A dependencia quimica e um assunto multifacetado e estudado por diferentes profissionais da saude, uma vez que o aumento de usuarios da substância do crack cresce a cada ano e vem desenvolvendo uma populacao consequentemente doentia, acercada de perdas em diferentes âmbitos da vida pessoal, profissional e social. Neste trabalho de investigacao teve-se como objetivo identificar as principais caracteristicas da personalidade dos sujeitos usuarios de crack, bem como avaliar as funcoes mentais superiores. Participaram da pesquisa sete sujeitos usuarios de crack que frequentavam um centro de atencao psicossocial do Meio-Oeste de Santa Catarina. Para a coleta dos dados, utilizaram-se os instrumentos psicologicos BFP, de Nunes, Hutz e Nunes (2010), cujo objetivo foi analisar o perfil da personalidade e o teste Neupsilin, de Fonseca, Salles e Parente (2009), que analisa as funcoes mentais superiores. A coleta ocorreu de forma individual em data pre-agendada com os usuarios. De modo geral, o grupo caracteriza-se por semelhancas na idade cronologica, estado civil, historico do uso, consequencias sofridas e religiosidade. Quanto as principais caracteristicas de personalidade, observou-se que os sujeitos demonstram escores altos frente as facetas. Como se trata de um teste psicometrico e eles tiveram o poder de escolher a resposta que julgaram encaixar com sua realidade, a sociabilidade e o item que mais apresentou declinio, indiciando dificuldade em se ressocializar no meio em que estao inseridos. No que se refere as funcoes cognitivas, percebeu-se a dificuldade em esferas da linguagem, fluencia verbal e resolucao de problemas como sobressalentes aos demais quesitos. Dessa forma, concluiu-se que os sujeitos tambem se assemelham por nao possuirem tomada de decisao, terem compulsao pela droga e falta de iniciativa diante das coordenadas da vida. Com o auxilio dos instrumentos psicologicos utilizados, denotou-se a dificuldade em realizar problemas situacionais, colocar-se verbalmente sobre determinadas situacoes e falta de iniciativa frente a tomada de decisao sobre aspectos pessoais.Palavras-chave: Dependencia quimica. Crack. Usuario de crack.
{"title":"PERFIL PSICOLÓGICO DE USUÁRIOS DE CRACK","authors":"B. Souza, Scheila Beatriz Sehnem","doi":"10.37885/200400016","DOIUrl":"https://doi.org/10.37885/200400016","url":null,"abstract":"A dependencia quimica e um assunto multifacetado e estudado por diferentes profissionais da saude, uma vez que o aumento de usuarios da substância do crack cresce a cada ano e vem desenvolvendo uma populacao consequentemente doentia, acercada de perdas em diferentes âmbitos da vida pessoal, profissional e social. Neste trabalho de investigacao teve-se como objetivo identificar as principais caracteristicas da personalidade dos sujeitos usuarios de crack, bem como avaliar as funcoes mentais superiores. Participaram da pesquisa sete sujeitos usuarios de crack que frequentavam um centro de atencao psicossocial do Meio-Oeste de Santa Catarina. Para a coleta dos dados, utilizaram-se os instrumentos psicologicos BFP, de Nunes, Hutz e Nunes (2010), cujo objetivo foi analisar o perfil da personalidade e o teste Neupsilin, de Fonseca, Salles e Parente (2009), que analisa as funcoes mentais superiores. A coleta ocorreu de forma individual em data pre-agendada com os usuarios. De modo geral, o grupo caracteriza-se por semelhancas na idade cronologica, estado civil, historico do uso, consequencias sofridas e religiosidade. Quanto as principais caracteristicas de personalidade, observou-se que os sujeitos demonstram escores altos frente as facetas. Como se trata de um teste psicometrico e eles tiveram o poder de escolher a resposta que julgaram encaixar com sua realidade, a sociabilidade e o item que mais apresentou declinio, indiciando dificuldade em se ressocializar no meio em que estao inseridos. No que se refere as funcoes cognitivas, percebeu-se a dificuldade em esferas da linguagem, fluencia verbal e resolucao de problemas como sobressalentes aos demais quesitos. Dessa forma, concluiu-se que os sujeitos tambem se assemelham por nao possuirem tomada de decisao, terem compulsao pela droga e falta de iniciativa diante das coordenadas da vida. Com o auxilio dos instrumentos psicologicos utilizados, denotou-se a dificuldade em realizar problemas situacionais, colocar-se verbalmente sobre determinadas situacoes e falta de iniciativa frente a tomada de decisao sobre aspectos pessoais.Palavras-chave: Dependencia quimica. Crack. Usuario de crack.","PeriodicalId":119833,"journal":{"name":"Psicologia: Desafios, Perspectivas e Possibilidades - Volume 1","volume":"464 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-11-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125817844","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Gabriel Henrique Da Silva Honório, Maria Adelaide Pessini
