细胞CD4+ T淋巴细胞有关,削弱动物的免疫系统。污染是通过咬伤或抓伤发生的,这最终增加了流浪雄性病毒的流行,因为它们天生的领土行为。目的:本研究的目的是提供巴西猫体外受精流行情况的数据。材料和方法:这是一项描述性系统综述研究,采用回顾性方法收集流行病学数据。结果:在该国南部,患病率为:里约热内卢Grande do Sul 33.76%(2011)和RS 9.1 - 15.7% (2014);parana 1% (2014-2018);圣卡塔琳娜7.65%(2019)。东南部:sao保罗2%(2000),5.63%(2011)和0.78% (2003-2011);里约热内卢de Janeiro 10.67% (2019);米纳斯吉拉斯州5.8%(2007年)。中西部:goias 2.77 - 12.5%(2017)。东北地区:maranhao 10.83%(2014年);ceara 12.32% (2015-2018);巴伊亚6%(2015)。结论是缺乏区域化的试管婴儿流行病学研究。在sao Paulo和goias中观察到体外受精阳性动物的患病率下降。在里约热内卢,里约热内卢Grande do Sul, maranhao和ceara,患病率似乎很高。在公猫中发现体外受精阳性动物的患病率较高。结论:猫免疫缺陷病毒和猫白血病(FeLV)存在合并感染指数,两种逆转录病毒在宿主免疫中的相互作用加剧了疾病的临床症状和发病机制。
PREVALÊNCIA DO VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA FELINA (FIV) EM FELINOS DOMÉSTICOS NO BRASIL ENTRE 2000 E 2021
Introdução: FIV (Vírus da imunodeficiência felina) é um vírus que desencadeia uma doença infectocontagiosa de risco, atingindo o sistema imune predispondo a doenças secundárias. De extrema importância para a clínica médica, o FIV desencadeia uma das doenças que mais o acomete felinos. A patogenia é relacionada com o ataque à células de defesa, os linfócitos T CD4+, debilitando o sistema imune do animal. A contaminação ocorre por meio de mordidas ou arranhões e isso termina aumentando a prevalência do vírus em machos errantes devido ao seu comportamento inato territorialista. Objetivo: O objetivo do trabalho foi trazer dados sobre a prevalência de FIV felina no Brasil. Material e métodos: Este é um estudo de revisão sistemática descritiva com enfoque retrospectivo dos dados epidemiológicos. Resultados: No Sul do país, a prevalência encontrada foi: Rio Grande do Sul 33,76% (2011) e RS 9,1 -15,7% (2014); Paraná 1% (2014-2018); Santa Catarina 7,65% (2019). Sudeste: São Paulo 2% (2000), 5,63% (2011) e 0,78% (2003-2011); Rio de Janeiro 10,67% (2019); Minas Gerais 5,8% (2007). Centro-Oeste: Goiás 2,77-12,5% (2017). Nordeste: Maranhão 10,83% (2014); Ceará 12,32% (2015-2018); Bahia 6% (2015). A conclusão é existe a escassez de estudos epidemiológicos sobre FIV de maneira regionalizada. Observa-se uma queda na prevalência de animais FIV positivos em São Paulo e em Goiás. A prevalência aparenta ser alta no Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Maranhão e Ceará. Maior prevalência encontrada de animais FIV positivos encontrar-se entre gatos macho. Conclusão: O vírus da imunodeficiência felina e da Leucemia Felina (FeLV) possuem um índice de coinfecção presente e a interação das duas retroviroses na imunidade do hospedeiro agrava os sinais clínicos e patogenia da doença.