{"title":"柏拉图《克拉提洛斯》中的辩证法和技术学","authors":"D. Furtado, F. Fortes","doi":"10.34019/2318-3446.2019.v7.23294","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Neste artigo, avaliamos a noção de tékhnē em três contextos do Crátilo, que nos permitem identificar três nuances associadas ao termo: 1. como um “saber fazer” por intermédio de um instrumento (388e-389a); 2. como posse de um saber noético, no âmbito da análise etimológica dessa palavra (414b-c) e 3. como a arte de representação das coisas através dos nomes (428a-440e). Nosso ponto é mostrar que tais sentidos não são estanques e fragmentários, mas decorrem do próprio movimento dialético deste diálogo.","PeriodicalId":386005,"journal":{"name":"Rónai – Revista de Estudos Clássicos e Tradutórios","volume":"72 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2019-10-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"O dialético e a tekhnología no Crátilo de Platão\",\"authors\":\"D. Furtado, F. Fortes\",\"doi\":\"10.34019/2318-3446.2019.v7.23294\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Neste artigo, avaliamos a noção de tékhnē em três contextos do Crátilo, que nos permitem identificar três nuances associadas ao termo: 1. como um “saber fazer” por intermédio de um instrumento (388e-389a); 2. como posse de um saber noético, no âmbito da análise etimológica dessa palavra (414b-c) e 3. como a arte de representação das coisas através dos nomes (428a-440e). Nosso ponto é mostrar que tais sentidos não são estanques e fragmentários, mas decorrem do próprio movimento dialético deste diálogo.\",\"PeriodicalId\":386005,\"journal\":{\"name\":\"Rónai – Revista de Estudos Clássicos e Tradutórios\",\"volume\":\"72 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2019-10-05\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Rónai – Revista de Estudos Clássicos e Tradutórios\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.34019/2318-3446.2019.v7.23294\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Rónai – Revista de Estudos Clássicos e Tradutórios","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.34019/2318-3446.2019.v7.23294","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Neste artigo, avaliamos a noção de tékhnē em três contextos do Crátilo, que nos permitem identificar três nuances associadas ao termo: 1. como um “saber fazer” por intermédio de um instrumento (388e-389a); 2. como posse de um saber noético, no âmbito da análise etimológica dessa palavra (414b-c) e 3. como a arte de representação das coisas através dos nomes (428a-440e). Nosso ponto é mostrar que tais sentidos não são estanques e fragmentários, mas decorrem do próprio movimento dialético deste diálogo.