Este artigo apresenta o relato de experiência realizado como atividade obrigatória de estágio para a formação em Psicologia da UNIPAR, Universidade Paranaense e responde à proposta do Projeto “Espaço Estimular: inteligências múltiplas em alunos da educação especial com deficiência intelectual (D.I.)”. As atividades interventivas do estágio foram realizadas ao longo de oito meses do ano de dois mil e dezoito, junto a alunos com deficiência intelectual matriculados no ensino fundamental na modalidade de educação especial na Escola Municipal Drummond de Andrade, respondendo a demanda dialogada com os profissionais do estabelecimento, surgiu então a necessidade de um trabalho do psicólogo escolar/ educacional cujo objetivo foi proporcionar aos alunados um espaço que vise a estimulação das Inteligências Múltiplas. Por meio de métodos propostos por Gardner (2002) e Antunes (2014) através de jogos organizados por planos de ação, produziu-se um espaço que proporcionou ações psicoeducacionais para o desenvolvimento de habilidades. Observou-se, no decorrer do processo a identificação de facilidades e dificuldades em relação as habilidades nas Inteligências Múltiplas, o que faz supor que as intervenções contribuíram para as necessidades específicas diferenciada ao processo educacional e a articulação de saberes plurais às diferenças individuais dos alunos, de tal forma a auxiliar na emancipação, pensamento crítico e na coprodução dos alunados. CAPÍTULO 16
{"title":"ESPAÇO ESTIMULAR: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA COM ALUNOS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL E AS INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS","authors":"Gabriel Henrique Da Silva Honório, Maria Adelaide Pessini","doi":"10.37885/200400144","DOIUrl":"https://doi.org/10.37885/200400144","url":null,"abstract":"Este artigo apresenta o relato de experiência realizado como atividade obrigatória de estágio para a formação em Psicologia da UNIPAR, Universidade Paranaense e responde à proposta do Projeto “Espaço Estimular: inteligências múltiplas em alunos da educação especial com deficiência intelectual (D.I.)”. As atividades interventivas do estágio foram realizadas ao longo de oito meses do ano de dois mil e dezoito, junto a alunos com deficiência intelectual matriculados no ensino fundamental na modalidade de educação especial na Escola Municipal Drummond de Andrade, respondendo a demanda dialogada com os profissionais do estabelecimento, surgiu então a necessidade de um trabalho do psicólogo escolar/ educacional cujo objetivo foi proporcionar aos alunados um espaço que vise a estimulação das Inteligências Múltiplas. Por meio de métodos propostos por Gardner (2002) e Antunes (2014) através de jogos organizados por planos de ação, produziu-se um espaço que proporcionou ações psicoeducacionais para o desenvolvimento de habilidades. Observou-se, no decorrer do processo a identificação de facilidades e dificuldades em relação as habilidades nas Inteligências Múltiplas, o que faz supor que as intervenções contribuíram para as necessidades específicas diferenciada ao processo educacional e a articulação de saberes plurais às diferenças individuais dos alunos, de tal forma a auxiliar na emancipação, pensamento crítico e na coprodução dos alunados. CAPÍTULO 16","PeriodicalId":119833,"journal":{"name":"Psicologia: Desafios, Perspectivas e Possibilidades - Volume 1","volume":"11 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"1900-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115494078","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
