Rosimar Conceição Rodrigues, L. Amaral, Ronaldo Santhiago Bonfim de Souza
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Ao final, alguns alunos disseram ter mais dificuldades para responder a Escala Resiliência, diante da compreensão de algumas perguntas semelhantes que denotavam sentido diferente. No geral, alegaram que as atividades foram “legais” para repensar, tentar melhorar alguns aspectos, conhecer melhor a si mesmos e suas famílias. O estágio na abordagem cognitiva aprimorou nossa perspectiva quanto à avaliação psicológica, culminando a percepção de que não se trata meramente de aplicações de testes, sendo apenas um dos instrumentos para a realização de um conjunto de possibilidades de ferramentas iniciais para uma construção terapêutica, constituída desde o primeiro contato com o paciente. Foi relevante perceber as representações de cada adolescente cogitando variadas interpretações e valores atribuídos a diferentes eventos. 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AVALIAÇÃO COGNITIVA DE ADOLESCENTES ATRAVÉS DA ESCALA RESILIÊNCIA E INVENTÁRIO DO CLIMA FAMILIAR
O relato refere-se ao estágio realizado no 5o período do curso de Psicologia da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) Divinópolis. Baseou-se no projeto “Avaliações cognitivas dos fatores de risco e proteção em adolescente, na região do centro-oeste mineiro”, objetivando avaliar uma amostra de alunos entre 12 e 17 anos de uma Escola Estadual (93 estudantes que participaram voluntariamente por meio de Termo de Consentimento Livre Esclarecido assinado pelos pais/ responsáveis); e realizar intervenções após os dados coletados, os quais seriam analisados posteriormente. Foram utilizados como instrumento a Escala Resiliência e o Inventário do Clima Familiar. A coleta de dados ocorreu de maio a junho de 2016. Ao final, alguns alunos disseram ter mais dificuldades para responder a Escala Resiliência, diante da compreensão de algumas perguntas semelhantes que denotavam sentido diferente. No geral, alegaram que as atividades foram “legais” para repensar, tentar melhorar alguns aspectos, conhecer melhor a si mesmos e suas famílias. O estágio na abordagem cognitiva aprimorou nossa perspectiva quanto à avaliação psicológica, culminando a percepção de que não se trata meramente de aplicações de testes, sendo apenas um dos instrumentos para a realização de um conjunto de possibilidades de ferramentas iniciais para uma construção terapêutica, constituída desde o primeiro contato com o paciente. Foi relevante perceber as representações de cada adolescente cogitando variadas interpretações e valores atribuídos a diferentes eventos. CAPÍTULO 10