O objetivo principal do capítulo é apresentar uma pesquisa que investigou a percepção de professores de Língua Portuguesa sobre distintos aspectos relativos a práticas pedagógicas que promovem a criatividade na escrita. Foram entrevistados 12 docentes do segundo ciclo do ensino fundamental. Os resultados revelaram ser a elaboração de textos pouco trabalhada pelos professores, tendo sido dadas como justificativas a falta de tempo gerada pelo número elevado de alunos e carga horária extensa. Um percentual expressivo de docentes considerou pouco criativas as produções textuais discentes, embora a quase totalidade tenha se avaliado como profissionais inventivos e apontado diversas estratégias para facilitar a escrita de textos criativos em sala de aula. Indicaram como fatores limitadores à expressão da criatividade nas produções textuais, elementos relacionados aos estudantes, professores e escola. Os resultados trazem implicações para a formação de professores de Língua Portuguesa no que diz respeito à criatividade na redação de textos em sala de aula. CAPÍTULO 27
{"title":"PERCEPÇÃO DE PROFESSORES DE LÍNGUA PORTUGUESA SOBRE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS QUE PROMOVEM A CRIATIVIDADE NA ESCRITA","authors":"Gláucia Madureira Lage e Moraes, E. Alencar","doi":"10.37885/200400169","DOIUrl":"https://doi.org/10.37885/200400169","url":null,"abstract":"O objetivo principal do capítulo é apresentar uma pesquisa que investigou a percepção de professores de Língua Portuguesa sobre distintos aspectos relativos a práticas pedagógicas que promovem a criatividade na escrita. Foram entrevistados 12 docentes do segundo ciclo do ensino fundamental. Os resultados revelaram ser a elaboração de textos pouco trabalhada pelos professores, tendo sido dadas como justificativas a falta de tempo gerada pelo número elevado de alunos e carga horária extensa. Um percentual expressivo de docentes considerou pouco criativas as produções textuais discentes, embora a quase totalidade tenha se avaliado como profissionais inventivos e apontado diversas estratégias para facilitar a escrita de textos criativos em sala de aula. Indicaram como fatores limitadores à expressão da criatividade nas produções textuais, elementos relacionados aos estudantes, professores e escola. Os resultados trazem implicações para a formação de professores de Língua Portuguesa no que diz respeito à criatividade na redação de textos em sala de aula. CAPÍTULO 27","PeriodicalId":119833,"journal":{"name":"Psicologia: Desafios, Perspectivas e Possibilidades - Volume 1","volume":"2 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"1900-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132551366","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Os EE (exercícios espirituais) são um instrumento de mudança, e quer passem por uma eleição de vida ou mesmo por um crescimento espiritual, neles está em jogo uma conversão, que é a versão teológica da mudança psíquica. Vividos “com grande ânimo e liberalidade”, levam sempre a experimentar uma humanidade, que implica uma transformação do ego, numa trama psíquica e espiritual, em diferentes níveis. Aquele que busca os EE traz, quer queira quer não, uma histórica psíquica que o condiciona, bloqueando ou libertando; fazer os EE é colocar essa sua história humana dentro desse itinerário que o transformará, integrando todas suas dimensões pessoais. Aquele que “dá os EE” acompanha aquele que “os faz” com enorme respeito à sua liberdade, oferecendo-lhe seu senso comum, seu realismo, seus conhecimentos, sua experiência, e contempla a viabilidade humana, consciente do mistério de Deus. A Psicologia aqui considerada não é um luxo e nem leva a um individualismo intimista; ela está a serviço da comunidade humana, pois não se esquece de que o exercitante dos EE é uma pessoa solidária, fruto e agente de uma história, que a chama a se libertar, mas vinculada a um povo, no seguimento de Jesus. CAPÍTULO 18
{"title":"EXERCÍCIOS ESPIRITUAIS DE INÁCIO DE LOYOLA E A PSICANÁLISE: UM DIÁLOGO POSSÍVEL","authors":"M. T. Rodrigues","doi":"10.37423/200200196","DOIUrl":"https://doi.org/10.37423/200200196","url":null,"abstract":"Os EE (exercícios espirituais) são um instrumento de mudança, e quer passem por uma eleição de vida ou mesmo por um crescimento espiritual, neles está em jogo uma conversão, que é a versão teológica da mudança psíquica. Vividos “com grande ânimo e liberalidade”, levam sempre a experimentar uma humanidade, que implica uma transformação do ego, numa trama psíquica e espiritual, em diferentes níveis. Aquele que busca os EE traz, quer queira quer não, uma histórica psíquica que o condiciona, bloqueando ou libertando; fazer os EE é colocar essa sua história humana dentro desse itinerário que o transformará, integrando todas suas dimensões pessoais. Aquele que “dá os EE” acompanha aquele que “os faz” com enorme respeito à sua liberdade, oferecendo-lhe seu senso comum, seu realismo, seus conhecimentos, sua experiência, e contempla a viabilidade humana, consciente do mistério de Deus. A Psicologia aqui considerada não é um luxo e nem leva a um individualismo intimista; ela está a serviço da comunidade humana, pois não se esquece de que o exercitante dos EE é uma pessoa solidária, fruto e agente de uma história, que a chama a se libertar, mas vinculada a um povo, no seguimento de Jesus. CAPÍTULO 18","PeriodicalId":119833,"journal":{"name":"Psicologia: Desafios, Perspectivas e Possibilidades - Volume 1","volume":"40 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"1900-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"134232762","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Atualmente, existe um crescente número de estudos voltados para questões relacionadas ao abigeato, porém, não se encontra nenhum artigo científico sobre os sentimentos e danos psicológicos causados nos produtores que perdem reses para os abigeatários ou/e que precisam sacrificar animais mutilados. O objetivo foi analisar as vivências causadas pelo abigeato, em produtores rurais da cidade de São Francisco de Assis/RS. O tipo de pesquisa utilizado foi qualitativo, de cunho descritivo e exploratório, com delineamento estudo de caso múltiplo. Foram entrevistados 4 produtores rurais pecuaristas da cidade de São Francisco de Assis/RS, que já foram vítimas de abigeato. Os dados foram analisados através da análise de conteúdo e evidenciaram que o dano mais significativo recorrente do abigeato é o financeiro, mas que existem marcas ocultas que rondam aqueles que já foram vitimados, como o medo e a insegurança. Há uma descrença na resolutividade do problema por parte da polícia, já que os números de roubos sem solução são crescentes. Também constatou-se que não há diferença entre ter mais ou menos reses, eles são lesados da mesma maneira, independente da sua classificação rural. CAPÍTULO 8
目前,越来越多的研究集中在与阿比盖特有关的问题上,然而,没有科学文章描述那些将牛卖给阿比盖特或/和需要牺牲残害动物的生产者的感受和心理伤害。目的是分析阿比盖托在sao Francisco de Assis/RS市农民中引起的经验。所使用的研究类型是定性的、描述性的和探索性的,并设计了多个案例研究。我们采访了来自sao Francisco de Assis/RS市的4名农民,他们已经是阿比盖托的受害者。通过内容分析对数据进行分析,结果表明,阿比盖托最显著的经常性损害是经济上的,但隐藏的品牌围绕着那些已经成为受害者的人,如恐惧和不安全感。随着未解决的盗窃案数量的增加,人们对警方解决这个问题的能力产生了怀疑。研究还发现,饲养多牛和少牛之间没有区别,无论它们的农村分类如何,它们都以同样的方式受到伤害。第八章
{"title":"AS VIVÊNCIAS DE PRODUTORES RURAIS DA CIDADE DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS/RS QUE SOFRERAM ABIGEATO","authors":"Débora Irion Bolzan, Giana Bernardi Brum Vendruscolo","doi":"10.37885/200400027","DOIUrl":"https://doi.org/10.37885/200400027","url":null,"abstract":"Atualmente, existe um crescente número de estudos voltados para questões relacionadas ao abigeato, porém, não se encontra nenhum artigo científico sobre os sentimentos e danos psicológicos causados nos produtores que perdem reses para os abigeatários ou/e que precisam sacrificar animais mutilados. O objetivo foi analisar as vivências causadas pelo abigeato, em produtores rurais da cidade de São Francisco de Assis/RS. O tipo de pesquisa utilizado foi qualitativo, de cunho descritivo e exploratório, com delineamento estudo de caso múltiplo. Foram entrevistados 4 produtores rurais pecuaristas da cidade de São Francisco de Assis/RS, que já foram vítimas de abigeato. Os dados foram analisados através da análise de conteúdo e evidenciaram que o dano mais significativo recorrente do abigeato é o financeiro, mas que existem marcas ocultas que rondam aqueles que já foram vitimados, como o medo e a insegurança. Há uma descrença na resolutividade do problema por parte da polícia, já que os números de roubos sem solução são crescentes. Também constatou-se que não há diferença entre ter mais ou menos reses, eles são lesados da mesma maneira, independente da sua classificação rural. CAPÍTULO 8","PeriodicalId":119833,"journal":{"name":"Psicologia: Desafios, Perspectivas e Possibilidades - Volume 1","volume":"10 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"1900-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"120947248","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Ana Paula Parise Malavolta, Andressa Bittencourt Flores, Nitheli Cardoso Bissaco, Thayara Carlosso Irion
O presente artigo tem como objetivo apresentar considerações sobre o lugar e a implicação das figuras parentais na vida de uma criança que adentra para o espaço da Educação Infantil. Para isso, compartilhamos nesta escrita por meio da perspectiva do Ensaio (LARROSA, 2003) a construção de uma prática educacional grupal com pais e/ou responsáveis de crianças que se apresentam inseridas no contexto de escolas de Educação Infantil na cidade de Santiago/ RS, com intuito de apontar meios de reflexão acerca da infância e do ser criança. Nesse percurso, percebemos que no processo de encontros, trocas e gestos, as relações entre famílias e escola apresentam-se como arranjos fundamentais para a composição de espaços de potência, amparo e sustentação para que as crianças, possam sentirem-se seguras em suas composições singulares. CAPÍTULO 4
{"title":"A CRIANÇA, A FAMÍLIA E A ESCOLA: A POTÊNCIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL","authors":"Ana Paula Parise Malavolta, Andressa Bittencourt Flores, Nitheli Cardoso Bissaco, Thayara Carlosso Irion","doi":"10.37885/200400143","DOIUrl":"https://doi.org/10.37885/200400143","url":null,"abstract":"O presente artigo tem como objetivo apresentar considerações sobre o lugar e a implicação das figuras parentais na vida de uma criança que adentra para o espaço da Educação Infantil. Para isso, compartilhamos nesta escrita por meio da perspectiva do Ensaio (LARROSA, 2003) a construção de uma prática educacional grupal com pais e/ou responsáveis de crianças que se apresentam inseridas no contexto de escolas de Educação Infantil na cidade de Santiago/ RS, com intuito de apontar meios de reflexão acerca da infância e do ser criança. Nesse percurso, percebemos que no processo de encontros, trocas e gestos, as relações entre famílias e escola apresentam-se como arranjos fundamentais para a composição de espaços de potência, amparo e sustentação para que as crianças, possam sentirem-se seguras em suas composições singulares. CAPÍTULO 4","PeriodicalId":119833,"journal":{"name":"Psicologia: Desafios, Perspectivas e Possibilidades - Volume 1","volume":"38 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"1900-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127739995","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
A longevidade é realidade vivida hoje por um número crescente de pessoas ao redor do mundo. Nessa vivência, a Organização Mundial de Saúde (OMS-WHO, 2002) aconselha a prática da atividade física, como um dos fatores que contribui para a qualidade de vida de idosos. Entretanto, a atividade física contribui apenas como um dos fatores responsáveis pelo envelhecer com saúde. O envelhecer bem também depende de um cuidar de si, vencer a solidão com novas redes, cultivar a autoestima, livrar-se de crenças negativas, sanear as cicatrizes da alma que nos impedem de ser felizes, além de uma alimentação saudável e acesso à oportunidades. Este estudo foi tema de dissertação de mestrado da primeira autora, sob a orientação da segunda e, numa abordagem qualitativa de Estudo de Casos, focalizou 06 (seis) seniores com mais de 60 anos que encontraram formas de manter-se ativos na longevidade praticando maratonas. Os aspectos motivacionais, os sentimentos e os resultados percebidos e presentes nos contextos, pessoal, familiar e social dessas pessoas, antes e depois da prática da corrida e participação em maratonas foram apreciados nas mudanças que ocorreram na qualidade de vida desses participantes. CAPÍTULO 30
{"title":"PRÁTICA DE MARATONAS NA LONGEVIDADE: OLHANDO PARA A AUTOESTIMA","authors":"M. G. D. A. Moreira, C. M. D. O. Cerveny","doi":"10.37885/200400163","DOIUrl":"https://doi.org/10.37885/200400163","url":null,"abstract":"A longevidade é realidade vivida hoje por um número crescente de pessoas ao redor do mundo. Nessa vivência, a Organização Mundial de Saúde (OMS-WHO, 2002) aconselha a prática da atividade física, como um dos fatores que contribui para a qualidade de vida de idosos. Entretanto, a atividade física contribui apenas como um dos fatores responsáveis pelo envelhecer com saúde. O envelhecer bem também depende de um cuidar de si, vencer a solidão com novas redes, cultivar a autoestima, livrar-se de crenças negativas, sanear as cicatrizes da alma que nos impedem de ser felizes, além de uma alimentação saudável e acesso à oportunidades. Este estudo foi tema de dissertação de mestrado da primeira autora, sob a orientação da segunda e, numa abordagem qualitativa de Estudo de Casos, focalizou 06 (seis) seniores com mais de 60 anos que encontraram formas de manter-se ativos na longevidade praticando maratonas. Os aspectos motivacionais, os sentimentos e os resultados percebidos e presentes nos contextos, pessoal, familiar e social dessas pessoas, antes e depois da prática da corrida e participação em maratonas foram apreciados nas mudanças que ocorreram na qualidade de vida desses participantes. CAPÍTULO 30","PeriodicalId":119833,"journal":{"name":"Psicologia: Desafios, Perspectivas e Possibilidades - Volume 1","volume":"7 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"1900-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"124554365","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Através da revolução tecnológica ocorrida nos últimos anos, o mundo tem passado por muitas mudanças. A tecnologia propiciou relações mais “flexíveis”, encurtou a distância e o tempo, abrindo espaço para o trabalho à distância de qualquer parte do mundo, como é o caso do teletrabalho, inclusive da sua própria casa, o chamado teletrabalho home-office. Todas essas mudanças no jeito de se trabalhar exigem adaptações dos trabalhadores, e por esse motivo o tema se torna tão importante, pois é necessário entender quais são as implicações desse novo jeito de se trabalhar para a subjetividade do trabalhador. Dessa forma, esse capitulo terá o objetivo de fazer uma breve discussão de quais são as possíveis consequências do modelo de teletrabalho home-office para a subjetividade do trabalhador e consequentemente para sua saúde mental. Essa discussão será feita à luz da psicossociologia, que se preocupa em investigar os processos de engendramento do psíquico e do social em uma perspectiva necessariamente pluridisciplinar, enfatizando os processos criativos e construtivos do sujeito, sua capacidade de mobilização, de agir frente as situações de trabalho. O texto também questiona se as condições desse trabalho está contribuindo para a formação de um trabalhador com a subjetividade fortalecida, capaz de ser um potente agente de transformação e capaz de construir sentido para o seu fazer; ou se em vez disso, se as condições do trabalho home-office, podem estar contribuindo para um fazer individualista e solitário, visto que é um trabalho feito a partir de casa (distante da organização) e tem suas relações interpessoais mediadas pela tecnologia. CAPÍTULO 33
{"title":"TRABALHO HOME-OFFICE: POSSÍVEIS IMPLICAÇÕES À SUBJETIVIDADE DO TRABALHADOR","authors":"T. N. M. Coneglian, G. Silva","doi":"10.37885/200400154","DOIUrl":"https://doi.org/10.37885/200400154","url":null,"abstract":"Através da revolução tecnológica ocorrida nos últimos anos, o mundo tem passado por muitas mudanças. A tecnologia propiciou relações mais “flexíveis”, encurtou a distância e o tempo, abrindo espaço para o trabalho à distância de qualquer parte do mundo, como é o caso do teletrabalho, inclusive da sua própria casa, o chamado teletrabalho home-office. Todas essas mudanças no jeito de se trabalhar exigem adaptações dos trabalhadores, e por esse motivo o tema se torna tão importante, pois é necessário entender quais são as implicações desse novo jeito de se trabalhar para a subjetividade do trabalhador. Dessa forma, esse capitulo terá o objetivo de fazer uma breve discussão de quais são as possíveis consequências do modelo de teletrabalho home-office para a subjetividade do trabalhador e consequentemente para sua saúde mental. Essa discussão será feita à luz da psicossociologia, que se preocupa em investigar os processos de engendramento do psíquico e do social em uma perspectiva necessariamente pluridisciplinar, enfatizando os processos criativos e construtivos do sujeito, sua capacidade de mobilização, de agir frente as situações de trabalho. O texto também questiona se as condições desse trabalho está contribuindo para a formação de um trabalhador com a subjetividade fortalecida, capaz de ser um potente agente de transformação e capaz de construir sentido para o seu fazer; ou se em vez disso, se as condições do trabalho home-office, podem estar contribuindo para um fazer individualista e solitário, visto que é um trabalho feito a partir de casa (distante da organização) e tem suas relações interpessoais mediadas pela tecnologia. CAPÍTULO 33","PeriodicalId":119833,"journal":{"name":"Psicologia: Desafios, Perspectivas e Possibilidades - Volume 1","volume":"42 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"1900-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114793479","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
C. Cobalchini, Bruna Fernanda Alves, L. Silva, Thiago Bellei De Lima
O envelhecimento é realidade mundial, assim como a tecnologia, relacionada à informatização e à internet, tem tomado espaço nas mais diversas relações cotidianas e na prestação de serviços. Através de uma revisão de literatura, o artigo teve como objetivo compreender como a tecnologia beneficia os idosos, e se ela é um fator protetivo de socialização para que ele possa manter contato com outras gerações. O envelhecimento é alvo ainda de representação pejorativa por parte de outros segmentos etários, ao mesmo tempo que tem se apresentado, em virtude do aumento de longevidade, uma oportunidade para ampliação de aprendizagens. E as universidades abertas para terceira idade, ao lado da necessidade de atualização para acesso a serviços, têm se configurado num espaço privilegiado para estimulação de processos cognitivos, atividades físicas e socialização. Na abordagem histórico cultural, na qual a mediação cultural e a interação social são motores do desenvolvimento, compreende-se a manutenção das situações de aprendizagem, assim como a socialização, fatores primordiais para o envelhecimento saudável. A aprendizagem de recursos por meio da informática ao mesmo tempo que insere o idoso no mundo digital, pela ampliação de conhecimento, também estimula seus processos cognitivos e promove mais interações sociais, com grupos, familiares. E a intergeracionalidade tem se apresentado como outra dimensão nutrida de modo a incentivar a aprendizagem e a inclusão social do idoso. CAPÍTULO 21
{"title":"IDOSO E TECNOLOGIA: APRENDIZAGEM E SOCIALIZAÇÃO COMO FATORES PROTETIVOS PARA UM ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL","authors":"C. Cobalchini, Bruna Fernanda Alves, L. Silva, Thiago Bellei De Lima","doi":"10.37885/200400134","DOIUrl":"https://doi.org/10.37885/200400134","url":null,"abstract":"O envelhecimento é realidade mundial, assim como a tecnologia, relacionada à informatização e à internet, tem tomado espaço nas mais diversas relações cotidianas e na prestação de serviços. Através de uma revisão de literatura, o artigo teve como objetivo compreender como a tecnologia beneficia os idosos, e se ela é um fator protetivo de socialização para que ele possa manter contato com outras gerações. O envelhecimento é alvo ainda de representação pejorativa por parte de outros segmentos etários, ao mesmo tempo que tem se apresentado, em virtude do aumento de longevidade, uma oportunidade para ampliação de aprendizagens. E as universidades abertas para terceira idade, ao lado da necessidade de atualização para acesso a serviços, têm se configurado num espaço privilegiado para estimulação de processos cognitivos, atividades físicas e socialização. Na abordagem histórico cultural, na qual a mediação cultural e a interação social são motores do desenvolvimento, compreende-se a manutenção das situações de aprendizagem, assim como a socialização, fatores primordiais para o envelhecimento saudável. A aprendizagem de recursos por meio da informática ao mesmo tempo que insere o idoso no mundo digital, pela ampliação de conhecimento, também estimula seus processos cognitivos e promove mais interações sociais, com grupos, familiares. E a intergeracionalidade tem se apresentado como outra dimensão nutrida de modo a incentivar a aprendizagem e a inclusão social do idoso. CAPÍTULO 21","PeriodicalId":119833,"journal":{"name":"Psicologia: Desafios, Perspectivas e Possibilidades - Volume 1","volume":"118 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"1900-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"124526934","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
O estudo da criminalidade, do encarceramento e das consequências dele na saúde mental dos apenados tem exigido que a prática do profissional psicólogo se adeque a um setting totalmente diferente do consultório particular. Considerando esta importância conceitual para a prática clínica, e que atualmente a psicologia encontra-se inserida no contexto de atendimentos no sistema prisional, considerase relevante levantar a hipótese sobre a possível existência de um tipo de contratransferência específica nesse caso. Para tanto, descreve-se como ocorre o trabalho de um psicólogo em uma penitenciária. Em seguida são expostos pontos que mostram a especificidade da contratransferência no contexto prisional, expondo suas particularidades, características e possível manejo. Entre essas características, tem-se que, devido a todos os atendimentos serem escoltados por um agente penitenciário, as projeções e introjeções do psicólogo incidem sobre esses dois personagens, saindo, então, da tradicional relação dual que ocorre nos consultórios particulares, para uma relação triangular. Contratransferencialmente, o escoltante e a estrutura da segurança pública que gerencia a penitenciária tornam-se depositários da projeção do superego, pressionando o psicólogo, de forma inconsciente; e o paciente-apenado-criminoso torna-se depositário da projeção do id do profissional, que se verá defrontado a seu lado instintivo primitivo; restando ele próprio como ego-mediador entre esses dois eixos contratransferenciais.Manejar tal contratransferência torna-se de suma importância em uma instituição muitas vezes hostil à prática psicológica e na qual o sofrimento humano se revela de forma dramaticamente crua. CAPÍTULO 3
{"title":"A CONTRATRANSFERÊNCIA NA PRÁTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO ATUANTE NO SISTEMA PRISIONAL","authors":"D. Mantovani","doi":"10.37885/200400171","DOIUrl":"https://doi.org/10.37885/200400171","url":null,"abstract":"O estudo da criminalidade, do encarceramento e das consequências dele na saúde mental dos apenados tem exigido que a prática do profissional psicólogo se adeque a um setting totalmente diferente do consultório particular. Considerando esta importância conceitual para a prática clínica, e que atualmente a psicologia encontra-se inserida no contexto de atendimentos no sistema prisional, considerase relevante levantar a hipótese sobre a possível existência de um tipo de contratransferência específica nesse caso. Para tanto, descreve-se como ocorre o trabalho de um psicólogo em uma penitenciária. Em seguida são expostos pontos que mostram a especificidade da contratransferência no contexto prisional, expondo suas particularidades, características e possível manejo. Entre essas características, tem-se que, devido a todos os atendimentos serem escoltados por um agente penitenciário, as projeções e introjeções do psicólogo incidem sobre esses dois personagens, saindo, então, da tradicional relação dual que ocorre nos consultórios particulares, para uma relação triangular. Contratransferencialmente, o escoltante e a estrutura da segurança pública que gerencia a penitenciária tornam-se depositários da projeção do superego, pressionando o psicólogo, de forma inconsciente; e o paciente-apenado-criminoso torna-se depositário da projeção do id do profissional, que se verá defrontado a seu lado instintivo primitivo; restando ele próprio como ego-mediador entre esses dois eixos contratransferenciais.Manejar tal contratransferência torna-se de suma importância em uma instituição muitas vezes hostil à prática psicológica e na qual o sofrimento humano se revela de forma dramaticamente crua. CAPÍTULO 3","PeriodicalId":119833,"journal":{"name":"Psicologia: Desafios, Perspectivas e Possibilidades - Volume 1","volume":"32 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"1900-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"117336299","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}